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31/07/2014 - 08:39

45% dos empresários têxteis acreditam que diminuirão sua produção em julho, diz Abit


Pesquisa de Conjuntura da Abit também mostra que para 57% dos entrevistados a produção ficou abaixo do esperado em junho.

A Pesquisa Conjuntural da Abit identificou que a confiança dos empresários do setor está em queda. A expectativa de 45% dos empresários é de que haja queda na produção, no mês de julho. Já 38% dos entrevistados acreditam na manutenção do nível de produção.

A seguir outros dados da Pesquisa: .No mês de junho.: Produção: ficou abaixo do esperado para 57% dos empresários e no nível esperado para 41% deles.

Vendas: 70% dos entrevistados disseram que elas ficaram abaixo do esperado e 8% informaram que elas foram um pouco maiores que o desejado.

Emprego: a grande maioria (72%) dos respondentes tem uma visão positiva e dizem que o nível de emprego no mês de junho ficou dentro do esperado. Para 28%, entretanto, este nível ficou abaixo das expectativas.

Produtividade: 55% dos empresários acreditam que ela tenha ficado abaixo do previsto e 6% disseram que ela foi um pouco maior que a expectativa.

Investimento: 44% dos entrevistados disseram que o investimento ficou abaixo do esperado para o mês e 50% deles informaram que mantiveram os investimentos dentro do esperado.

. Expectativa para julho: a expectativa de produção para o mês de julho, para 45% dos empresários têxteis, é de queda. Já para 38% dos entrevistados, o nível de produção deverá ser mantido.

. Expectativa para julho e agosto: a expectativa de vendas para os próximos 60 dias – julho e agosto – para 40% dos entrevistados é de aumento, enquanto que, 34% dos empresários têxteis acreditam que o indicador se manterá abaixo do esperado.

A pesquisa - O grupo entrevistado é composto por industriais das áreas de fiação (12%), tecelagem (25%), malharia (4%), beneficiamento (8%), fabricantes de vestuário (27%), meias e acessórios (2%), outros itens (4%), além de comerciantes de produtos têxteis e de confecção (16%).

"O objetivo dessa Pesquisa Conjuntural é ter um termômetro qualitativo da expectativa do empresário do setor. Na medida em que for se consolidando um histórico será uma ferramenta para nos ajudar a interpretar melhor as informações macroeconômicas de órgãos oficiais", diz o presidente da Abit, Rafael Cervone.

Números do setor têxtil e de confecção brasileiro em junho.: Balança comercial: nos primeiros seis meses do ano (janeiro a junho), somente as importações de vestuário apresentaram aumento de 6,03%, em valor, comparativamente com o mesmo período em 2013. Em volume, o aumento de roupas importadas de janeiro a maio foi de 1,87%, segundo dados do MDIC.

Já as importações totais de têxteis e confeccionados, entre janeiro e junho deste ano, cresceram 2,2% em valor, saltando de US$ 3,3 bilhões para R$ 3,4 bilhões. Já as exportações diminuíram 8,2%, em valor, passando de US$ 642 milhões para 589 milhões, se comparado com o mesmo período de 2013. O déficit na balança comercial no período aumentou em 4,67% em relação ao mesmo período de 2013.

Em junho, as importações de têxteis e confeccionados tiveram uma queda de 5,36%, em valor, caindo de US$ 474 milhões para US$ 448 milhões, se comparado a junho de 2013. As exportações também apresentaram um recuo de 11,26, passando de US$ 99 milhões para US$ 88 milhões. O déficit da balança comercial também diminuiu 3,79%.

Produção Física: de janeiro a maio desse ano, a produção brasileira do segmento de vestuário teve queda de 0,8% em relação ao mesmo período de 2013, segundo dados do IBGE. No segmento têxtil também houve uma queda de 6,3% no acumulado do ano.

No mês de maio, a produção brasileira do setor têxtil cresceu 1,3% e a do segmento de vestuário manteve-se inalterada, em relação ao mês anterior (abril de 2014).Se comparada a produção de maio de 2014 com maio de 2013, a produção física da indústria do vestuário teve queda de 3,4% e a do segmento têxtil queda 4,2%.

Varejo (dados IBGE): em maio, o volume de vendas de produtos têxteis e de vestuário teve aumento de 1,9% e a Receita Nominal cresceu 7%, se comparados ao mesmo período do ano anterior.

Já no acumulado do ano (janeiro – maio), o volume de vendas no setor caiu 0,4% e a Receita Nominal aumentou 4,7%, se comparado à janeiro-maio de 2013.

No comparativo entre maio de 2014 e abril de 2014 o volume de vendas cresceu 0,48% e a Receita Nominal apresentou crescimento de 0,76%. (Dados com ajuste sazonal).

Emprego (CAGED): o saldo entre contratações e demissões na indústria têxtil e de confecção (somente de empregados com carteira assinada), em junho, foi de -2.010 contra 1.873.

Nos primeiros seis meses do ano (janeiro a junho), o saldo de emprego ficou em 15.752 frente aos 30.447 de janeiro a abril de 2013.

No acumulado (julho de 2013 a junho 2014), o saldo de empregos ficou negativo em 10.734, enquanto que no período de julho de 2012 a junho de 2013, o saldo foi de 13.571.

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