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15/08/2014 - 09:47

IMS celebra os 175 anos da invenção da fotografia com oficina de daguerreotipia


E debate com Boris Kossoy e Joaquim Marçal.

O Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro comemorará os 175 anos da invenção da fotografia no próximo dia 19 de agosto com debate entre Boris Kossoy e Joaquim Marçal e a realização da oficina Daguerreótipos – o início da fotografia, ministrado por Francisco da Costa.

Debate: “Da descoberta isolada da fotografia no Brasil por Hercule Florence à fotografia hoje” Com Boris Kossoy, Joaquim Marçal e mediação de Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS. Dia 19 de agosto, às 19h, serão distribuídas 50 senhas 30 minutos antes do início do debate.

Oficina:“Daguerreótipos – o início da fotografia”, coordenador Francisco Moreira da Costa -Único curso do gênero no Brasil, a aula originalmente intitulada "Vivência em Daguerreotipia" é uma adaptação do workshop de Francisco Moreira da Costa já conhecido entre os profissionais, interessados em processos fotográficos e amantes da fotografia. O objetivo da demonstração de 8 horas é oferecer um panorama integral desta técnica fotográfica oitocentista e permitir que cada participante veja o processo desde o polimento da placa de cobre até obter a imagem sobre a prata.

Dia 19 de agosto, às 10h, vagas para 18 participantes. Inscrições: recepção do IMS, no horário de funcionamento da casa.  Valor: R$70 (não tem valor com desconto).

Programa da oficina - Palestra de introdução a história da daguerreotipia, apresentação dos equipamentos e procedimentos para a realização do processo. Durante a vivência serão feitas todas as etapas de produção de um Daguerreótipo:   Sensibilização de duas placas de prata. Exposição na câmera fotográfica. Revelação com mercúrio. Fixação e montagem com materiais contemporâneos

Sobre a daguerreotipia-O primeiro processo fotográfico, desenvolvido por Louis Jacques Mandé Daguerre, foi publicado pela Academie des Sciences de Paris em 19 de agosto de 1839. A daguerreotipia surpreendeu o mundo com a sua capacidade de reprodução da realidade, apresentando uma definição que nunca foi superada por outra técnica. Além disso, a daguerreotipia confere à fotografia o status de joia, pois trata-se de uma imagem formada sobre a prata, um metal nobre, e muitas vezes tratado com uma viragem em ouro, sendo cada exemplar um original único.

Entre os processos históricos a daguerreotipia é a técnica menos revisitada na era moderna. A produção do daguerreótipo requer um envolvimento muito íntimo e particular com o fotógrafo, pois trata-se de um trabalho que exige concentração, paciência, minúcia, esmero, determinação e também bastante cuidado, pois lida com químicos perigosos. Por isto o domínio sobre cada etapa é imprescindível mas, apesar disto, a imagem é resultado de uma sutil ligação entre a ciência e a intuição. Escreve o príncipe Adalberto da Prússia em seu diário de 1842 sobre Don Pedro II: “O imperador mesmo já tinha feito diversas experiências com a daguerreotipia, e era de opinião que o acaso provavelmente desempenharia nela o papel principal...”e Gisèle Freund, historiadora da fotografia, escreve sobre os daguerreotipistas do século XIX: “Com efeito, não só às suas qualidades de artistas, mas também à sua capacidade de artesãos é que devemos a elevada qualidade de sua produção fotográfica.”

Desta forma, atrás de um daguerreótipo está sempre um apurado processo de busca pela qualidade, de autoconhecimento, de perseverança e persistência, além de um íntimo desejo de ver realizada a transformação dos materiais, tal como os alquimistas o almejavam. Por isto o resultado bem sucedido exerce sempre um mágico fascínio.

Sobre Francisco Moreira da Costa - Carioca, nascido em 1960.  Pesquisa Daguerreotipia desde 1996. Desenvolveu o seu equipamento a partir de manuais do século XIX. É um dos únicos brasileiros a utilizar a técnica original da daguerreotipia e está entre os cerca de 30 daguerreotipistas contemporâneos em atividade no mundo inteiro. Em 2004 foi selecionado para o Salão Arte Pará com três daguerreótipos, recebendo por um deles, o Prêmio Aquisição, Acervo da Fundação Rômulo Maiorana. Já coordenou diversas Oficinas de Daguerreotipia pelo Brasil e América do Sul.

Em seguida ocorrerá um debate “Da descoberta isolada da fotografia no Brasil por Hercule Florence à fotografia hoje” com Boris Kossoy, Joaquim Marçal e mediação de Sergio Burgi, coordenador de fotografia do IMS. Dia 19 de agosto, às 19h. Serão distribuídas 50 senhas 30 minutos antes do início do debate.

Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, visitação: de terça a domingo, das 11h às 20h. Telefones (21) 3284-7400 | 3206-2500 [www.ims.com.br].

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