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04/01/2008 - 10:34

Paulo Skaf: “Aumento de impostos foi um lamentável presente de ano novo do governo ao povo brasileiro”


“Foi lamentável o ‘presente’ que o governo deu ao povo brasileiro no primeiro dia útil do novo ano, anunciando o aumento das alíquotas do IOF e da CSLL para instituições financeiras”, salientou no dia 3 de janeiro, ) Paulo Skaf, presidente da Fiesp/Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo). Para ele, “a medida ontem anunciada é descabida e desnecessária, pois a União terá aumento de arrecadação de R$ 40 bilhões em 2008, em relação ao exercício anterior, já descontada a receita da CPMF, que, felizmente, a sociedade conseguiu derrubar no Senado”.

A arrecadação do Governo Federal este ano chega perto de R$ 600 bilhões, lembra Paulo Skaf. “Esses recursos são mais do que suficientes para atender a todas as demandas orçamentárias, incluindo os investimentos, programas sociais e até mesmo a Emenda 29 da Constituição, cuja regulamentação defendemos e que acrescentaria mais R$ 4 bilhões às verbas da saúde”.

O presidente da Fiesp/Ciesp explica que os números relativos à receita tributária evidenciam não haver qualquer necessidade de o governo adotar aumento de impostos para compensar a extinção da CPMF. “Além disso, os ‘cortes’ orçamentários ontem anunciados referem-se a previsões de novas despesas, que seriam criadas, e não a quaisquer programas previamente existentes. Para estes, como vimos, há recursos de sobra”.

O presidente da Fiesp/Ciesp afirma que a sociedade não suporta mais aumentos de impostos. “Os brasileiros desejam, sim, um Estado mais eficiente, menos perdulário e capaz de prestar serviços eficazes, não só em termos de investimentos na recuperação e modernização da infra-estrutura, como nas áreas prioritárias da saúde, educação e segurança. Estes são os pressupostos com os quais devemos encarar os desafios de 2008, quando devemos nos empenhar pelas reformas estruturais e a desburocratização, essenciais ao crescimento sustentado da economia. Para isto, precisamos de menos impostos e mais eficiência da máquina pública”, concluiu Paulo Skaf.

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