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10/01/2008 - 09:37

FIRJAN alerta para falta de gás no Rio já em fevereiro

O presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, teme que já a partir de fevereiro ocorram novos episódios de falta de gás natural para as indústrias do Rio, como já aconteceu em 30 de outubro, por conta do uso intensivo do combustível nas usinas termelétricas, que já estão ligadas para compensar as chuvas abaixo do esperado. Uma paralisação de apenas um dia resulta em prejuízo de R$ 19,6 milhões.

Eduardo Eugenio enviou carta ao ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, na qual concorda com a mudança do perfil da curva de aversão a risco para o Sudeste e Centro-Oeste, mas chama a atenção para a incerteza com relação ao abastecimento num momento em que o Estado do Rio de Janeiro se prepara para receber investimentos recordes, da ordem de R$ 107,3 bilhões em três anos, gerando 310 mil empregos.

Os números são do relatório Decisão Rio, divulgado pela FIRJAN. "O desabastecimento do gás natural pode causar muito mais do que prejuízos financeiros ao Estado do Rio de Janeiro. A incerteza influencia na tomada de decisões dos investidores".

A carta ao ministro foi acompanhada de uma Nota Técnica da Gerência de Infra-Estrutura e Novos Investimentos da FIRJAN (arquivo em PDF, 192 Kb), que analisa o panorama atual e recomenda a conclusão de algumas obras no curto prazo que podem ajudar a debelar o clima de incerteza, como o terminal de regaseificação de gás natural liquefeito de Pecém (CE) e o gasoduto Vitória-Cabiúnas. A Nota também recomenda a adoção, desde já, de programas de gerenciamento e uso racional de energia.

O cálculo de prejuízo diário feito pela FIRJAN, em caso de desabastecimento, se baseia na participação do gás natural de 25% no consumo energético da indústria fluminense. A restrição feita em 30 de outubro às distribuidoras equivaleu ao corte de 17% do fornecimento total de gás no estado do Rio de Janeiro. O impacto dessa medida é uma redução potencial de cerca de 4,5% do Produto Interno Bruto industrial fluminense, ou o equivalente a quase R$ 5 bilhões. Os principais setores atingidos são as indústrias de vidros, siderúrgica e química.

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