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16/09/2014 - 06:10

Grupo Libra foca integração de unidades na Rio Oil & Gas

Terminal, aeroporto e unidade de soluções logísticas oferecem suporte aos clientes.

O Grupo Libra, um dos maiores operadores portuários de contêineres da costa brasileira e pioneiro entre as empresas privadas deste segmento, participa entre os dias 15 e 18 de setembro (segunda quinta-feira) da Rio Oil & Gas Expo and Conference. Com atividades no estado do Rio, um dos principais hubs logísticos do país, a companhia apresentará na feira a integração entre as suas diferentes áreas de negócios, a Libra Terminais, Libra Logística e Libra Aeroportos, no mercado do Rio de Janeiro para dar como suporte para as empresas do setor de petróleo e gás que exportam e importam bens e equipamentos.

Segundo Sebastião Furquim, diretor-geral da Libra Terminais Rio, o evento acontece em um momento importante para a unidade, que está terminando a sua obra de expansão para tornar o seu terminal o mais moderno do país. São investimentos de R$ 450 milhões, que permitirão o recebimento de navios de até 400 metros de extensão e 55 metros de largura. Está sendo ampliado também o pátio, em 40 mil metros quadrados, e a extensão do berço do porto em 170 metros. Furquim destaca ainda que essa modernização inclui a aquisição de dois portainers e 12 e-RTGs, que entrarão em operação no início de 2015, possibilitando maior eficiência e agilidade na movimentação de containers.

Os portainers são de última tecnologia e com as maiores dimensões de altura e comprimento da lança, possibilitando que o equipamento opere navios caracterizados como “Super Post Panamax” (navios de 350 a 400 metros). Já os e-RTGs foram adquiridos pensando-se na sustentabilidade das atividades do terminal, pois são movidos a eletricidade, o que permite emissão de carbono muito reduzida devido à matriz brasileira mais limpa, sendo que a maioria dos RTGs utilizados no país são movidos a diesel.

“Participar da Rio Oil & Gas será uma importante oportunidade não só para manter contato com empresários e executivos do setor, mas também verificar como a Libra Terminais e as outras unidades do grupo podem oferecer soluções de logística integrada para este segmento”, destaca Furquim.

Criada para oferecer soluções logísticas integradas para comércio exterior, a Libra Logística tem como diferencial desenvolver e operar projetos que auxiliem na busca da otimização do custo total das operações. É isso que pretende dentro da sua estratégia no Rio de Janeiro, onde começou a atuar em 2013.

O diretor-geral da Libra Logística, Daniel Brugioni, aponta o setor de petróleo e gás como um dos principais alvos da empresa no Rio. O objetivo é oferecer o mesmo padrão de qualidade de operações logísticas que integram ativos do Grupo em São Paulo desde 2009. “A Libra Logística pretende atuar no mercado fluminense oferecendo serviços diferenciados para atender às particularidades do setor, que têm destacada importância para a economia do Rio”, afirma Brugioni.

A Libra Logística possui quatro unidades operacionais, que contemplam CLIAS (Centros Logísticos Industriais e Aduaneiros), Redex (Recinto Especial de Despacho Aduaneiro de Exportação), Centros de Distribuição e a unidade de Gestão de Projetos e Operações Integradas, formada por equipe capacitada para gerenciar todas as etapas dos processos logísticos. Oferece serviços como pré-stacking dry e reefer, consolidação, armazenagem de cargas (alfandegada ou geral) e gerenciamento de transporte intermodal, dentre outros.

O Aeroporto Internacional de Cabo Frio (AICF) é mais um braço das soluções intermodais de transporte e logística oferecidas pelo Grupo. O empreendimento, além do transporte de passageiros e de carga, se destaca como apoio logístico às plataformas de petróleo offshore.

Segundo o diretor da unidade, Kleber Meira, Cabo Frio, devido a sua localização, tem como vantagem competitiva a menor distância do continente (170 km), portanto, existe a possibilidade de ser a principal base de helicópteros para operação offshore do campo de Libra. Estimativas do setor apontam que, nos próximos anos, o mercado offshore vai necessitar de mais 100 helicópteros para atender a uma demanda que, em 2011, era de 800 mil passageiros e que deverá chegar a 1,6 milhão, em 2015.

“Hoje são 25 voos diários atendendo às plataformas, que representam 85% do volume de passageiros transportados, mas a expectativa é que, com as obras de ampliação previstas, o movimento aumente, e o número de helicópteros de apoio offshore chegue a um total de 40”, prevê Kleber Meira.

O AICF, desde 2001, é administrado pela iniciativa privada, após concessão pela Prefeitura. Hoje opera três voos semanais, para Belo Horizonte, e, a partir do dia 16 de setembro, terá voos diários de Viracopos, em Campinas. O terminal recebe também um voo cargueiro regular (semanal) da Europa, que sai de Amsterdã. Com isso, Viracopos, em Campinas, deixou de ser a única opção do importador fluminense para recebimento de cargas da Europa. Recebe ainda outros dois voos cargueiros semanais, vindos de Miami. É ganho de eficiência logística e de arrecadação para o estado do Rio.

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