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02/09/2014 - 07:57

Dilma diz que o governo enfrenta a crise internacional sem arrochar salários

No segundo bloco do debate promovido pela Folha de S. Paulo, UOL, SBT e Jovem Pan, a presidenta Dilma Rousseff reafirmou que o Brasil não está em recessão, ao responder o jornalista Fernando Canziam, da Folha de São Paulo. “Não estamos em recessão porque o mercado consumidor aumenta, por conta do emprego e aumento de salários”.

“Eu considero que a queda da atividade econômica é momentânea”, disse Dilma, ao explicar que o governo atual não enfrenta crises usando o modelo econômico adotado no passado: desempregando ou arrochando salários. A presidenta lembrou que a economia internacional ainda não se recuperou da crise e que os Estados Unidos, por exemplo, tiveram resultados negativos no primeiro trimestre. “A Bolsa de Valores se valoriza por sete meses consecutivos e o Brasil está entre os cinco países que mais recebem investimento externo”, completou.

Dilma afirmou que o governo enfrentou a crise internacional sem fazer arrocho de salários. “E criamos as bases para um novo ciclo de desenvolvimento: na Educação, reforçamos o ensino básico, com mais creche e educação integral. Na Saúde, o programa Mais Especialidades vai acabar com as filas. E também no caso da Segurança, com a integração das forças armadas”, listou Dilma.

Segundo Dilma, o diagnóstico errado vai levar ao caminho errado. “Propor a autonomia do Banco Central como forma de resolver a crise vai levar a mais dificuldade de regular o sistema, pontos centrais da crise do mercado internacional. Tem os pessimistas de plantão, que também disseram que a Copa do Mundo ia dar errado. Não deu errado fora do campo porque o povo e governos dos estados impediram que isso acontecesse”, disse Dilma.

Transparência-A presidenta disse também que considera que, para quem assume cargo público, a transparência é uma necessidade. “No meu governo e no do Lula, fortalecemos a Polícia Federal, que promoveu 162 operações de combate à corrupção, lavagem de dinheiro e crime financeiro”, disse a presidenta.

Dilma também lembrou que a Controladoria Geral da União (CGU) ganhou status de ministério e foram criados o Portal da Transparência, a Lei de Acesso à Informação (LAI), o Ficha Limpa, e a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro. “Não fizemos a prática errada de não investigar. No meu governo, jamais a corrupção foi varrida pra debaixo do tapete”, afirmou a presidenta.

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