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Riopol confere novo perfil à oferta de polietilenos

Segundo a consultora Solange Stumpf, da MaxiQuim - Assessoria de Mercado, a disputa no mercado interno de polietilenos foi mais acirrada nos primeiros seis meses do ano, em especial no segundo trimestre, quando a Riopol entrou com volume mais significativo no mercado e foi aumentando gradativamente a variedade de tipos ofertados.

"O mercado intemo apresentou um bom crescimento na demanda dos polietilenos entretanto, o resultado econômico-financeiro das operações dos produtores locais, está bem abaixo das expectativas", destaca.

Disputa é mais acirrada no primeiro semestre - Ela lembra que os preços das matérias-primas para a produção de eteno - tanto para os produtores base nafta quanto base gás - subiram ao longo do primeiro semestre e mantiveram-se em patamares muito altos. Porém, assinala que a Riopol tem a vantagem da integração na produção de eteno e polietilenos, apesar de estar em fase inicial de operação, tendo que conseguir o retomo do investimento recente.

No caso dos demais produtores de polietilenos, cuja matéria-prima é a nafta, Solange Stumpf conta que, quando não há uma integração na cadeia produtiva, a competitividade é menor. A questão principal a ser analisada a longo prazo é a competitividade da indústria brasileira frente ao mercado internacional.

A representante da MaxiQuim comenta que o alto custo das matérias-primas no Brasil coloca o pais em uma situação de desvantagem para competir com players em nível mundial. "A situação deve se agravar com a entrada de uma grande oferta, nos próximos anos, de produto do Oriente Médio, com custos de produção muito inferiores aos nossos", especula.

Oferta acima da demanda - No entender de Solange Stumpf, o desempenho do mercado doméstico no primeiro semestre foi bom. "No entanto, se analisarmos o consumo de produtos plásticos pelo lado da demanda, os números não são tão altos quanto na análise pelo lado da oferta. Este efeito é esperado quando entra no mercado um novo player de grande porte, como a Riopol".

"O aumento da oferta eleva os niveis de estoques na cadeia", diz. Para ela, o segundo semestre deverá ser um período de demanda na ponta mais forte do que o anterior, devido ao efeito das eleições e à sazonalidade e prevê uma acomodação do balanço entre a oferta e demanda, com o enxugamento dos estoques.

Para Solange Stumpf, neste segundo semestre, a competição ainda deve se manter acirrada, mas com uma gradativa acomodação até o final do ano, devido ao aumento nas exportações e ao aquecimento esperado no consumo. O mercado interno deve absorver parte da nova oferta, mas as exportações devem aumentar significativamente no periodo.

Melhores Oportunidades - No caso dos filmes, as aplicações em especialidades são as que têm maiores oportunidades, não só por serem mercados dinâmicos, com altas taxas de crescimento, mas também pelo alto valor agregado do produto, diferente dos filmes convencionais, em que a competição é muito grande e as margens cada vez menores, destaca a consultora da MaxiQuim - Assessoria de Mercado.

Mas ela revela que, no Brasil, o mercado de filmes especiais ainda é muito pequeno e depende de uma melhor distribuição de renda para se tornar realmente atrativo para o transformador. "A renda per capita do brasileiro ainda é muito baixa e a demanda por produtos plásticos mais sofisticados, cujo valor para o produtor é maior, ainda tem muito que crescer", anuncia. .Fonte: Riopol

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