Dilma convoca a juventude a garantir mais avanços para o Brasil

Em reunião com estudantes de todo o Brasil neo dia 11 de agosto (segunda-feira), em São Paulo, a presidenta Dilma Rousseff convocou a juventude a manter a luta para garantir mais avanços ao Brasil. “Confio em vocês porque representam uma parte da luta em nova forma, em nova escala, em relação ao que foi nossa luta do passado. Confio que vocês serão o meu combate, aqueles que vão defender o sentido desse projeto de um país soberano, democrático, em que todos possam realizar o sonho que querem realizar”, afirmou a presidenta.

Neste “Dia do Estudante”, Dilma tomou conhecimento de histórias de jovens que conseguiram mudar suas vidas e de suas famílias por meio das oportunidades educacionais criadas durante o seu governo e o de Lula. São alunos que acessaram universidades públicas e privadas por meio de programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES – 1,6 milhão de contratos firmados), Universidade para Todos (Prouni – 1,4 milhão de bolsas concedidas), pela Lei de Cotas e outros dispositivos.

Dilma aproveitou para destacar os resultados das políticas voltadas à juventude, que representam uma verdadeira revolução educacional no Brasil. São sete milhões de estudantes a mais nas universidades, 49 mil escolas em tempo integral, 422 escolas técnicas federais, além de mais de R$ 200 bilhões que serão destinados à educação nos próximos 10 anos, com o investimento em educação chegando a 10% do PIB (hoje representa 6,4%).

Apoio - O presidente da União dos Jovens Socialistas (UJS), Renan Macaxeira, destacou o grande compromisso do governo Dilma com a educação. “Muitos estudantes estão aqui hoje apenas porque seu governo e do presidente Lula acreditaram que o filho do pedreiro também pode virar doutor. Isso é justiça social, avanço da nossa democracia. Um dado muito importante, no seu governo, é que há pouco tempo o número de eleitores com ensino superior superou o número de eleitores que são analfabetos. Isso é o que queremos”, afirmou Macaxeira.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) tem atualmente 7,8 milhões de matrículas realizadas e deve alcançar a meta de oito milhões de alunos matriculados em setembro de 2014. O programa já conta com R$ 14 bilhões em investimento. Ainda na educação, a transformação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) na ferramenta principal voltada ao ingresso no ensino superior foi um passo importante para democratizar o acesso aos cursos.

“O Enem não é só uma prova unificada nacional, é um caminho de várias oportunidades. Este estudante vai ter uma oportunidade que seu pai não teve. É isso que transforma o Brasil e faz com que a educação seja de fato um dos principais caminhos de futuro que nós construímos”, destacou a presidenta.

Expansão - Outro pilar relevante foi a expansão das universidades por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Até 2002, eram 148 campi federais. Hoje são 300 em funcionamento e mais 21 serão abertos até o fim de 2014. As escolas técnicas federais são outro episódio de sucesso. Em 12 anos de governos Lula e Dilma o país alcançou a marca de 422 escolas técnicas federais. O número é 3 vezes maior do que o que foi construído no Brasil em praticamente um século: entre 1909 e 2002 foram construídas 140 escolas. Entre 2003 e 2010, o presidente Lula entregou 214 escolas técnicas federais, enquanto a presidenta Dilma inaugurou 116 entre 2011 e 2013 e estão previstas mais 92 até o fim do ano.

Já o presidente Nacional da Juventude do PT, Jefferson Lima, destacou que os avanços são importantes, mas que a juventude quer mais. “Queremos mais direitos e mais oportunidades para os estudantes e a juventude brasileira. Acreditamos que essa eleição vai de fato transformar a vida da juventude brasileira. Aqui é um pouco da tropa que estará ao seu lado diariamente, avermelhando todo o Brasil, intensificando a mobilização. Teve Copa, mas não vai ter segundo turno”, reforçou Lima.

Mais uma conquista importante no campo educacional foi a aprovação e sanção do Plano Nacional de Educação (PNE). O Plano garante que mais de R$ 200 bilhões serão destinados à educação nos próximos 10 anos, com o investimento chegando a 10% do PIB (hoje, representa 6,4%). Serão R$ 20 bilhões a mais por ano, o equivalente a dois terços de tudo que foi gasto em sete anos para realizar a Copa do Mundo.

O PNE define 20 metas que funcionarão como diretrizes para a educação pública brasileira e deverão ser cumpridas até 2024. O principal objetivo é universalizar o acesso à educação – da creche ao ensino superior -, criando 3,8 milhões de vagas em creches, erradicando o analfabetismo e universalizando o acesso ao ensino médio para adolescentes de 15 a 17 anos.

Sem fronteiras -Os estudantes brasileiros também estão chegando ao exterior. Há quase 3 anos foi lançado o programa Ciência sem Fronteiras e desde então já foram concedidas 83,2 mil bolsas para alunos de 1,1 mil municípios estudarem nas melhores instituições de ensino superior de 43 países. O perfil dos estudantes contemplados pelas bolsas está alinhado às prioridades das políticas públicas nacionais: 44,2% são mulheres e 31,4% negros. Os principais destinos dos alunos são Estados Unidos (26,3 mil bolsas), Reino Unido (9,5 mil), Canadá (7 mil), França (6,4 mil), Alemanha (5,9 mil), Austrália (5,4 mil), Espanha (4,4 mil), Portugal (3,65 mil), Itália (3,4 mil) e Irlanda (2,4 mil).

Presente ao encontro, o candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, afirmou que pretende implantar a Lei de Cotas para acesso a universidades paulistas como USP, Unicamp, Unesp e Fatecs. “A cada cidade para onde só se levou presídios, Fundação Febem e Fundação Casa, levaremos escola técnica estadual para dar mais oportunidades aos jovens. Porque o jovem de São Paulo só tem curso técnico profissionalizante de graça inclusive por conta do Pronatec de Dilma Rousseff”, disse Padilha.