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03/09/2014 - 07:04

Cedae inicia projeto de galeria de cintura para Marina da Glória


(esq./dir.) Carlos Portinho, secretário de Estado do Ambiente; Leonardo Espíndola, secretário de Estado da Casa Civil; Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016; Wagner Victer, presidente da Cedae e Mário Andrada, diretor de Comunicação do Comitê Rio 2016

O governo do estado assinou no dia 02 de setembro (terça-feira), na sede do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, os contratos que permitem iniciar as obras do Cinturão de captação em Tempo Seco da Marina da Glória.

A finalidade da intervenção é resguardar de forma permanente a qualidade das águas, promovendo a coleta dos esgotos difusos eventualmente lançados nas galerias de águas pluviais (GAPs) que deságuam na Marina da Glória. Com recursos provenientes do governo do estado, no valor de R$ 14 milhões, a obra tem previsão de terminar em 12 meses.

- Desde 2007 que o governo do estado vem corrigindo vários passivos históricos. Colocou para funcionar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria, no Caju, a ETE Sarapuí, na Baixada Fluminense, e a ETE Pavuna. Assim como realizou a dragagem do Canal do Cunha, desativou o lixão de Gramacho, que lançava chorume diretamente para a baía de Guanabara. Nos próximos 90 dias vamos inaugurar a ETE São Gonçalo e a Unidade de Tratamento (UTR) do Rio Irajá, além das obras da ETE Alcântara, iniciada recentemente pela Secretaria do Ambiente – destacou o presidente da Cedae, Wagner Victer.

O sistema captado em cinco pontos de convergência das GAPs será direcionado para o Interceptor Oceânico e terá destinação final no Emissário Submarino de Ipanema. A obra consiste na construção de cerca de mil metros de galerias coletoras com diâmetros de 400 a 700 milímetros e de estação elevatória de esgotos com capacidade para 450 litros por segundo.

- Na linha de melhoria ambiental da Baía de Guanabara, uma questão é uníssona para ambientalistas, técnicos, governo e esportistas. Atualmente, o maior desafio na Baía de Guanabara não é mais o esgoto e sim a questão do lixo flutuante. Este é realmente um grande desafio, que já está sendo encarado tecnicamente pelo governo do estado com o restabelecimento das ecobarreiras e aquisição e colocação em operação de barcos de coleta, os Ecobarcos - frisou o secretário do Ambiente, Carlos Portinho.

Na avaliação do secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola, este é mais um projeto que se soma aos compromissos olímpicos de melhorar ainda mais a qualidade das águas da Baía de Guanabara. Segundo ele, o Rio de Janeiro saiu de uma qualidade encontrada em 2007 em que apenas 15% do esgoto recebia tratamento, alcançando agora 50% do esgoto tratado na bacia que drena para a Baía de Guanabara.

- Esta é mais uma demonstração de que os Jogos Olímpicos devem servir à cidade, pois acabam e as melhorias permanecem – frisou Espíndola.

Elaborados pela Cedae, os projetos foram desenvolvidos utilizando as técnicas mais modernas para prospecção de solo, para que os sistemas subterrâneos sejam implantados por métodos não destrutivos através do uso de Shield (Tatuzão).

- Hoje só tenho a agradecer, pois tempos cobrado desde o início do projeto Rio 2016 a melhora da Baía e os resultados positivos já haviam ficado claros com o sucesso do evento-teste, realizado recentemente nas raias olímpicas da Baía e com este projeto que retira a galeria de águas pluviais da Marina da Glória estamos dando mais um passo fundamental para o sucesso das regatas olímpicas – ressaltou o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Athur Nuzman.

Participaram do evento o presidente da Cedae, Wagner Victer, os secretários da Casa Civil, Leonardo Espíndola, e do Ambiente, Carlos Portinho, o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, o diretor geral do Comitê Rio 2016, Sidney Levy, a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Isaura Fraga, e representantes do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. | www.cedae.com.br.

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