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09/08/2014 - 08:23

Petrobras atinge lucro líquido de R$ 10,352 bilhões no 1S14


O lucro bruto no mesmo período 2014 foi de R$ 38,5 bilhões, 2% superior ao primeiro semestre de 2013, principalmente devido aos maiores preços de derivados. O lucro líquido no segundo trimestre foi de R$ 5,0 bilhões, 8% inferior ao primeiro trimestre.

O lucro líquido foi de R$ 10,3 bilhões, 25% menor que o mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao provisionamento do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), aos menores ganhos com venda de ativos e às maiores baixas de poços secos e subcomerciais, assim como baixas de ativos. Na comparação com o trimestre anterior, o lucro operacional (R$ 8,8 bilhões) aumentou 17%, refletindo as menores despesas operacionais, que no primeiro trimestre contemplaram o provisionamento do PIDV. Porém, o lucro líquido no trimestre (R$ 5,0 bilhões) foi 8% inferior ao primeiro trimestre de 2014, impactado pelo menor resultado financeiro e a maior alíquota efetiva de imposto de renda. A produção de petróleo e LGN no Brasil atingiu a média de 1 milhão 947 mil barris por dia no semestre, 1,4% superior à produção do primeiro semestre de 2013.

Segundo o comunicado da companhia, esse aumento foi impulsionado pela entrada em operação dos novos sistemas de produção: P-63 (Papa-Terra), P-55 (Roncador), P-62 (Roncador) e P-58 (Jubarte), e pelo aumento da produção nos FPSOs Cidade de Itajaí (Baúna), Cidade de Paraty (Lula NE) e Cidade de São Paulo (Sapinhoá).

“Em junho, batemos novo recorde de produção mensal no pré-sal, atingindo 477 mil barris de petróleo por dia, e em 13 de julho, registramos recorde diário de 546 mil barris com apenas 25 poços produtores. Interligamos, até junho de 2014, 30 novos poços, número próximo ao total de poços interligados em todo o ano de 2013”afirmou a Petrobras.

“Neste ano já incorporamos três novos PLSVs à frota da Petrobras, aumentando a disponibilidade de equipamentos necessários ao crescimento da produção. No refino, aumentamos a carga processada e a produção de derivados, alcançando, em junho, recorde de processamento de petróleo nas refinarias no Brasil de 2 milhões 172 mil barris de petróleo por dia”, completou.

A empresa também frisou que o PROEF (Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos) contribuiu com uma produção adicional de petróleo de 96 mil barris por dia no semestre. A eficiência operacional chegou a 80% na Unidade Operacional Bacia de Campos (UO-BC) no fim do semestre, tendo atingido em maio o recorde de eficiência operacional dos últimos 47 meses, de 81,2%. Os programas estruturantes (Prodesin, Procop, Infralog, PRC-Poço e PRC-Sub) impactaram positivamente o caixa em R$ 5,6 bilhões no primeiro semestre deste ano.

Lucro líquido atingiu R$ 10 bilhões 352 milhões no primeiro semestre de 2014 – O resultado líquido da companhia foi 25% inferior ao primeiro semestre de 2013, especialmente devido ao impacto de despesas operacionais como o provisionamento do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário – PIDV (R$ 2 bilhões 376 milhões), maiores baixas de poços secos ou subcomerciais (R$ 1 bilhão 321 milhões), e baixa de ativos por devolução de campos (R$ 494 milhões), além de menores ganhos na venda de ativos (R$ 279 milhões) e maiores despesas de vendas (R$ 650 milhões).

O lucro bruto cresceu 2% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando R$ 38 bilhões 469 milhões. Este crescimento reflete o aumento de 10% no preço médio dos derivados vendidos no Brasil, em função, principalmente, dos reajustes do diesel e da gasolina ocorridos ao longo de 2013. Esses fatores foram parcialmente compensados pelos maiores gastos com importação, refletindo o aumento da venda de derivados no mercado interno (+3%) e maiores volumes importados de gás natural para atender à demanda do setor termelétrico, somados ao efeito da depreciação cambial (+13%) sobre as importações e participações governamentais.

A geração de caixa operacional medida pelo Ebitda ajustado atingiu R$ 30 bilhões 595 milhões, sendo 11% abaixo do alcançado no primeiro semestre de 2013 em função, principalmente, do provisionamento com o PIDV e das maiores baixas de poços secos, subcomerciais e de ativos, além de menores ganhos na venda de ativos e maiores despesas de vendas.

O resultado financeiro líquido ocorrido no 1º semestre foi negativo em R$ 1 bilhão 114 milhões, R$ 1 bilhão 47 milhões mais favorável do que o resultado do 1º semestre de 2013, em consequência dos efeitos da variação cambial sobre a dívida em dólar. No primeiro semestre deste ano houve uma valorização de 6% do real frente ao dólar, em comparação com uma desvalorização de 8,4% no primeiro semestre de 2013.

Na comparação com o 1º trimestre de 2014, o lucro líquido reduziu 8% – Na comparação com o 1º trimestre do ano, o resultado operacional (R$ 8 bilhões 848 milhões) foi 17% superior, devido, principalmente, às menores despesas operacionais, que no 1º trimestre contemplaram o provisionamento do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário – PIDV (R$ 2 bilhões 396 milhões).

Apesar do maior lucro operacional, o lucro líquido (R$ 4 bilhões 959 milhões) foi 8% inferior ao registrado no 1º trimestre de 2014, em função do menor resultado financeiro e da maior alíquota efetiva do imposto de renda, uma vez que no 1º trimestre houve o reconhecimento de créditos fiscais.

Produção de petróleo e gás natural – A produção de petróleo e LGN no Brasil atingiu a média de 1 milhão 947 mil barris por dia, 1,4% superior à produção do 1º semestre de 2013, de 1 milhão 921 mil barris por dia. Esse aumento foi impulsionado pela entrada em operação dos novos sistemas de produção: P-63 (Papa-Terra), P-55 (Roncador), P-62 (Roncador) e P-58 (Jubarte), e ao aumento da produção nos FPSOs Cidade de Itajaí (Baúna), Cidade de Paraty (Lula NE) e Cidade de São Paulo (Sapinhoá). A produção de gás natural do País cresceu 3% pela maior produção nos campos de Mexilhão, Lula e Sapinhoá, além do início da operação do campo de Lula Nordeste.

O PROEF (Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos) contribuiu com uma produção adicional de petróleo de 96 mil barris por dia no semestre. A eficiência operacional chegou a 80% na Unidade Operacional Bacia de Campos (UO-BC) em junho, tendo atingido em maio o recorde de eficiência operacional dos últimos 47 meses, de 81,2%. Atualmente, seis Unidades de Manutenção e Segurança (UMSs) executam atividades de apoio às plataformas da UO-BC, com o objetivo de dar suporte a ações de melhoria na eficiência operacional. Na Unidade Operacional Rio (UO-RIO), o programa elevou a eficiência operacional a 96%.

Novos sistemas de produção e novos poços entrarão em operação ao longo de 2014 para garantir o crescimento sustentado da produção. Até junho, já foram interligados 30 poços e estão previstos mais 33 até o final do ano, totalizando 63 novos poços em 2014, o dobro que nos anos anteriores. Em 2013 foram 34 poços e 30 em 2012. Para dar suporte à interligação desses novos poços, novos PLSVs (barcos de apoio) foram incorporados à frota da Petrobras, aumentando a frota para 13 navios em operação no final do semestre, com previsão de chegada de mais seis até o final de 2014.

Em relação aos sistemas de produção, no segundo semestre entrará em operação a plataforma P-61, no campo de Papa-Terra (no pós-sal da Bacia de Campos), que será interligada à plataforma semissubmersível SS-88, unidade de apoio do tipo Tender Assisted Drilling (TAD), cujos trabalho de instalação offshore encontram-se em andamento. Também serão instalados, até o final do ano, os FPSOs Cidade de Mangaratiba, no campo Lula/Iracema, e Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá, ambos no pré-sal da Bacia de Santos.

A produção internacional total foi de 213 mil boed no semestre, 11% inferior ao mesmo período do ano anterior. Esse declínio é resultado da conclusão da transferência dos ativos terrestres na Colômbia, da venda do ativo Puesto Hernández, na Argentina e da redução de 50% da participação societária nas empresas da Nigéria, apesar do incremento na produção nos campos de Cascade e Chinook, nos EUA e do aumento da produção de gás natural no Peru.

A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior no primeiro semestre de 2014, atingiu a média diária de 2 milhões 566 mil barris de óleo equivalente (boe), um crescimento de 0,5% em relação ao mesmo período de 2013.

Investimentos priorizaram a capacidade de produção – A realização dos Investimentos no primeiro semestre de 2014 foi de R$ 41 bilhões 499 milhões, 6% inferior ao mesmo período de 2013. A redução dos investimentos foi acompanhada de um maior foco no segmento de Exploração e Produção no Brasil (65% no primeiro semestre de 2014 contra 54% no 1º semestre de 2013), com destaque para os projetos de desenvolvimento da produção que permitirão o crescimento sustentável da curva de petróleo. A principal redução ocorreu no segmento de Abastecimento, em virtude da conclusão de projetos de modernização, início das operações do Complexo Petroquímico de Suape e da proximidade do fim das obras da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), que entrará em operação até o final do ano.

Preços dos Produtos – O preço médio, em reais, dos derivados no mercado interno (para as distribuidoras) cresceu 10% em relação ao 1º semestre de 2013, refletindo principalmente os aumentos de preços da gasolina e do diesel que ocorreram ao longo de 2013. O preço do petróleo Brent subiu 1% em dólares (US$ 108,93/bbl no 1S14 vs US$ 107,50/bbl no 1S13). Porém, devido à desvalorização cambial de 13%, o preço do petróleo calculado em reais aumentou 15%, impactando os custos com as importações de petróleo e derivados.

Excelentes níveis de eficiência das refinarias – A produção de derivados no País atingiu 2 milhões 152 mil barris por dia no 1º semestre de 2014, sendo 1% superior ao primeiro semestre de 2013. Apesar da redução de 1% na carga processada em função da parada programada na unidade de destilação da Replan, em fevereiro de 2014, a produção de derivados foi 1% superior, decorrente da maior utilização de produtos intermediários. O Fator de utilização do parque de refino permaneceu elevado, alcançando 97% no semestre.

No trimestre a produção nas refinarias foi de 2 milhões 180 mil barris por dia, suportada pelo fim da parada programada da Replan, e pelo aumento da eficiência operacional das refinarias, com excelência na gestão integrada do sistema de abastecimento e respeito aos princípios de Segurança, Meio Ambiente e Saúde. Esse trabalho levou a Petrobras a alcançar, em junho, novo recorde de processamento de petróleo em suas refinarias no Brasil. A carga média processada foi de 2 milhões 172 mil barris de petróleo por dia, que representa um volume de 21 mil barris por dia superior ao recorde mensal anterior, de 2 milhões 151 mil barris por dia, obtido em março de 2014.

Crescimento da venda de derivados – O volume de vendas de derivados no mercado interno no primeiro semestre de 2014 totalizou 2 milhões 407 mil barris por dia, o que representa um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. Destacam-se as vendas de gasolina (+5%), por conta do crescimento da frota associado à vantagem do preço da gasolina em relação ao etanol em diversos estados e do aumento do consumo das famílias, parcialmente compensados pelo aumento do teor de etanol anidro na gasolina C de 20% para 25%; e as vendas de diesel (+2%) devido ao maior consumo em obras de infraestrutura e crescimento da frota de veículos leves a diesel, compensados, em parte, pela redução da utilização em termelétricas. A venda de gás natural cresceu 3%, refletindo a maior demanda termelétrica.

Déficit na balança comercial da Petrobras – A balança comercial da Petrobras registrou um déficit de 526 mil barris por dia no semestre, 126 mil barris por dia superior ao registrado no 1º semestre de 2013, devido ao aumento na importação de derivados, para atender ao crescimento do mercado interno e às menores exportações de óleo combustível direcionado para atender as termelétricas.

Custo de extração e de refino – O custo de extração sem participações governamentais no país, em reais, aumentou R$ 2,33 por barril em relação ao primeiro semestre de 2013, atingindo R$ 32,71 por barril. As principais razões para esse crescimento foram: a entrada em operação de novos sistemas de produção que ainda estão em fase de incremento de produção, porém já contribuem com seu custo integral; e o reajuste salarial do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2013. O indicador quando contabilizado em dólar apresentou redução de 4% no período, devido à depreciação cambial. O custo de refino no país (R$ 6,52 por barril) aumentou 3%, devido à menor carga processada e ao reajuste salarial do ACT 2013. O indicador em dólar foi 8% inferior.

Endividamento – O endividamento líquido da Petrobras aumentou 9% em relação à 31.12.2013, devido ao pagamento de dividendos e à utilização do caixa para financiar investimentos. O indicador dívida líquida/Ebitda ajustado foi impactado pela atualização do provisionamento do PIDV e fechou o semestre em 3,94 vezes. A alavancagem (endividamento líquido (endividamento líquido + patrimônio líquido) cresceu um ponto percentual, para 40%.

Contribuição econômica da Petrobras – A contribuição econômica da Petrobras no Brasil, medida por meio da geração de impostos, taxas e contribuições sociais correntes, totalizou R$ 37 bilhões 499 milhões no primeiro semestre de 2014, um crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As participações governamentais no País aumentaram 13% devido ao aumento da produção total e pelo aumento de 14% no preço médio de referência do petróleo nacional, sendo R$/bbl 221,33 (US$/bbl 96,40) no primeiro semestre de 2014, contra R$/bbl 194,16 (US$/bbl 95,61) no mesmo período de 2013.

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