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14/08/2014 - 08:49

Especialistas debatem câncer de mama e gravidez no VI Simpósio Nacional de Cancerologia da AERINCA


Alexandre Boukai, oncologista do Grupo COI, debaterá recentes casos clínicos de pacientes grávidas com câncer de mama. Já os radio-oncologistas do COI, Igor Migowski e Elisa Campana, apresentarão avanços importantíssimos na radioterapia

Anualmente, ex-residentes médicos do INCA reúnem-se para organizar o Simpósio Nacional de Cancerologia do AERINCA, que apresenta as principais mudanças no diagnóstico e tratamento oncológico realizadas no Brasil e no mundo. Neste ano, o evento acontece nos dias 21 e 22 de agosto, no Auditório Moacyr Santos Silva (8º andar), no Prédio Sede do Inca, Praça da Cruz Vermelha, 23, Centro do Rio de Janeiro.

Especialistas de um dos maiores centros oncológicos do Brasil, o Grupo COI, estarão presentes para debater informações importantes do tratamento oncológico, como os avanços da radioterapia no Brasil e no mundo, e os desafios e novidades referentes ao tratamento de mulheres grávidas com câncer de mama. O oncologista Alexandre Boukai, e os radio-oncologistas Igor Migowski e Elisa Campana farão as apresentações.

Gravidez e câncer de mama -Alexandre Boukai, oncologista do Grupo COI, do INCA e do Hospital dos Servidores do Estado, debaterá como o tratamento do câncer de mama em pacientes grávidas deve ser realizado, quais são os principais estudos sobre o tema e as melhores opções para mãe e bebê.

“As pacientes grávidas com diagnóstico de câncer de mama devem ser acompanhadas pelo obstetra e oncologista em conjunto, pois algumas medicações que utilizamos para tratar o câncer de mama podem ser prejudiciais ao feto, podendo causar malformação fetal”, explica o oncologista. Ele reforça, ainda, que tomando os devidos cuidados, é possível tratar com segurança a mulheres grávidas com câncer de mama.

Hoje, é possível tratar mulheres grávidas com câncer de mama até mesmo com quimioterapia, caso seja necessário.

“É preciso, apenas, evitar iniciar o tratamento no primeiro semestre da gestação e omitir o uso de drogas que podem causar malformação fetal”, adiciona o médico.

Até pouco tempo atrás, acreditava-se que a gravidez poderia ser prejudicial para mulheres que receberam tratamento para câncer de mama, comprometendo a chance de cura destas pacientes. Atualmente, alguns estudos demonstraram que a gravidez não piora o prognóstico destas pacientes.

“Deve se ressaltar que é importante manter o tratamento pelo tempo recomendado pelo médico oncologista para que este seja eficaz e que a decisão de engravidar após o diagnóstico de câncer de mama deve ser discutida individualmente com o médico assistente da paciente, pois algumas medicações que são utilizadas após o tratamento podem causar prejuízos ao feto”, conclui.

Os avanços da radioterapia -Para o radio-oncologista do Grupo COI, Igor Migowski, o tratamento radioterápico melhorou não só do ponto de vista estético. Mas, principalmente, na redução de complicações à longo prazo. No caso do câncer de mama, o cenário melhorou, ainda, na redução de sequelas cardíacas e pulmonares, as principais enfrentadas por mulheres em tratamento.

“Nós utilizamos uma técnica chamada Radioterapia de Intensidade Modulada, que faz uma redução da dose nestes órgãos. Durante o tratamento, utilizamos a Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT), para que possamos fazer uma avaliação durante o tratamento, para garantir que a paciente está bem posicionada. Estas novas tecnologias aumentam a precisão do tratamento”, explica Igor.

Investimentos do Grupo COI estão mudando o cenário do tratamento do câncer com radioterapia no Brasil, e especialmente Rio de Janeiro. Com o maior número de equipamentos do Estado — serão cinco disponíveis até o fim de 2014 —, o COI conquista a liderança do mercado e reforça seu comprometimento em oferecer tratamento de ponta nesta importante área de atuação: o tratamento radioterápico, fundamental para boa parte dos pacientes diagnosticados com câncer — só no Rio de Janeiro a previsão é que surjam 74 mil novos casos em 2014, sendo que 50% deles provavelmente dependerão de radioterapia. Desde 2009, quando adquiriu a primeira máquina de radioterapia, o COI investiu cerca de R$43 milhões neste segmento, o que sem dúvida o posiciona como uma referência no setor de saúde privada brasileiro.

Recentemente, o COI atingiu, pioneiramente no Brasil, a marca de mil procedimentos com a técnica RapidArc, no qual os profissionais do grupo são os mais experientes no País. “Este procedimento é indicado para quase todos os tratamentos e seu principal benefício é a precisão na entrega da dose de tratamento, permitindo, ainda, minimizar os efeitos colaterais nos órgãos adjacentes — principal preocupação na radioterapia —, de forma mais eficaz”, explica o físico Helio Salmon, diretor técnico de Radioterapia, que está nesta área desde 2001.

Salmon explica, ainda, que esta técnica permite um tempo do tratamento consideravelmente menor. “Todos os casos tratados com RapidArc por nós utilizam também uma modalidade chamada IGRT CONEBEAM. Ela confere o posicionamento do paciente — a posição dos órgãos internos —, que permite uma precisão no alvo a ser tratado. De nada adiantaria o RapidArc se eu estivesse acertando o alvo errado”, complementa. Hoje, todas as máquinas da Varian, utilizadas pelo Grupo COI, utilizam esta técnica, que requer um investimento de R$2,5 milhões, aproximadamente.

Simpósio Satélite Grupo COI — AERINCA, dia 21/08/2014, das 10h15 às 11h15|Tema: Câncer de mama e gravidez-Dr. Alexandre Boukai, Médico Oncologista do Grupo COI, INCA/HC III e do Hospital dos Servidores do Estado Tema: Avanços Tecnológicos da Radioterapia em Câncer de Mama.Dr. Igor Migowski, Radio Oncologista do Grupo COI e do INCA e Dra. Elisa Campana, Radio Oncologista do Grupo COI.

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