Amapá apresenta evolução econômica

O comércio apresentou um crescimento de 14,3% nas receitas acumuladas no primeiro semestre de 2014, de janeiro a junho, no Amapá. É o terceiro melhor desempenho do país, cuja média foi de 10,5% no mesmo período. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que realiza uma pesquisa mensal do comércio, que investiga todas as empresas do ramo com mais de vinte empregados.

A remuneração dos trabalhadores do Amapá é uma das mais altas do Brasil, com salário médio de R$ 2,6 mil, ficando abaixo apenas do Distrito Federal e do Rio de Janeiro, e acima da média nacional, que é de pouco mais de R$ 2,2 mil. Os números são referentes a dezembro de 2013, da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e divulgados na última semana.

A evolução dos empregos com carteira assinada, demonstrada pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) aponta que o Amapá criou em torno de quatro mil novos empregos por ano, desde 2011, o que perfaz uma média anual acima de 8% no crescimento do emprego formal no Estado. Para efeito de comparação, o Brasil gerou apenas a metade disso (4,2%) em média nos últimos três anos.

A última análise do PIB (Produto Interno Bruto), de 2011, mostra que o Amapá registrou um crescimento de 4,9% naquele ano, alcançando R$ 8,968 bilhões, de acordo com números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2010, o PIB do estado foi de R$ 8,266 bilhões.

Quanto ao comportamento do investimento governamental, analisando os Balanços Gerais do Estado, constata-se que nos últimos três anos foi investido, um pouco mais de um R$ 1 bilhão, crescimento significativo em relação ao triênio anterior, cuja somatória não chegou a 300 milhões.

Para destacar esse dado, é importante lembrar que estão em obras neste momento (ou prontas para iniciar) aproximadamente cinco mil unidades residenciais em Macapá, nos conjuntos residenciais Macapaba, São José e Jardim Açucena.

Além disso, estão em evidência dezenas de novos edifícios e loteamentos, que aquecem o setor da construção civil e o mercado imobiliário.

O agronegócio, com crescimento exponencial na produção de grãos no cerrado amapaense, tem expectativa de atingir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado nos próximos 10 anos. Atualmente, o setor alcança 4% do PIB amapaense.