Bristol-Myers Squibb dobrará o número de estudos clínicos no Brasil em 2014

Empresa investirá cerca de 30% a mais que a verba anual de R$ 7 milhões em pesquisa até o fim do ano Depois de um período de queda no número de estudos clínicos promovidos pela biofarmacêutica global Bristol-Myers Squibb no Brasil, a empresa pretende retomar o volume de produção a partir do segundo semestre de 2014. Para isso, o objetivo é dobrar o número de pesquisas clínicas no país a partir de julho, iniciando uma sequência de crescimento alinhada com o planejamento estratégico da área para os próximos dois anos.

"A área de pesquisa clínica, não só da Bristol-Myers Squibb, está de olho no potencial do Brasil para a condução de estudos clínicos. Temos excelentes instituições de pesquisa, investigadores qualificados e um parque tecnológico de primeiro mundo. É preciso, no entanto, melhorar o ambiente regulatório, especialmente em relação à demora em aprovar os estudos", afirma Rafael Laurino, Diretor Associado de Pesquisa Clínica da Bristol-Myers Squibb no Brasil.

A biofarmacêutica já chegou a conduzir mais de 12 estudos novos por ano. Com a duplicação do tempo para aprovação dos estudos nos últimos cinco anos ficou inviável manter este volume. De 2009 para cá a média foi de cinco estudos novos. No ano passado, apenas três.

Ciente da responsabilidade da iniciativa privada no setor e principalmente do impacto que a pesquisa clínica tem na vida dos pacientes, a empresa vai investir cerca de 30% a mais que a verba anual de R$ 7 milhões em pesquisa até o fim do ano, chegando a sete estudos novos sendo iniciados no Brasil. "Hoje já temos três estudos acontecendo. A partir de julho vamos submeter mais quatro, sendo um em virologia (HIV), um em imunologia (Lupus) e mais dois em imuno-oncologia, para cabeça e pescoço e câncer renal", explica o especialista.

Há 70 anos no Brasil, a Bristol-Myers Squibb mantém parceria com 54 centros e atualmente apoia a iniciativa da Aliança Pesquisa Clínica Brasil, que tem como objetivo contribuir para a regulamentação da pesquisa clínica no país, e buscar um processo de aprovação menos burocrático para o setor.

"A expectativa de redução nos prazos já está gerando bons resultados para nós e uma perspectiva positiva para os próximos anos. É importante manter o rigor nas avaliações ético-regulatórias dos protocolos de pesquisa clínica, o que não significa lentidão. Hoje somos o 7º mercado em volume de medicamentos e o 15º na área de pesquisa. É preciso primeiramente capacitar para depois aumentar", conclui o diretor.

Perfil - A Bristol-Myers Squibb é uma empresa biofarmacêutica global cuja missão é descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores que ajudem os pacientes a superar doenças graves. Eleita a melhor farmacêutica pela revista Forbes no ano passado, foi considerada, em 2012, a Companhia Global mais Admirada pela Fortune e ficou em primeiro lugar na lista das 100 Melhores em Cidadania Corporativa, pela revista Corporate Responsability. [www.bristol.com.br ].