Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

05/08/2014 - 08:56

CSN atinge lucro líquido de R$19 milhões no 2T14


A companhia acredita em um segundo semestre de recuperação gradual para a economia, acreditando na retomada do crescimento nos países desenvolvidos.

São Paulo - A CSN - Companhia Siderúrgica Nacional (BM&FBovespa: CSNA3) (NYSE: SID) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2014 no dia 04 de agosto de 2014.

Destaca-se o Ebitda ajustado de R$ 1,3 bilhão do segundo trimestre de 2014, onde apresentou crescimento de 19% em relação àquele do 2T13. O Ebitda ajustado da siderurgia no segundo Trimestre de 2014 atingiu R$793 milhões, sendo 28% superior ao registrado no 2T13 e o maior desde o 2T10. A margem Ebitda da siderurgia atingiu 28%, 8 p.p. superior ao 2T13. As vendas de cimento do 2T14 atingiram 564 mil toneladas, gerando uma receita líquida de R$113 milhões, um Ebitda ajustado de R$34 milhões e uma margem Ebitda de 30%, todos recordes da CSN. O lucro bruto de R$1,3 bilhão do 2T14 apresentou crescimento de 26% em relação àquele do 2T13. A margem bruta de 32% no 2T14 foi 7 p.p. superior àquela do 2T13. A CSN encerrou o 2T14 com disponibilidades de R$11,9 bilhões. A relação dívida líquida/Ebitda atingiu 2,71x ao final de junho/14, praticamente no mesmo nível em relação àquela registrada ao final de março/14.

A direção da CSN comentou o contexto econômico: “A perspectiva para a economia global é de uma recuperação gradual no segundo semestre de 2014, puxada principalmente pela retomada do crescimento nos países desenvolvidos, que tiveram um fraco desempenho no início do ano.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu para 3,4% a projeção de crescimento mundial para 2014, 0,3 p.p. inferior à projeção anterior, refletindo o fraco desempenho no primeiro trimestre deste ano e as perspectivas menos otimistas em algumas economias emergentes. Para 2015, o FMI manteve a projeção de crescimento de 4% da economia global. O Purchasing Managers Index (PMI) global sinalizou expansão pelo vigésimo primeiro mês consecutivo, atingindo uma média de 54,1 pontos no segundo trimestre deste ano.

EUA - A economia americana registrou contração de 2,1% no 1T14 devido à redução nas exportações e nos investimentos privados. Apesar de o rigoroso inverno ter prejudicado o desempenho da economia no início do ano, indicadores recentes apontam resultados positivos. A primeira estimativa do PIB para o 2T14 aponta crescimento de 4%, refletindo as contribuições positivas dos investimentos privados, das exportações e dos gastos pessoais com consumo.

O PMI da manufatura atingiu uma média de 56,4 pontos no 2T14, o maior dos últimos quatro anos, sinalizando uma recuperação da atividade. A taxa de desemprego de junho atingiu 6,1%, menor nível dos últimos quinze anos, com a criação de 1,4 milhão de novos postos de trabalho ao longo do 1º semestre. A taxa de utilização da capacidade instalada de 79% em maio manteve-se no mesmo patamar de março e abril, enquanto a produção industrial registrou um avanço de 0,6% em maio, acumulando um crescimento de 4,3% nos últimos doze meses.

Em sua última reunião de junho, o Fomc (Comitê de Política Monetária do FED), reduziu em mais US$10 bilhões o programa de compra de ativos, mantendo a decisão de encerrar o programa ao final de 2014. Já a taxa de juros básica foi mantida entre 0% e 0,25%, tendo o comitê sinalizado com a manutenção do atual patamar de juros. O FED estima para 2014 um crescimento do PIB entre 2,1% e 2,3%.

Europa - Na Zona do Euro, os indicadores divulgados no primeiro trimestre continuam apontando para uma recuperação econômica gradual. O PIB da região avançou 0,2% no 1T14 em relação ao trimestre anterior, praticamente no mesmo patamar do crescimento de 0,3% observado no 4T13. Entre os países membros, Hungria e Polônia com 1,1% registraram os maiores crescimentos. De outro lado, a Holanda apresentou a maior retração, com -1,4%. A previsão do Banco Central Europeu (BCE) é de um crescimento da economia da região de 1,0% em 2014 e 1,7% em 2015.

O PMI da manufatura da região caiu de 53,1 pontos em março para 51,8 em junho, enquanto sua média trimestral recuou de 53,4 pontos no 1T14 para 52,4 pontos no 2T14.

Nos últimos 12 meses até junho/2014, a inflação na Zona do Euro foi de 0,5%, abaixo da meta de longo prazo de 2% estabelecida pelo BCE.

Neste cenário, o Banco Central Europeu (BCE) vem adotando uma política de expansão monetária, reduzindo a taxa de remuneração dos depósitos overnight dos bancos e reforçando a orientação de juros baixos por um longo período. Apesar do mercado de trabalho ter apresentado alguns sinais de melhoria, a taxa de desemprego na Zona do Euro permanece estável, mas ainda elevada, registrando 11,6% em maio.

No Reino Unido, estimativas preliminares apontam para um crescimento do PIB de 0,8% no 2T14, após crescer 0,8% no 1T14, impulsionado pelo setor de serviços que apresentou crescimento de 1% no período.

O índice de produção de manufatura cresceu 3,7% nos últimos 12 meses encerrados em maio/2014. O PMI da manufatura atingiu 57,5 pontos em junho, sinalizando expansão pelos últimos 16 meses. A taxa anualizada de inflação atingiu 1,9% em junho, superior aos 1,5% registrados em maio. O consenso das estimativas apurado pelo tesouro inglês para o crescimento do PIB em 2014 é de 3,0%.

Ásia - Após sinais de uma desaceleração no início do ano, o governo chinês implementou novas medidas de estímulo à economia. Indicadores recentes sugerem que tais ações estão trazendo resultados positivos. Dados preliminares do 2T14 divulgados pelo Bureau de Estatísticas da China apontam para um crescimento de 7,5% do PIB da China, comparado ao mesmo período do ano anterior e de 2% sobre o primeiro trimestre de 2014. A produção industrial cresceu 8,8% em junho sobre o mesmo mês do ano anterior. Após registrar o mínimo de 48,0 pontos em março, o PMI da manufatura divulgado pelo HSBC vem melhorando a partir de abril, atingindo 50,7 pontos em junho, a primeira expansão desde dezembro/2013. Por outro lado, os investimentos em ativos fixos no primeiro semestre cresceram a uma taxa de 17,3%, ligeiramente inferior aos 17,6% registrados no 1T14.

Neste cenário o governo manteve a meta de crescimento da economia de 7,5% para 2014.

No Japão, os indicadores econômicos apontam uma melhora na atividade, ainda que temporária. A expectativa de aumento do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) de 5% para 8% em abril contribuiu para o crescimento no consumo das famílias que atingiu 9,2% no primeiro trimestre, com reflexo no crescimento anualizado de 6,7% do PIB no mesmo período, frente aos 0,3% no trimestre anterior.

O PMI composto atingiu 51,5 pontos em junho, acima dos 49,9 pontos em maio, sinalizando uma melhora nas condições de negócios pela primeira vez desde fevereiro. A taxa de desemprego de 3,5% registrada em maio, por sua vez, é a menor desde julho de 2007.

A previsão do BoJ é que a inflação atinja 1,25% a.a. no médio prazo e no longo prazo atinja 2% a.a. Com relação ao PIB, a instituição projeta um crescimento de 1,0% para 2014.

Brasil - No âmbito doméstico, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado, utilizado como uma referência para o PIB, que vinha se mantendo no mesmo patamar ao longo de 2014, apresentou retração de 0,18% em maio em relação a abril. Nos últimos doze meses, entretanto, o IBC-Br registrou crescimento de 1,95%. As projeções do Boletim Focus do Banco Central são de crescimentos do PIB de 0,90% para 2014 e de 1,50% para 2015.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um avanço de 0,4% em junho, acumulando uma alta de 3,75% no 1º semestre de 2014 e de 6,52% nos doze meses encerrados em junho, ultrapassando o limite superior da meta de inflação de 6,5% a.a. O relatório FOCUS prevê para 2014 uma inflação de 6,41%, com uma taxa de juros de 11,0% ao final do ano. Nesse ambiente, mesmo com a inflação elevada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central interrompeu a sequência de aumentos da taxa básica de juros (Selic), mantendo-a em 11,0% ao ano nas duas últimas reuniões. Em maio de 2014 a produção industrial recuou 0,6% frente a abril e 3,2% em relação a maio de 2013, acumulando uma queda de 1,6% nos primeiros cinco meses de 2014. No mês de maio a principal contribuição negativa veio da produção de bens de consumo duráveis, que recuou 3,6%.

Em relação ao câmbio, no 2T14 o real apresentou valorização de 2,7% frente ao dólar, encerrando o mês de junho cotado a R$2,2025, refletindo a maior liquidez dos mercados e o diferencial entre a taxa de juros real interna e a internacional”, concluem o comentário.

Investimentos da CSN - Os investimentos consideram a participação proporcional na Namisa, MRS Logística e CBSI. A Companhia deixou de consolidar os investimentos da Transnordestina Logística S/A, em decorrência da cisão parcial ocorrida em 27 de dezembro de 2013 e a consequente entrada em vigor do novo acordo de acionistas. No segundo trimestre de 2014, os investimentos realizados pela Companhia totalizaram R$560 milhões, dos quais R$418 milhões foram investidos na Controladora, cabendo destacar o investimento de R$207 milhões na mina de Casa de Pedra e no Porto de Itaguaí, os R$109 milhões investidos na expansão da capacidade de produção de cimento, bem como os R$99 milhões investidos na siderurgia, com as manutenções programadas. O saldo remanescente de R$142 milhões foi investido nas controladas e controladas em conjunto, onde deve ser destacado: MRS: R$67 milhões e Sepetiba Tecon: R$22 milhões.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira