Política econômica equilibrada permite novo ciclo de desenvolvimento

No terceiro bloco do debate da TV Bandeirantes, a presidenta Dilma respondeu a perguntas de jornalistas. Na primeira pergunta, Boris Casoy questionou a manutenção da política econômica do governo. Dilma reafirmou a força e a estabilidade do Brasil atual frente ao enfrentamento da maior crise econômica mundial dos últimos tempos.

“O Brasil enfrentou uma das mais graves crises internacionais, e nós não rejeitamos a velha receita, que colocava a crise na conta dos trabalhadores: desempregava, arrochava salários, aumentava impostos e tarifas. Nós nos recusamos a fazer isso, e ao mesmo tempo criamos 5,5 milhões de empregos, mantivemos a inflação sob controle, e hoje ela está na mesma situação dos últimos nove anos”.

Dilma também falou sobre as transformações realizadas em seu governo e no governo Lula, e sobre os próximos passos para o Brasil continuar avançando, com mais mudanças e mais futuro. “Nós criamos condições para um novo ciclo de desenvolvimento, porque o futuro depende de investimentos”.

E se referiu à evolução da Educação. “Hoje o filho de um trabalhador pode virar doutor, porque tem acesso às universidades que criamos e ao Pronatec. A Educação é nosso caminho para o futuro, desde a Educação Básica em tempo integral até o acesso a um programa como o Ciência Sem Fronteiras”.

O jornalista José Paulo de Andrade dirigiu sua pergunta sobre política indigenista. Dilma fez lembrar que as principais questões de demarcação de terras indígenas foram solucionadas em seu governo.

“Existem hoje no Brasil 462 terras indígenas. E essas terras foram regularizadas. Significa que temos 2,2% do território nacional demarcado. As áreas [pendentes] de demarcação são áreas de conflito, onde vivem populações indígenas e pequenos e médios agricultores. E esses conflitos têm que ser resolvidos de forma a preservar os interesses das duas partes”.