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15/08/2014 - 09:38

Cemig atinge lucro líquido de R$741 milhões no 2T14

Os destaques dos resultados no período ficam por conta da eração de caixa, medida pelo lajida, de R$1,6 bilhão, (IRFS), da receita líquida da companhia alcançou a cifra de R$4,7 bilhões, e da receita com vendas na CCEE de R$940 milhões.

O diretor-presidente, Dr. Djalma Bastos de Morais, afirmou que “os resultados apresentados no segundo trimestre de 2014 estão em linha com as diretrizes definidas em nosso Plano Diretor”. Nossa estratégia de crescimento sustentável tem se traduzido em diversas operações cujo foco é proporcionar aos acionistas a maximização do retorno de seus investimentos, sempre respeitando todas as partes interessadas. Dentre essas operações, podemos citar o aumento da participação na Gasmig, cuja aquisição pela Cemig é parte da nossa estratégia de criação, em parceria com a Gás Natural Fenosa, da Gás Natural do Brasil S.A., que será uma nova plataforma de consolidação de ativos e investimentos em projetos de gás natural. Ressalto também a compra de participação de 50% no Projeto Zeus que prevê a instalação de 25 parques eólicos na Bahia, através do qual estamos nos estruturando para os desafios do setor elétrico, em especial em energia renovável. Além de crescer por meio de aquisições e fusões, continuamos a investir bastante em nossa área de concessão.

De acordo com o diretor de finanças e relações com investidores, Dr. Luiz Fernando Rolla, “neste trimestre de 2014 a Cemig continuou a registrar uma geração de caixa robusta, garantido pelo nosso portfólio diversificado de negócios e dos elevados níveis de eficiência operacional. O lajida, que mede a geração de caixa operacional, foi de R$1,6 bilhão, apresentando um crescimento de 25,9% em relação ao mesmo período de 2013. O lucro líquido neste trimestre ficou em R$741 milhões, com uma disponibilidade de caixa de R$3,2 bilhões. O sólido balanço patrimonial garante a execução do Plano Diretor e assegura o sucesso desta trajetória que vem se refletindo no desempenho de nossas ações, que tiveram uma rentabilidade superior ao Ibovespa e ao índice do setor elétrico”, concluiu o executivo.

Síntese da Conjuntura Econômica - “Dentro do contexto internacional, a economia americana tem grande influência sobre o cenário econômico do Brasil. Seus indicadores podem representar mudanças significativas nas políticas adotadas pelo governo brasileiro. No começo do ano, a análise da economia americana era pessimista, já que o crescimento econômico dos EUA vem rondado a 2% nos últimos anos. O inverno rigoroso causou uma contração de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre, o pior desempenho em cinco anos. No entanto, há perspectiva de um crescimento econômico acima de 3% no ano e da melhora no mercado de trabalho.

Com números de inflação e emprego atualmente insatisfatórios, a autoridade monetária deve manter a taxa básica de juros baixa por um período de tempo mais longo do que o esperado. Apesar de limitar seu espaço de manobra, essa medida incentiva à contratação e estabiliza os preços.

Uma análise otimista de dois economistas do Federal Reserve (Fed) de São Francisco, previu que a inflação nos EUA deve continuar abaixo da meta de 2% até o fim de 2015. Utilizando um modelo conhecido como curva de Phillips, os economistas previram inflação persistentemente baixa e taxa de desemprego caindo para 5,5% no fim de 2015, dados que foram considerados como bons alvos pelo presidente do Fed de Chicago, Charles Evans.

As bolsas norte-americanas fecharam o trimestre e o semestre em alta. Foi a primeira vez desde 2012 que o mercado de bônus dos EUA registrou dois trimestres consecutivos de queda dos juros. Os investidores compraram títulos da dívida norteamericana devido ao ritmo instável do crescimento da economia global, das tensões geopolíticas e das taxas básicas de juros em mínimas históricas ao redor do globo.

Além disso, os bônus dos EUA estão oferecendo retorno superior aos juros dos bônus de outros governos comparáveis, como os da Alemanha e os do Japão. No mercado internacional, o dólar subiu frente às principais moedas emergentes, após os dados que mostram fortalecimento do setor imobiliário nos Estados Unidos. Em relação ao real o dólar comercial subiu 0,70%, encerrando a R$ 2,2099 no mês de junho. Apesar da valorização, a moeda americana encerra o mês com queda de 1,38%, acumulando desvalorização de 6,19% no ano.

No que se refere à Economia Europeia, embora o PIB da zona do euro tenha crescido por quatro trimestres seguidos, o investimento e a atividade ainda não voltaram aos níveis de antes da crise. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a recuperação da zona do euro esta em andamento, mas não é suficientemente forte.

O cenário econômico da Europa se mantém parecido com o do último trimestre, com perigo de deflação. Junho foi o nono mês seguido em que a inflação permaneceu dentro do que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, chamou de “zona de perigo”, abaixo de 1%, sendo de 0,5% segundo a agência de estatística da União Europeia, Eurostat. Apesar de o BCE insistir que não há risco de deflação, três países registraram queda de preços em maio.

A recomendação do FMI é de que o BCE deve considerar a adoção de um programa em grande escala de compras de títulos se a inflação persistir baixa. Assim, produziriam um impacto significativo sobre a demanda e a inflação. Além disso, seria preciso focar em reformas estruturais e na união bancária.

Mas, apesar de todo este cenário, a taxa de desemprego na zona do euro é a menor desde setembro de 2012. Ela saiu de 11,6% em maio para 11,5% em junho, informou a Eurostat. A agência estima que 18,412 milhões de pessoas estavam desempregadas na zona do euro em junho. O contingente diminuiu em 152 mil. Áustria, Alemanha e Malta são os Estados-membros com as menores taxas e na outra ponta, Grécia e Espanha aparecem com as maiores.

No âmbito doméstico, a análise dos indicadores de atividade econômica nos primeiros seis meses de 2014 aponta para um cenário de baixo crescimento. No ultimo trimestre, a situação fiscal persistiu pressionada, o que reflete a dinâmica de preços no segmento de serviços. A inflação medida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu 0,40% em junho, o que significa 0,14 pontos percentuais acima da registrada no mesmo período de 2013. Em relação ao trimestre passado, o atual patamar da taxa Selic permanece de 11% ao ano, sem viés. Nesse cenário, a projeção para a inflação de 2014 elevou-se em relação ao valor considerado no mês anterior, e permanece acima da meta de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O aumento da inflação tem como efeito um menor poder de compra de salários e impacto negativo na confiança e consumo das famílias. Apesar de ter subido 1,0% entre maio e junho de 2014, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) segue tendência declinante. Já a confiança do empresário industrial recuou 3,9% em junho e atingiu o menor nível desde maio de 2009.

De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal-Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria voltou a registrar queda na passagem entre os meses de abril e maio, na série dessazonalizada, ratificando o fraco desempenho da produção industrial, que já acumula uma perda de 4,5% desde outubro do ano passado. Ainda de acordo com dados do IBGE, as vendas reais no varejo restrito registraram recuo de 0,4%, o que reflete a estagnação na criação de novos postos de trabalho, com a desaceleração dos rendimentos médios reais que acabam adiando as decisões por novos endividamentos por parte das famílias, afetando a demanda por crédito e impactando negativamente o desempenho do comércio varejista.

As contas externas brasileiras tiveram comportamento favorável no primeiro semestre deste ano. A moeda brasileira valorizou 8% em relação ao dólar entre janeiro e junho, aumentando o estoque de reservas internacionais. Isso ocorreu devido ao maior ingresso de capital estrangeiro, no que diz respeito a investimentos diretos, como também investimentos em carteiras, compensando a grande saída de recursos na forma de investimentos brasileiros no exterior.

Em Minas Gerais, o crescimento do PIB resultou principalmente do volume da produção da indústria extrativa mineral (2,9%) e do volume de serviços de transportes e armazenagem (3,4%). O setor de serviços também contribuiu para o crescimento, ao contrário dos setores de construção civil e agropecuária que não apresentaram bons desempenhos.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego na região metropolitana, ou seja, a percentagem das pessoas desocupadas, em relação às pessoas economicamente ativas, foi de 3,9% em Junho de 2014. Isso significa uma queda de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestre o volume total exportado pelo estado registrou expansão de 6,0% em relação ao mesmo período de 2013. Os segmentos de Minérios, Laticínios e Café contribuíram para esse crescimento. Para o final do ano é esperado um melhor desempenho da economia mineira”, frisou a análise da companhia. [http://ri.cemig.com.br ].

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