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01/08/2014 - 08:45

Vale atinge lucro líquido de R$ 3,187 bilhões no 2T14


No mesmo período o Ebitda ajustado foi de R$ 9,136 bilhões.

Rio de Janeiro - A Vale S.A. (Vale) apresentou um forte desempenho operacional no segundo trimestre de 2014, com a produção de minério de ferro alcançando 79,4 Mt, o melhor desempenho para um segundo trimestre, com a produção de Carajás alcançando 29,3 Mt, devido ao bem-sucedido ramp-up da Planta 2.

Apesar dos preços do minério de ferro mais baixos, a Vale pagou confortavelmente dividendos, no valor de US$ 2,1 bilhões, mantendo o seu nível de endividamento total em US$ 30,257 bilhões e preservando uma posição de caixa semelhante à do primeiro trimestre de 2014, no valor de US$ 7,067 bilhões.

No segundo trimestre de 2014, a Vale apresentou um Ebitda ajustado de R$ 9,136 bilhões, incluindo uma melhor contribuição do segmento de metais básicos de R$ 1,340 bilhão, em consequência do melhor Ebitda de Salobo (R$ 191 milhões), Onça Puma (R$ 233 milhões) e PT Vale Indonésia (R$ 235 milhões), apesar dos efeitos da manutenção programada nas operações de Sudbury. A receita bruta foi de R$ 22,478 bilhões, em linha com o 1T14, apesar dos preços mais baixos de minério de ferro.

No primeiro semestre de 2014, os investimentos da Vale totalizaram US$ 5,056 bilhões, representando uma queda de US$ 2,105 bilhões quando comparados com os US$ 7,161 bilhões investidos no primeiro semestre de 2013. No 1S14, o capex de manutenção totalizou US$ 1,658 bilhão, apresentando um decréscimo de cerca de 21% em relação ao 1S13.

O lucro líquido totalizou R$ 3,187 bilhões contra R$ 5,909 bilhões no trimestre anterior, refletindo os efeitos do impairment de ativos relacionados a Simandou e à mina de Integra Coal. Discussões com o Governo da Guiné estão avançando no sentido de reconhecer, e de certa forma compensar os investimentos feitos pela Vale naquele país.

“Continuamos diligentes no desenvolvimento de alternativas que possam permitir a recuperação do valor desses ativos no futuro. Alcançamos resultados sólidos em minerais ferrosos, embora a preços mais baixos”, diz a companhia.

. O Ebitda ajustado de minério de ferro no 2T14 foi de R$ 5,976 bilhões;
. A produção de minério de ferro foi de 79,4 Mt1 no 2T14, principalmente devido aos ramp-ups da Planta 2 (Adicional 40Mt) e de Conceição Itabiritos;
. O volume de vendas de minério de ferro e pelotas foi de 76,9 Mt no 2T14, 13,4% maior do que no 1T14;
. O estoque acumulado no centro de distribuição da Malásia para blendar minérios de diferentes qualidades, facilitar a logística e fortalecer a geração de fluxo de caixa no futuro próximo alcançou 2 Mt.,

Gerando fluxos de caixa consistentes nos metais básicos: .O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,340 bilhão no 2T14 apesar da manutenção programada em Sudbury, acumulando R$ 2,626 bilhões no 1S14;

Segundo a nota da Vale, durante a manutenção programada neste ano em algumas instalações de beneficiamento, as minas de Sudbury – que são o gargalo no sistema de Sudbury – não pararam a produção, acumulando estoques de minério e concentrados a serem refinados no segundo semestre deste ano. Como resultado, uma produção de níquel refinado mais forte é naturalmente esperada para o 2S14, compensando a menor produção planejada no 2T14;

. Salobo I e Onça Puma2, que ainda estão em ramp-up, geraram fluxos de caixa consistentes e contribuíram com 32% do Ebitda do segmento de metais básicos da Vale no 2T14;

. A receita de vendas alcançou R$ 4,213 bilhões, ficando 3,3% acima do 1T14, devido aos maiores preços de venda, os quais mais do que compensaram o efeito de menores volumes de vendas, em razão das paradas para manutenção em Sudbury e Clydach;

. Salobo II foi concluído no prazo e dentro do orçamento, com investimento total de US$ 1,220 bilhão até o final do 2T14, marcando uma fase de investimentos de sucesso nas nossas operações de cobre. Os investimentos de Salobo I e II totalizaram US$ 3,727 bilhões, de um montante orçado de US$ 4,214 bilhões;

. A primeira produção de concentrado de cobre de Salobo II aconteceu em 5 de junho de 2014.

Foco na rentabilidade de longo prazo do negócio de carvão: . O Ebitda ajustado foi negativo em R$ 343 milhões devido aos baixos preços de carvão e à baixa utilização da base de ativos em Moatize, como resultado da restrição da capacidade ferroviária e portuária. A ferrovia e o porto operarão plenamente, quando for concluído o Corredor Nacala;

. A mina de Integra Coal foi colocada em care and maintenance, como parte da estratégia em curso, implicando no reconhecimento impairment de R$ 612 milhões no 2T14;

. A produção total de carvão no 2T14 foi 2,2 Mt, 23,8% maior do que no 1T14, principalmente devido ao forte desempenho de Carborough Downs, após a movimentação do longwall no trimestre anterior;

. O projeto Moatize II teve um capex de US$ 150 milhões no 2T14, alcançando 66% de avanço físico, com o início da montagem da estrutura de aço do britador primário e conclusão das obras civis de infraestrutura da pera ferroviária;

. As seções greenfield da ferrovia do Corredor Nacala alcançaram 77% de progresso físico (primeiro trem é esperado para o 4T14) e porto de Nacala alcançou 68% (primeiro embarque esperado para o 1T15).

Melhora dos resultados operacionais do segmento de fertilizantes: . O Ebitda ajustado para o segmento de fertilizantes aumentou de R$ 81 milhões no 1T14 para R$ 161 milhões no 2T14, principalmente devido ao aumento do volume de vendas e ao impacto positivo dos preços;

. A produção de rocha fosfática atingiu 2,1 Mt, o que representou produção recorde para um segundo trimestre, significando aumento de produção de 9,9% e de 11,9% em relação ao 1T14 e 2T13, respectivamente. A produção cresceu no Brasil e no Peru.

No 2T14, a Vale avançou em seus projetos em execução, continuou os ramp-ups de operações importantes e reduziu custos, despesas e investimentos, reforçando o seu objetivo de gerar fluxos de caixa positivos em quaisquer cenários de preços.

Receita operacional: a receita operacional no 2T14 foi R$ 22,478 bilhões, ficando um pouco abaixo dos R$ 22,832 bilhões do 1T14. Essa queda ocorreu principalmente devido a menores preços de venda (R$ 1,717 bilhão) e variação cambial impactando as receitas de minério de ferro e pelotas (R$ 907 milhões) e variação cambial impactando as receitas de metais básicos (R$ 254 milhões), que foram parcialmente compensados por maiores volumes de vendas de minério de ferro (R$ 2,056 bilhões) e preços mais altos dos metais básicos (R$ 614 milhões).

A participação do segmento de minerais ferrosos - minério de ferro, pelotas, manganês e ferroligas - na receita operacional caiu de 70,9% no 1T14 para 69,3%. O segmento de metais básicos melhorou sua participação na receita de 17,9% no 1T14 para 18,7% no 2T14, principalmente devido ao aumento dos preços do níquel, enquanto o segmento de fertilizantes aumentou sua participação de 5,9%, no 1T14, para 6,6% no 2T14 e o carvão aumentou de 1,4% para 2,0 %.

No 2T14 as vendas para a Ásia aumentaram para 53,5% sobre o total de vendas de 50,0% no 1T14, enquanto as participações das Américas, Europa e Oriente Médio diminuíram. As vendas para as Américas representaram 24,6% das vendas totais; Europa representou 17,4%; Oriente Médio, 2,8%; e o resto do mundo contribuiu com 1,8%. As vendas para a China representaram 35,3% da receita total no 2T14; Brasil, 16,3%; Japão, 9,9%; Alemanha, 5,6%; Coreia do Sul, 4,4% e Estados Unidos 3,7%.

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