Governo federal garante alimentação saudável e barata para o trabalhador

A presidenta Dilma Rousseff visita, no dia 27 de agosto(quarta-feira), o restaurante popular Cidadão Getúlio Vargas, em Bangu, zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). A unidade funciona das 6h às 15h, de segunda a sexta-feira, e serve por dia cinco mil refeições. Diariamente, chega a servir 1,8 mil refeições no café da manhã, e entre 3,5 mil e 3,8 mil refeições no almoço.

Atualmente, há 94 unidades em funcionamento em cidades com mais de 100 mil habitantes, servindo mais de 123 mil refeições por dia. Cada refeição custa até R$ 2. Mais 11 unidades estão fase de implementação, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Os Restaurantes Populares foram criados para garantir à população em situação de vulnerabilidade social o Direito Humano à Alimentação Adequada e de promoção da segurança alimentar e nutricional no Brasil. Nessas unidades, são fornecidas refeições saudáveis e barata às pessoas que precisam comer fora de casa. Essa iniciativa faz parte da política de enfrentamento à extrema pobreza.

As unidades são estrategicamente localizadas em áreas de grande fluxo de pessoas, especialmente em grandes centros urbanos ou próximas a terminais de transporte coletivo, redes de saúde e redes de proteção social. Cada unidade produz – no mínimo – mil refeições por dia, sempre respeitando as características culturais e hábitos alimentares de cada região.

Alimento fresco - O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é destaque entre os projetos que mais contribuíram para melhorar os indicadores sociais brasileiros. Os alimentos servidos nos restaurantes populares são adquiridos de pequenos produtores ru rais vinculados à Agricultura Familiar, comprados por meio do PAA. Em uma década, o governo investiu R$ 5,3 bilhões para a compra de 4 milhões de toneladas de produtos da agricultura familiar. O programa já beneficiou 3.915 municípios nesses mais de dez anos.

Os alimentos adquiridos pelo programa são destinados à formação de estoques estratégicos ou ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social. O governo federal vem garantindo o fornecimento de alimentos a centros de convivência de idosos, comunidades terapêuticas, associações beneficentes, creches públicas e hospitais, além dos restaurantes populares. Anualmente, são atendidas mais de 23 mil entidades socioassistenciais.

Restaurantes populares -No restaurante popular Cidadão Getúlio Vargas, em Bangu, o café da manhã custa R$ 0,35 e o almoço, R$ 1 (crianças de até seis anos não pagam para almoçar). Cerca de 45% dos frequentadores do restaurante são idosos.

Além destes, frequentam trabalhadores, desempregados, estudantes e moradores de ruas. No cardápio desta quarta-feira, a população desfrutará de sopa de legumes, arroz e feijão, frango assado e iscas de carne à milanesa, abóbora e salada. A refeição será acompanhada de suco de guaraná e melão de sobremesa.

Ao todo, o Estado possui 16 restaurantes populares em funcionamento. Os equipamentos são administrados pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. De acordo com o órgão, em todas as unidades são servidos diariamente 51,4 mil almoços e 19,9 mil cafés da manhã.