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09/01/2008 - 08:27

Pesquisa da Proudfood Consulting aponta que 85 dias úteis são improdutivos no Brasil


Falta de qualificação profissional é principal entrave ao aumento da produtividade no país.

São Paulo – A pesquisa anual sobre produtividade, da Proudfoot Consulting, realizada com 462 executivos de 10 países (Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, Portugal e Reino Unido), no primeiro semestre de 2007, apontou que dos 250 dias úteis no Brasil em 2006, 34% foram improdutivos. Ou seja, 85 dias foram desperdiçados. A pesquisa mostrou que a falta de profissionais qualificados – 23% - e a falta de gerência pró-ativa – 21% - são os principais fatores de não haver um constante crescimento da produtividade em empresas brasileiras.

Já quando o estudo engloba todos os países entrevistados pela Proudfoot, 13% consideraram os problemas de comunicação externa (fornecedores e clientes) como um dos entraves à produtividade e apenas 12% (metade do índice brasileiro) citaram a qualificação imprópria da força de trabalho (mão-de-obra) e 11%, problemas de comunicação interna. Porém, quando a pergunta foca quais os fatores que podem aumentar a eficiência e produtividade nas empresas, mais uma vez, a maioria, 33%, optou por investimentos no desenvolvimento e treinamento da força de trabalho e gerência, e 13%, por leis trabalhistas mais flexíveis (autonomia para contratar e despedir).

No Brasil, quando se trata de competitividade nos próximos 12 meses, a redução de custos e a melhoria da receita aparecem com 23% da escolha dos entrevistados, seguida pela elevação da produtividade, com 22%, e investimento em tecnologia, com 18%.

Segundo o estudo, 74% dos entrevistados brasileiros classificaram a produtividade em suas companhias como muito boa ou boa, enquanto nos países desenvolvidos esta taxa não alcança números tão altos. Na Alemanha, por exemplo, esse percentual chega a 53% e, no Reino Unido, a 58%.

“O resultado deste levantamento demonstra que a auto-reflexão nos países desenvolvidos, onde as taxas de produtividade já são altas, é maior, pois eles têm ainda mais perspectivas de crescimento. Já no Brasil, onde a produtividade pode ser considerada baixa, os números refletem um certo comodismo em ampliar a eficiência nas empresas”, afirma Manfred Stanek, presidente da Proudfoot Consulting no Brasil.

A pesquisa também contemplou diversos setores da economia. Na mineração, 71% dos executivos consideram a produtividade de suas empresas muito boa ou boa. Isso se deve ao caráter operacional desta atividade, com foco principal na execução das ações. Cerca de 52% dos entrevistados afirmaram esperar um aumento de 5% a 15%, enquanto 31% acreditam em uma elevação da produção de 15% a 50% e apenas 2% disseram ter expectativa de um crescimento acima de 50%.

O estudo também questionou a capacidade de crescimento da eficiência dos países. Em países como a Áustria, 73% dos entrevistados disseram esperar um aumento da produção de 5% a 15%. No Canadá, estes patamares se elevam a 76%. No Brasil, estes números não passam de 46%, o que demonstra mais uma vez uma expectativa de subutilização da capacidade brasileira.

Ainda de acordo com a pesquisa, 65% classificaram como muito boa ou boa a capacidade de suas empresas de enfrentar desafios pelos próximos dois anos. Outros 28% responderam como regular à mesma pergunta. Aproximadamente 26% dos executivos ouvidos pelo levantamento apontaram a competição dos mercados emergentes como fator de maior impacto em suas empresas nos próximos dois anos. Logo abaixo surgem a educação e treinamento de funcionários e falta de equipe qualificada, respectivamente, com 16% e 13%.

“Mais do que nunca, as empresas que não desejam enfraquecer diante da concorrência devem apostar em qualificação e treinamento da mão-de-obra em todos os níveis. Torna-se vital, portanto, aproveitar todo o potencial de seus colaboradores, o que só é conquistado por meio de um constante aprimoramento profissional”, conclui Stanek.

Pesquisa da Proudfoot Consulting confirma necessidade de estratégias diferentes para cada uma das gerações - Estudo revelou também que o Brasil tem o menor índice de investimentos em recursos humanos.

É cada vez mais constante depararmos com multi-gerações e multi-culturas no ambiente de trabalho. São gerações que se dividem em Baby Boomers (idade entre 41 e 59 anos), Geração X (de 25 a 40 anos) e Geração Y (de 5 a 25 anos). Cada grupo tem seus interesses e valores particulares, ligados à época em que nasceram e às referências culturais. As empresas precisam saber como administrá-los e incentivá-los de forma com que a produtividade aumente.

De acordo com uma pesquisa anual sobre produtividade, da Proudfoot Consulting, realizada em empresas de 10 países (Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, Portugal e Reino Unido), 52% disseram que não existem estratégias de recursos humanos que atendam as diversas necessidades e expectativas dessas gerações. No Brasil, apenas 7% das empresas possuem estratégias de recursos humanos, o menor índice entre os paises pesquisados, enquanto os Estados Unidos aparecem com 54% e o Canadá com 58%.

Também foi perguntado se eles achavam que deveriam existir essas estratégias e mais de 54% disseram sim. Na análise feita por país, 40% das empresas brasileiras consideram importantes ações voltadas para cada geração, nos Estados Unidos esse percentual aumenta para 77% e no Canadá 82%.

Entre as características de cada geração se destacam: Baby Boomers – são otimistas, cultuam o crescimento pessoal, são determinados, gostam de desafios e trabalham bem em equipe. Eles desejam mais tempo de férias, horários de trabalho flexíveis e em casa, buscam desenvolvimento pessoal e profissional. Têm como objetivo construir uma carreira exemplar. Vêem no dinheiro e nas férias as recompensas mais motivadoras para o trabalho. Trabalham melhor sob planejamento estratégico e elaboração de orçamento.

Geração X – são equilibrados, independentes, impacientes, autoconfiantes e possuem habilidades com o mundo digital. Eles querem um trabalho estimulante e divertido, variedade de projetos, acesso à tecnologia de ponta, ambiente informal e feedback honesto – positivo e construtivo. Esperam construir uma carreira portátil. Enxergam na liberdade a recompensa definitiva. Desenvolvem suas carreiras de modo produtivo com treinamento tecnologicamente avançado.

Geração Y – possuem dever cívico, são sociáveis, espertos, conhecedores de tecnologia e pouco experientes com questões difíceis envolvendo pessoas. Eles querem colaboração e trabalho em equipe, trabalhar com pessoas positivas e serem tratados com respeito. Anseiam por construir carreiras paralelas, com vários trabalhos simultâneos. Acreditam serem recompensados por trabalhos que tenham significado para eles. Apreciam receber oportunidades de educação e treinamento.

Como esses grupos comportam-se de forma diferenciada no ambiente profissional, o que pode gerar desentendimentos e conflitos, o desafio atual das organizações é compreender cada uma dessas gerações e criar políticas que atendam as suas expectativas.

É exatamente por esse motivo que algumas empresas estão modificando sua política interna e se adequando à equipe. O Google, por exemplo, por ser uma empresa “jovem” possui uma cultura mais moderna e “liberal”, os colaboradores têm autonomia para executarem suas funções.

“Com esses resultados podemos constatar o quanto é importante identificar e separar os profissionais por gerações, acredito que dessa forma seja mais fácil atender aos anseios da equipe, ao mesmo tempo em que se reduz os custos e obtém ganhos de podutividade. Para essas ações de desenvolvimento utilizamos o People SolutionsTM, ferramenta capaz de determinar funções de acordo com as habilidades específicas”, declarou Manfred Stanek, presidente da Proudfoot Consulting no Brasil.

Estados Unidos lidera pesquisa sobre práticas gerenciais – Uma pesquisa sobre produtividade, realizada pela Proudfoot Consulting com 462 executivos de 10 países (Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, estados Unidos, Espanha, França, Portugal e Reino Unido), apontou os Estados Unidos como modelo em práticas e metodologias de gerenciamento. O país foi citado por 25% dos entrevistados, seguido pela Alemanha, Japão e Reino Unido. O Brasil foi lembrado por apenas 1% dos executivos ouvidos pelo estudo.

A pesquisa apresentou ainda os principais entraves à produtividade de acordo com os executivos. Os problemas de comunicação ficaram em primeiro lugar, com 24% da citação dos entrevistados. Logo em seguida veio a qualificação imprópria da mão-de-obra, com 12%.

Perfil da Proudfoot Consulting - Consultoria líder mundial no aperfeiçoamento de processos, a Proudfoot Consulting tem forte foco em gerar resultados, aumentar a produtividade, mudar comportamentos e vem implementando melhorias operacionais sustentáveis há mais de 61 anos.

Com escritórios em 14 países nos cinco continentes, a empresa trabalha em parceria com os seus clientes em todo o mundo, criando processos mais eficientes e que ofereçam ganhos reais de produtividade, de modo a ampliar as oportunidades de negócios das organizações.

O objetivo na sua oferta de consultoria combina três disciplinas centrais: aprimoramento de processos, soluções de pessoas e gestão de projetos. Por meio da combinação bem- sucedida dessas três melhorias, a Proudfoot Consulting ajuda seus clientes a acelerar o ritmo da mudança.

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