Aumento do acesso à banda larga em todo Brasil melhora a vida de jovem indígena

Em cinco anos, a Política de Telecomunicações do Governo Dilma elevou o número de pessoas com acesso à banda larga para de 22 para 133,7 milhões de brasileiros. Um salto que atingiu o país de Norte à Sul. Na cidade de Paranhos, em Mato Grosso do Sul, cidade com cerca 12 mil habitantes na fronteira com o Paraguai, a chegada da banda larga à Escola Estadual Santiago Benites foi fundamental para o indígena da etnia Guarani, Jediel Delitos, 24 anos, estudar e concluir o ensino médio com qualidade.

Sobre estes e outros impactos da decisão política de seu governo em universalizar a banda larga, a candidata Dilma Rousseff participa na tarde do dia 09 de setembro (terça-feira), às 16 horas, no Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo, do evento ‘Diálogos Conectados – um papo sobre direitos e Internet’, onde discutirá propostas para a banda larga, cultura e inclusão digital, promoção da cidadania e as transformações promovidas pelas políticas públicas implementadas nos últimos 12 anos.

Morador da aldeia Potreiro, a seis quilômetros Paranhos, Jediel se formou em 2012 e era um dos 1,2 mil alunos da escola que utilizavam o laboratório de informática da escola com conexão banda larga. “Eu ia pra internet para estudar, pesquisar quando precisava fazer trabalhos”.

A história de Jediel se repete para milhares de estudantes brasileiros porque o Programa Banda Larga nas Escolas, do governo federal, leva a banda larga gratuita para 66 mil unidades de escolas públicas urbanas de ensino fundamental e médio, utilizando a infraestrutura de banda larga fixa que está presente em todos os municípios brasileiros.

Isso só é possível graças ao compromisso do governo Dilma, que ao autorizar a prestação de serviço de acesso à internet banda larga às empresas concessionárias de telefonia fixa, mediante os aditivos que preveem o compromisso destas empresas em conectar as escolas com acesso gratuito à internet banda larga fixa, que já está presente em 4.633 cidades, gerando 22,3 milhões de acessos.

Com o ensino médio completo, Jediel atua hoje na própria aldeia como agente de saúde indígena. “Visito todas as casas da aldeia para ver como as pessoas estão, se alguém estiver doente, encaminho para o posto de saúde da aldeia e as emergências eu encaminho para o hospital. No final do mês a gente sempre entrega o relatório para a secretaria”. No momento, mesmo dedicando seu tempo para trabalho, o jovem Guarani não deixou o hábito de acessar o ciberespaço de lado. “Continuo usando para bater papo com os amigos, para estudar e pesquisar porque é como se eu estivesse estudando”, disse.

Mais qualidade de ensino - Com 99% das escolas públicas do Brasil com computadores e 95% com acesso à internet, os estudantes brasileiros passaram a assistir aulas mais interativas e atraentes com o uso de ilustrações, imagens, vídeos, jogos e outros recursos multímidia. Os números são da Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasile iras, que aponta ainda que 96% dos professores de escolas públicas usam a internet para preparar as aulas – o mesmo percentual que entre professores de escolas privadas.

Lançado em 2008, o Programa Banda Larga nas Escolas vai conectar todas as escolas públicas urbanas à internet. O programa é realizado pelos Ministérios da Educação (MEC), das Comunicações (MiniCom), do Planejamento (MPOG); Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Secretarias de Educação Estaduais e Municipais.