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20/08/2014 - 08:45

Dicas para não se arrepender na hora de comprar seu Tablet

Ter um tablet já deixou de ser apenas um modismo ou onda passageira e tornou-se algo necessário, quase imprescindível no dia a dia da era digital.

Mas basta ir a uma grande loja de departamentos ou uma revenda especializada que começa a dor de cabeça: dezenas de modelos, todos com praticamente a mesma aparência e cor, onde somente conseguimos distinguir um do outro por conta da marca estampada no painel frontal ou por causa da etiqueta contendo preço que fica do lado.

Mas afinal, como podemos nos prevenir e evitar aquela sensação horrível do arrependimento por ter comprado um tablet que não era exatamente o que se queria adquirir?

Seguindo alguns conceitos básicos, podemos evitar esse terrível constrangimento financeiro e tornar a experiência de adquirir um tablet algo mais simples e fácil. Confira:

Experiência ao vivo: Sempre prefira lojas que tenham produtos à mostra para degustação. Um Tablet, assim como um smartphone, precisa ser tocado e experimentado. É a única forma de se iniciar um processo de escolha.

Tamanho: Se você pretende digitar textos frequentemente, ler e escrever e-mails, e normalmente carrega uma bolsa ou mochila, prefira modelos entre 9 e 10 polegadas. São maiores e permitem uma leitura melhor dos textos, além de mais fáceis de digitar sem apertar cinco teclas ao mesmo tempo. Agora, se você precisa de algo para ler na cama, e que seja fácil e prático de carregar, os modelos entre 7 e 8 são os ideais.

Resolução: Essa é a quantidade de pontos da tela. Procure modelos com resolução entre 1024x600 até 1280x800. É um bom equilíbrio entre qualidade e custo. Um filme ou foto exibido em um tablet com essa resolução é muito melhor e mais vivo. Agora, se tiver um pouco mais de dinheiro sobrando, abuse em um modelo com tecnologia IPS que é uma tela com maior resolução e qualidade visual extremamente agradável.

Processador: Se você pretende ouvir música e ter o Skype, Facebook e Twitter todos ativos e ainda por cima acessar a internet, prefira modelos com dois, quatro ou até oito núcleos de processamento, conhecidos como “Core". Pode-se escolher um modelo dual core ou, se ainda sobrou dinheiro da tela, partir para um Quad Core. Você não terá problemas com vídeos travando e nem aplicativos congelados na tela. Mas jamais compre um single core. Isso já é bem velho.

Memória: Hoje um tablet virou uma versão eletrônica do cinto do Batman, ou seja, tem tudo e mais um pouco do nosso dia a dia. Aplicativos de Bancos, leitor de e-mails, programas para acompanhar entrega do AliExpress, Skype, Facebook, WhatsApp entre outros ocupam mais e mais espaço de memória e requerem ainda mais para serem executados. Prefira modelos com 1GB de memória RAM e ao menos 8GB de armazenamento. Mas lembre-se: apesar de estar escrito 8GB de espaço, você somente tem direito a pouco mais da metade disso, pois é preciso manter também o sistema operacional.

Câmera de vídeo: Vejo com frequência pessoas usando seus tablets para filmar ou tirar fotos em locais públicos. Não faça mais isso. Além de estar sujeito a ter seu tablet roubado, você ainda obterá um resultado medíocre da gravação. Tablets não são conhecidos por suas grandes características de fotografia e gravação de vídeos. As câmeras normalmente são entre 1 e 5 MegaPixeis e os sensores são pra lá de horríveis. Smartphones são muito melhores, tiram fotos melhores e com muito mais qualidade (além de serem muito mais discretos). Nesse quesito, a escolha pode ser qualquer coisa entre 3 e 5 Mpx para a câmera traseira.

Embalagem e pós-venda: A caixa pode nos dizer muito sobre um fabricante. Textos mal escritos, com erros de concordância ou omissão de informações demonstram a falta de vontade do fabricante ou importador em investir na marca ou produto. Então, eles não merecem o seu suado dinheiro. Procure por marcas que respeitem o consumidor já desde a embalagem. Depois, veja as informações de assistência técnica e atendimento ao consumidor. Nenhum produto é inquebrável e problemas podem acontecer. A pior coisa que pode acontecer é você gastar aquela grana absurda num Tablet e, ao sinal de qualquer defeito do produto, ter que recorrer a Procons, Reclame Aqui entre outros serviços para ter assegurado um direito seu.

Conectividade: A maioria dos Tablets permitem a conexão à internet via WiFi. Outros modelos possuem possibilidade de conexão 3G, com a adição de um cartão SIM do mesmo tipo usados nos smartphones e modems. Aqui vale uma ressalva: alguns fabricantes colocam na embalagem em letras suntuosas “3G” e logo abaixo, com letras bem menores, a informação “compatível com modem 3G”. Isso significa que para poder acessar a internet com o Tablet por 3G, será necessário plugar um modem USB com chip de dados na porta microUSB. Isso não é prático nem ao menos seguro, pois ter um modem pendurado na porta microUSB o torna extremamente vulnerável e nada prático de manusear. Então a decisão é mais simples: se sempre for usar em locais onde existam redes wireless disponíveis opte pelo modelo WiFi. Entretanto, se você precisa sempre estar conectado mesmo longe de locais com WiFi, opte por um modelo com 3G interno (não esqueça de que vai precisar de um chip com pacote de dados).

O que evitar: tablets com sistema operacional antigo como Android 2.3. Hoje a versão é o 4.4 KitKat, mas nem todos os produtos no mercado já estão rodando essa versão. Então, algo entre Android 4.1 e 4.4 já está ótimo. Se for partir para um Tablet Windows, a versão é o 8.1 e no caso da Apple, IOS 7.1 ou superior.

É claro que existem muitos outros quesitos para serem avaliados como o tipo do processador gráfico, o modelo do processador, entre outros, mas quem procura um tablet observando esses critérios, já tem em sua mente um check list bem complexo para avaliar os modelos existentes. Espero que este guia torne a vida mais fácil na hora de escolher um bom tablet.

. Por: Geek assumido, apaixonado por tecnologia e heavy user dos mais modernos aparatos eletrônicos, Charles Blagitz é CEO da empresa Point Seven, www.pointseven.com.br, e especialista no desenvolvimento de novos sistemas tanto nas áreas de hardware quanto software, bem como na criação de produtos, fabricação em regimes de SKD e CKD, mercado em que atua há aproximadamente 20 anos. Além disso, o especialista também possui alta experiência na área de marketing, atuante desde a incubação de campanhas até a coleta de resultados, e também na área de usabilidade, analisando a interação usuário x produto. Na área de recursos humanos carrega competências de gestão de departamentos, coordenação de equipes, treinamentos e palestras tanto para equipes internas quanto para clientes. Blagitz soma experiência de ter passado por países das Américas, Europa, Ásia e até Oriente Médio, aonde teve a oportunidade de fazer negócios e conhecer grandes fabricantes do segmento. Mais informações, [email protected].

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