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31/07/2014 - 09:11

Resultados do 1S14 “Back in the Race” registra faturamento do Grupo em 27,6 bilhões de euros


Desafios significativos no segundo semestre dentro do plano estratégico da PSA Peugeot Citroën.

O faturamento do Grupo foi de 27,6 bilhões de euros, e de 18,6 bilhões de euros para a Divisão Automotiva, estável em relação ao primeiro semestre de 2013. O Resultado Operacional registrou um forte crescimento, de 477 milhões de euros para o Grupo e de 7 milhões de euros para a Divisão Automotiva. O Fluxo de Caixa Livre (Free cash-flow) foi positivo, com 1,514 bilhão de euros. Excluindo-se os elementos extraordinários (130 milhões de euros de cessões imobiliárias) e as despesas de reestruturação (-283 milhões de euros), o fluxo de caixa livre operacional fica em 1,667 bilhão de euros.

Esses resultados ilustram as primeiras realizações do plano estratégico « Back in the Race », em termos de fixação dos preços e de melhoria da competitividade, com destaque para o fato de o Grupo ter conseguido baixar seu limiar de rentabilidade. No plano internacional, o crescimento na China continua com sucesso, e o Grupo reduziu os prejuízos na América Latina e na Rússia.

Os desafios e os riscos perduram, no entanto, no segundo semestre, especialmente devido às incertezas nos países emergentes, à persistência da situação cambial desfavorável, à tímida recuperação do mercado da França, aos impactos sobre a rentabilidade provocados pela passagem à norma Euro 6.2 e aos maiores riscos de fornecimento de nossas fábricas.

« Graças ao empenho de todos os colaboradores do Grupo em apoio ao plano estratégico « Back in the Race », a PSA Peugeot Citroën pode colher os primeiros frutos de sua transformação. No entanto, manteremos o rigor e a concentração na execução de nosso plano, até que a recuperação do Grupo esteja concluída » declarou Carlos Tavares, presidente Mundial de PSA Peugeot Citroën.

No primeiro semestre de 2014, o faturamento do Grupo foi de 27,616 bilhões de euros, estável em relação ao faturamento do primeiro semestre de 2013. O faturamento da divisão Automotiva fechou em 18,610 bilhões de euros, igualmente estável em comparação com o primeiro semestre de 2013, pois o mix de produtos e o efeito dos preços, ambos positivos, não compensaram a variação cambial extremamente negativa.

O resultado operacional do Grupo alcançou 477 milhões de euros, ante -100 milhões de euros1 no primeiro semestre de 2013. O resultado operacional da divisão Automotiva elevou-se a 7 milhões de euros, ante -538 milhões de euros2 no mesmo período de 2013, favorecido por um efeito positivo do mix de produtos e dos preços e refletindo o sucesso dos lançamentos recentes das três marcas - Peugeot, Citroën e DS - e a política de fixação de preços. Ele também corresponde à continuidade da política de redução dos custos fixos.

Esses efeitos vêm compensar o impacto negativo do câmbio, de -251 milhões de euros. Com a quota-parte do Grupo nos resultados pro forma de suas Joint Ventures DPCA e CAPSA no primeiro semestre, o resultado operacional Automotivo seria positivo, com 128 milhões de euros.

Os produtos e encargos operacionais não correntes totalizaram -100 milhões de euros, principalmente em decorrência das despesas de reestruturação da divisão Automotiva.

. 1 Reprocessado em aplicação da IFRS 10, IFRS 11 e IFRIC 21, e ante 97M€ de ROC do Grupo publicado por ocasião dos resultados 2013. | .2 Reprocessado em aplicação da IFRS 10, IFRS 11 e IFRIC 21, e ante -510 M€ de ROC Automotivo publicado por ocasião dos resultados 2013.

O resultado financeiro, de -344 milhões de euros, ficou 99 milhões de euros abaixo do resultado do final de junho de 2013. Esta diferença corresponde essencialmente ao produto extraordinário recebido em 2013 por ocasião da venda dos títulos do BNP Paribas, enquanto que os encargos financeiros mantiveram-se semelhantes aos do primeiro semestre de 2013. O resultado líquido fechou em -42 milhões de euros, progredindo em relação aos -433 milhões de euros registrados no primeiro semestre de 2013.

O resultado operacional do Banco PSA Finance foi de 172 milhões de euros, apresentando uma queda de 26 milhões de euros em relação a 30 de junho de 2013, o que reflete a evolução dos mercados e a situação de refinanciamento do banco. O custo do risco aumentou para 0,50%. Em julho, foi assinado o acordo de parceria estratégica com o Santander, graças ao qual será possível limitar a utilização da garantia do governo francês.

O resultado operacional da Faurecia ficou em 311 milhões de euros, apresentando um aumento de 55 milhões de euros comparado com o resultado de 30 de junho de 2013, sob o efeito do crescimento internacional, especialmente na China.

O fluxo de caixa livre3 foi de 1, 514 bilhão de euros, em decorrência da melhoria da margem bruta de autofinanciamento e da necessidade de capital de giro (+ 1,139 bilhão de euros no período), refletindo principalmente os planos de ação para a redução dos estoques e a otimização da cadeia logística. Existe um forte aspecto sazonal ligado ao recebimento de dividendos no 1º semestre e ao nível de atividade, com efeitos sobre a necessidade em capital de giro.

Excluindo-se as despesas de reestruturação (-283 milhões de euros) e os 130 milhões de euros de elementos extraordinários (essencialmente os produtos da venda de ativos imobiliários), o fluxo de caixa livre operacional do Grupo foi positivo, com 1,667 bilhão de euros.

No final de junho de 2014, o nível total dos estoques era de 406.200 veículos (incluindo a rede independente), apresentando uma redução de 30.400 veículos em comparação com o fim de junho de 2013.

A posição financeira líquida das atividades industriais e comerciais em 30 de junho de 2014 totalizou +224 milhões de euros, ante uma dívida líquida de -4,181 bilhões de euros em 31 de dezembro de 2013, considerando os 2, 916 bilhões de euros provenientes dos aumentos de capital efetuados em abril e maio de 2014.

A liquidez do Grupo soma 15,024 bilhões de euros, dos quais 4,150 bilhões de euros referem-se à renovação de linhas de crédito consorciadas, ante 10,140 e 3,550 bilhões de euros, respectivamente, no final de dezembro de 2013

Perspectivas -O Grupo prevê para 2014 um crescimento do mercado automobilístico na Europa de cerca de 3%, um crescimento de cerca de 10% na China, uma retração de cerca de 7% na América Latina e um mercado em queda de cerca de 10% na Rússia4.

O Grupo tem o objetivo de obter um fluxo de caixa livre operacional recorrente positivo no máximo até 2016 e um fluxo de caixa livre operacional acumulado de 2 bilhões de euros no período 2016-2018. Também pretende atingir uma margem operacional5 de 2% em 2018 na Divisão Automotiva, com uma meta de 5% no período coberto pelo próximo plano de médio prazo 2019-2023.

As contas consolidadas do Grupo PSA Peugeot Citroën em 30 de junho de 2014 foram aprovadas pelo Conselho de Administração (Directoire) em 22 de julho de 2014 e verificadas pelo Conselho Fiscal em 29 de julho de 2014. Os revisores de conta do Grupo procederam à auditoria das contas e o relatório sobre a informação financeira semestral está em processo de emissão.

PSA Peugeot Citroën - Com três marcas mundialmente reconhecidas, Peugeot, Citroën e DS, o Grupo vendeu 2,8 milhões de veículos no mundo em 2013, dos quais 42 % fora da Europa. Segunda maior montadora da Europa, obteve um faturamento de 54 bilhões de euros em 2013. O Grupo é líder europeu em termos de emissões de CO2, com uma média de 115,9 gramas de CO2/km em 2013. PSA Peugeot Citroën está presente em 160 países. Suas atividades abrangem também o financiamento (Banco PSA Finance) e os equipamentos automobilísticos (Faurecia).

1 Reprocessado em aplicação da IFRS 10, IFRS 11 e IFRIC 21, e ante 97M€ de ROC do Grupo publicado por ocasião dos resultados 2013. | 2 Reprocessado em aplicação da IFRS 10, IFRS 11 e IFRIC 21, e ante -510 M€ de ROC Automotivo publicado por ocasião dos resultados 2013. | 3 Fluxo de caixa livre das sociedades industriais e comerciais | 4 Ante um mercado russo estimado em -5% no fim de março de 2014 | 5 Resultado operacional corrente em porcentagem do faturamento.

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