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6ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro revela que cerca de 22% das empresas não possuem área estruturada de prevenção de perdas

Estudo realizado pelo Grupo de Prevenção de Perdas do Provar - Programa de Administração do Varejo em parceria com a Canal Varejo, a ABRAS, a Fundação ABRAS e a ACNielsen apresenta aos executivos dados comparativos sobre os programas de prevenção de perdas adotados pelas empresas, bem como as tendências para o setor.

No varejo, vale a máxima “é melhor prevenir do que remediar”, especialmente no que diz respeito ao gerenciamento de perdas. E nada mais eficiente do que estruturar um departamento que cuide especialmente disso. Porém, cerca de 22% das lojas ainda não organizaram esta área na empresa. Isto é o que indica a 6ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada pelo Grupo de Prevenção de Perdas do Provar/FIA - Programa de Administração do Varejo da FIA – Fundação Instituto de Administração, em parceria com a Canal Varejo – Consultoria: Mercado de Bens e Serviços. A iniciativa conta com a parceria de instituições como a ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, Fundação ABRAS e também da ACNielsen. Focada nas perdas ocorridas nos pontos de venda (PDV), a pesquisa considera os produtos que foram adquiridos pelo varejista, mas que não foram vendidos ao consumidor final, por terem sido danificados ou furtados.

Segundo os dados recém-apurados, 28% das perdas do varejo são causadas por furto interno, seguidas por quebra operacional, 25%. “Este resultado significativo registra o crescimento do percentual, ocorrido entre 2004 e 2005”, afirma o professor Claudio Felisoni, coordenador geral do Provar/FIA. “Em compensação, em função dos investimentos realizados pelo setor, houve uma redução dos percentuais referentes aos erros administrativos e fornecedores. Isto já pode ser considerado um avanço”, acrescenta o pesquisador.

Vale lembrar que, as fontes de perdas divergem em importância de acordo com o segmento. Por exemplo, para o varejo supermercadista, nesta última pesquisa, observou-se uma elevação do índice de perdas associado ao crescimento da perda com perecíveis. Os perecíveis responderam por 56,4% das perdas totais, sendo a quebra operacional a principal causa de perda. Já no geral, um dado impressionante é que 53% das perdas não são identificadas. “Atualmente, um dos principais desafios dos varejistas é a identificação das reais causas das perdas”, explica Felisoni. “Somente com esta informação em mãos, será possível otimizar recursos humanos e financeiros na prevenção”, alerta o pesquisador. Comparando estes dados em relação ao período anterior, houve um aumento no índice das perdas identificadas, hoje, saltando de 42%, em 2004, para 47% em 2005.

A pesquisa revela também que a estimativa, e não o registro periódico, ainda é o método mais utilizado pela empresas para a definição dos percentuais das perdas. Com exceção da quebra operacional, que é passível de identificação no momento em que ocorre, as demais são definidas a partir de registros de ocorrências passadas e/ou dados empíricos. “Aqui está outro tema que merece atenção”, esclarece Felisoni. “O registro periódico e criterioso vai ajudar na implementação de medidas corretivas apropriadas. Baseadas em causas concretas”, aponta o professor. Por outro lado, na avaliação se destaca a crescente preocupação das empresas com o fator humano como aspecto crítico para a eficácia de qualquer programa de Prevenção de Perdas.

Para os pesquisadores do GPP-Provar/FIA, a avaliação é um instrumento importante para mensurar o impacto financeiro das perdas para o negócio do varejista. Além disso, os dados servem de referência aos executivos do setor, permitindo a comparação das diferentes estratégias e programas para prevenção de perdas, além de apontar novas tendências. Para tornar os dados levantados comparáveis entre as empresas, o GPP-Provar/FIA apura o índice de perdas dividindo o valor das perdas a preço de custo pelo valor do faturamento líquido. Este índice consegue mensurar o real impacto financeiro das perdas para o negócio do varejista e ainda permite o acompanhamento da evolução das mesmas ao longo do tempo.

Nesta 6ª avaliação, participaram 36 empresas varejistas dos setores supermercadista, eletro-eletrônicos, entre outros segmentos. Das empresas avaliadas, 53,4% são da Região Sudeste, 25,5% da Região Nordeste, 12,8% da Região Sul, 5% da Região Centro-Oeste e 3,2% da Região Norte. Foram considerados dados de 2005.

Perfil do Canal Varejo: Consultoria - Mercado de Bens e Serviços foi criada em 2003, por professores da equipe técnica do Provar - Programa de Administração de Varejo, com o objetivo de promover pesquisas, oferecer treinamentos e realizar consultorias para o setor de varejo de bens e serviços. O estreito relacionamento da Canal Varejo com o ambiente acadêmico, permite o desenvolvimento de trabalhos apoiados no estado da arte do conhecimento sobre distribuição e mercado de consumo. Contando com técnicos com Mestrado e Doutorado e parcerias internacionais, a Canal Varejo oferece para as empresas clientes um amplo conjunto de serviços orientados para a estruturação e solução de problemas.

Perfil do Provar: Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA) foi criado em 1992 com o objetivo de promover pesquisas e oferecer treinamento para o setor, que é um dos maiores do terciário da economia brasileira e grande empregador da mão-de-obra. O propósito do programa é manter uma estreita parceria entre acadêmicos e executivos de organizações ligadas direta ou indiretamente ao varejo, à distribuição, aos serviços e ao mercado de consumo. O programa também tem por objetivo promover pesquisas, estudos, publicação, consultoria e treinamento para o setor de varejo de bens e serviços. Consolidado como o maior centro acadêmico de investigação nas áreas do varejo e mercado de consumo do Brasil, o Provar envolve a participação regular de mais de cinqüenta professores, vinte pesquisadores em caráter permanente, além de alunos do mestrado e doutorado da FEA/USP. Sob sua supervisão já foram realizados mais de 5 mil horas por ano de programas de treinamento, bem como projetos de consultoria e educação no Brasil e na América Latina (México, Chile e Argentina), tendo registrado em 2005 o treinamento de mais de três mil profissionais.

Perfil da FIA: Eleita, pelo segundo ano consecutivo, a melhor Escola de Negócios do Brasil (Ranking Revista Você S/A), a FIA (Fundação Instituto de Administração), um dos mais tradicionais centros educacionais do país, possui 25 anos de atuação no setor. A entidade, credenciada junto ao MEC (Ministério da Educação), atua em três frentes: consultoria, pesquisa e educação, capacitando-a para desenvolver estudos e prestar serviços nos mais variados campos de especialização da Administração. Nesse período, foram atendidas mais de 850 empresas da iniciativa privada nacional e multinacional (48%), empresas do setor público e organizações da administração pública direta (40%), e associações de classe e entidades da sociedade civil (12%).

A FIA oferece 14 programas de MBAs com renomados professores e conteúdo atualizado com as tendências e necessidades de mercado. São cursos que vão desde Administração de Projetos, Banking, Comércio Internacional até Gestão e Empreendedorismo Social, Marketing de Serviços, Varejo, entre outros. Ao todo 56 professores atuam como coordenadores de projetos.

Todos os MBAs disponibilizados pela instituição alcançaram credenciamento junto à The Association of MBAs (AMBA), sediada na Inglaterra, que referencia diversas escolas de negócios pelo mundo. Outro reconhecimento importante foi fornecido pelo jornal britânico Financial Times. A FIA é a única escola de negócios do país a figurar no ranking Executive MBAs, publicado pelo Financial Times.

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