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26/08/2014 - 08:49

Estaleiros de Rio Grande se destacam na retomada da indústria naval brasileira


De 2011 a 2014, o governo Dilma destinou R$ 22,9 bilhões para o setor de petróleo e gás no Rio Grande do Sul e R$ 714,4 milhões para o segmento de portos. Estes investimentos foram fundamentais para a expansão das indústrias naval e do petróleo situadas no município de Rio Grande (RS). Os estaleiros da cidade se tornaram protagonistas no cenário nacional, com a demanda crescente de plataformas, navios e sondas para a Petrobrás.

Só no final do ano passado, o governo entregou duas grandes obras feitas nos estaleiros do município: a plataforma semissubmersível P-55 e a P-58. Estão em construção mais duas plataformas: a P-75 e a P-77. Em abril/2014, foi iniciada a retirada do casco da P-66 do dique seco do Estaleiro Rio Grande – 1. O casco também foi fabricado em Rio Grande. A operação é considerada um marco: este é o primeiro casco da série de oito plataformas que estão em construção para atender ao Pré-Sal da Bacia de Santos.

Com a saída da P-66, foram deslocados para o dique-seco os megablocos (parte do casco formada por vários blocos) 1 e 2 da P-67, outra plataforma da série de unidades idênticas. Os megablocos estão atracados temporariamente no Estaleiro Honório Bicalho, também em Rio Grande. No dique, as estruturas estão sendo integradas ao megabloco 3 e recebendo outros equipamentos e módulos, até que o casco seja completamente montado.

Cada um dos cascos, da P-66 e da P-67, possui 288 metros de comprimento, 54 metros de largura (boca) e 31,5 metros de altura. Estas plataformas também são do tipo FPSO e, por dia, terão capacidade de processamento de 150 mil barris de óleo e de 6 milhões de metros cúbicos de gás. Cada estrutura é capaz de estocar 1,6 milhões de barris de óleo e atuarão em profundidade d´água de 2,2 mil metros.

Ambas as plataformas se destinam ao campo de Lula, no qual a Petrobras opera (65%) em parceria com a BG E&P Brasil Ltda. (25%) e a Petrogal Brasil S.A. (10%).

Indústria naval brasileira -A indústria naval brasileira viu os investimentos aumentarem significativamente nos governos Lula e Dilma. Em 2003, o setor empregava apenas 7,4 mil funcionários. Atualmente, há cerca de 80 mil empregados em estaleiros no Nordeste, Sudeste e Sul do País. A meta é tornar o Brasil o maior produtor de plataformas de petróleo do século XXI.

A retomada do setor se deu, sobretudo, para atender à demanda da Petrobras por plataformas, navios e sondas, explicou a presidenta Dilma Rousseff no “Café com a Presidenta”, veiculado em abril deste ano. “Decidimos que deveria ser produzido no Brasil o máximo possível dos equipamentos necessários aos investimentos e que o governo faria tudo para garantir essa indústria naval, que tem capacidade de chegar a grande competitividade mundiall”, disse Dilma.

A expectativa é que até 2017 o setor empregue 100 mil trabalhadores. Com a exploração do Pré-Sal, o Brasil vai precisar de muitas plataformas. Serão necessários, até 2020, 88 navios, 198 barcos de apoio, 28 sondas de perfuração e 31 plataformas.

“Ao ganhar velocidade e escala, o Brasil vai se transformar necessariamente no maior produtor de plataformas de petróleo do século XXI. A gente tem de pensar grande, do tamanho do Brasil”, ressaltou a presidenta.

Em 2013, a construção naval brasileira entregou volume recorde de navios e plataformas de petróleo: sete plataformas de produção, dois navios petroleiros de grande porte, 21 navios de apoio marítimo, dez rebocadores portuários e 44 barcaças de transporte. Só em 2014, estão em construção ou contratados para serem construídos aqui no Brasil 18 plataformas, 28 sondas de perfuração e 43 navios-tanque.

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