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12/09/2014 - 08:16

AGCS revela as principais causas de perdas financeiras nos negócios

Maiores prejuízos vêm de encalhes de navios, incêndios, acidentes aéreos e terremotos.

Rio de Janeiro - A Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), braço de resseguros do grupo Allianz, lança o relatório Global Claims Review 2014, que destaca o aumento crescente do valor do risco em seguros industriais. No estudo, a resseguradora identifica que aproximadamente 70% dos prejuízos financeiros são gerados por dez principais causas: encalhes de navios, incêndios, acidentes de avião, terremotos, tempestades, lesão corporal, enchente, indenização profissional, defeitos de produto e quebra de maquinário.

Como base para o relatório, a AGCS utilizou informações dos 11 mil maiores sinistros de negócios que atendeu entre 2009 e 2013 em 148 países e que tiveram, individualmente, perdas acima de US$ 136.455. A análise da resseguradora confirma que o setor de óleo e gás é responsável pelas maiores perdas seguradas, com média de US$ 28,4 milhões.

De acordo com dados da indústria, as 20 maiores perdas no setor de seguros em 2013 totalizaram aproximadamente US$ 8,1 bilhões, tendo incidentes do setor de óleo e gás como os maiores prejuízos, representando 40% do total. Já em 2014, 80% das maiores perdas reportadas vieram de acidentes de aviação ou fogo, particularmente, no setor de energia.

Riscos emergentes -A tecnologia, o crescimento econômico, as mudanças climática e social e o rápido desenvolvimento legal e regulatório afetam o risco e tornam os sinistros de seguros mais desafiadores. O aumento dos riscos de catástrofes naturais e mudanças climáticas, a crescente complexidade e interconectividade dos riscos, especialmente, para interrupção de negócios, e as ameaças cibernéticas estarão entre as tendências mais relevantes de risco emergentes.

Perdas por setor: Aviação -A melhoria na segurança aérea está fazendo as perdas globais diminuírem. No entanto, o custo dos sinistros de aviação está crescendo, impulsionado pelo uso de novos materiais e a complexidade das aeronaves. Embora os acidentes de aviação sejam as principais causas de perda, ??em termos de número de sinistros e valor, incidentes em terra também são responsáveis ??por uma parcela significativa de ocorrências.

Energia (Óleo e Gás) -Os custos dos sinistros de energia estão aumentando impulsionados pelos altos valores dos ativos e pela maior complexidade e interligação dos riscos. O crescimento do custo da interrupção dos negócios e riscos emergentes como ataques cibernéticos e novas tecnologias vão criar um cenário mais desafiador no futuro. Incêndio é a principal causa de perdas do setor de energia, seguido de quebra de maquinário, explosões, desastres naturais e interrupção de negócios.

Linhas Financeiras -Em muitos países ao redor do mundo AGCS está vendo um aumento nos pedidos de indenizações profissionais, que são a principal causa de perda em Linhas Financeiras. Uma tendência observada no setor é o de ações coletivas em novas áreas.

Responsabilidade Civil -Sinistros de responsabilidade estão se tornando cada vez mais complexos, caros e internacionais. Apesar de não ser em grande número, danos pessoais ou morte por negligência resultou em mais de 40% dos custos dos sinistros analisados. As reclamações de defeitos do produto estão em alta no volume, enquanto os casos de recall de automóveis se tornam mais frequentes.

Transporte -A crescente negligência da tripulação e os altos custos de remoção dos destroços têm contribuído para o aumento dos custos dos sinistros de transporte marítimo. Apesar disso, a frequência desse tipo de sinistro tem diminuído. As perdas do Costa Concórdia em 2012 levaram os encalhes de navio ao topo da lista das principais causas de prejuízo no setor, apesar desse tipo de evento ser pouco frequente. A negligência da tripulação é, muitas vezes, a razão por trás das perdas, sendo um fator potencial de mais de 60% dos sinistros ou mais de US$ 1,4 milhões.

Propriedade e Engenharia -Os custos dos sinistros estão aumentando com a tendência de valores mais altos e com os riscos cada vez mais interconectados e concentrados em áreas com exposição a perigos naturais. Segundo o relatório da AGCS, incêndio é a principal causa de perdas de propriedade, tanto pelo número quanto pelo valor, com quebra de maquinário como grande condutor de sinistros. Terremoto é a principal causa de perdas de engenharia em valor (65%), enquanto o número de erro humano ou operacional é o mais comum, gerando 30% de perdas por número.

Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Brasil -Em 2012, a AGCS Re obteve a licença da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para atuar como resseguradora local no Brasil. Em janeiro de 2013, a companhia abriu escritórios nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, e a partir de 2014 passou a ser um hub da companhia para a América do Sul.

A AGCS Re Brasil recebeu rating local de “A (excelente)” pela agência AM Best, confirmando sua capacidade de líder de mercado para grandes riscos no país. [www.agcs.allianz.com].

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