Trevo Drywall alerta para riscos do uso de materiais sem certificação

Brasil vem sofrendo invasão de componentes que não cumprem as exigências mínimas de qualidade.

Ao longo dos últimos meses, o Brasil vem sofrendo uma invasão de componentes importados para drywall (gesso acartonado) que não cumprem as exigências mínimas de qualidade estabelecidas pela ABNT e pelo Programa Setorial de Qualidade (PSQ), instrumento subordinado ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), desenvolvido pelo Ministério das Cidades.

Os riscos para os instaladores e consumidores finais de drywall são muito grandes, alerta Pricila Correali, gerente comercial da Trevo Drywall. “Sem os testes, não é possível saber se os materiais foram aprovados em requisitos básicos, como dimensionamento e índices de resistência mecânica e ao fogo. Fora que a má qualidade do produto pode resultar no colapso de forros e paredes, o que é bastante perigoso”, afirma.

O único órgão no Brasil habilitado a certificar os produtos que fazem parte das estruturas de drywall – chapas, acessórios para forros, massas e perfis de aço – é a Tesis. A cada três meses, a Tesis recolhe amostras dos produtos fabricados pelos participantes do PSQ, conduz os ensaios e divulga publicamente uma lista que contém os aprovados e reprovados nos testes.

Conforme o Código de Defesa do Consumidor, fabricantes e revendedores que fabricam ou comercializam produtos fora das normas estão sujeitos a punições administrativa, civil e criminal – a lei brasileira define que o lojista é corresponsável pela falta de qualidade do produto.

“Também é importante que as construtoras e, principalmente, as seguradoras dos empreendimentos fiquem atentas à qualidade dos materiais que estão sendo utilizados”, ressalta Pricila.

Fundada em 2008, na cidade de Juazeiro do Norte (CE), e pertencente ao fundo de investimentos Rio Bravo, a Trevo Drywall é uma empresa certificada pelo PSQ-Drywall. [www.trevobrasil.com.br].