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30/08/2014 - 08:30

Vendas de pneus agrícolas caem 7,4% nos primeiros sete meses de 2014, aponta ANIP

De janeiro a julho deste ano as vendas de pneus agrícolas pelos fabricantes instalados no país atingiram 520,75 mil unidades ante 562,59 mil no mesmo período de 2013, o que representa uma queda de 7,4% para o setor, segundo a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, entidade líder do Sistema ANIP, que inclui também a Associação Reciclanip e o SINPEC, Sindicato da Indústria de Pneumáticos, Câmaras de Ar e Camelback. Já a produção se manteve num crescimento próximo à zero no mesmo período: 532 mil unidades para 535 mil unidades – um aumento de 0,6%.

“A queda do dinamismo no setor reflete a soma da redução na produção de máquinas agrícolas e o crescimento de 30,2% nas importações oriundas da China, que atingiu 146.900 unidades (ante 112.854 de janeiro a julho de 2013), representando 59,2% da importação total deste tipo de pneus”, explica o presidente executivo da ANIP, Alberto Mayer. Ele acrescenta que o volume importado de pneus agrícolas atingiu 34,8% do mercado de reposição, impactando fortemente este segmento. “Os estoques nos fabricantes deste tipo de pneu é hoje, em média, o dobro do normal, com crescimento de 100% sobre a mesma época do ano passado. Além disso, tivemos informação de que parte dos pneus importados como agrícolas seriam, na verdade, pneus OTR, que entrariam com classificação aduaneira trocada para terem vantagem fiscal (IPI 2% ao invés de 15%)”, comenta o presidente da ANIP.

Vendas de pneus agrícolas dos fabricantes instalados no país por canal (comparando janeiro a julho de 2013 e 2014):. Montadoras: - 18,2 (de 332 mil para 272 mil unidades) |.Reposição: +5,1% (165 para 173 mil unidades)|.Exportação: + 15,9% (64,25 para 74,40 mil unidades).

ANIP e Reciclanip: a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) [www.anip.org.br], fundada em 1960, representa a indústria de pneus e câmaras de ar instalada no Brasil, que compreende onze empresas ( Michelin, Brigdestone, Pirelli, Goodyear, Continental, Maggion, Levorin, Dunlop, Rinaldi, Titan e Tortuga) e 20 fábricas instaladas nos Estados de São Paulo (nove), Rio de Janeiro (duas), Rio Grande do Sul (duas), Bahia (três), Paraná (três) e Amazona (uma). Ao todo, responde por 27 mil empregos diretos e 120 mil indiretos. O setor é apoiado por uma rede com mais de 5 mil pontos de venda no Brasil com 40 mil empregos. Em 2007 a ANIP criou a Reciclanip, voltada para a coleta e destinação de pneus inservíveis no País. Originária do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis, de 1999, a Reciclanip é considerada uma das principais iniciativas na área de pós-consumo da indústria brasileira, por reunir mais de 800 pontos de coleta no Brasil. Desde 1999, quando começou a coleta pelos fabricantes, 2,79 milhões de toneladas de pneus inservíveis foram coletados e destinados adequadamente, o equivalente a 558 milhões de pneus de passeio.

Seguindo o modelo de gestão de empresas européias, com larga experiência na coleta e destinação de pneus inservíveis, a Reciclanip é diferente no quesito remuneração. Em outros países, as empresas são pagas pelos vários agentes da cadeia produtiva para cobrir as despesas operacionais e garantir a destinação de pneus inservíveis. Os consumidores europeus, quando compram novos pneus para seus veículos, por exemplo, são obrigados a pagar uma taxa para a reciclagem dos pneus velhos. Aqui no Brasil, os fabricantes de pneus novos, representados pela ANIP, arcam com todos os custos de coleta e destinação dos pneus inservíveis, como transporte, trituração e destinação.

O programa é desenvolvido por meio de parcerias com as prefeituras, que cedem os terrenos dentro de normas específicas de segurança e higiene para receber os pneus inservíveis vindos de origens diversas. Forma-se então, o Ponto de Coleta. São 819 em todo país, de onde a Reciclanip recolhe e transporta os pneus até as empresas de trituração ou de reaproveitamento.

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