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17/09/2014 - 07:49

Dilma: independência do Banco Central é um equívoco

A presidenta Dilma Rousseff afirmou que é contra a independência do Banco Central. “É um equívoco. O Banco Central tem que ter autonomia operacional, capaz de perseguir as metas da inflação”. Segundo a presidenta, a Constituição só prevê independência para os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. “Política econômica deve ser debatida e legitimada pelo voto, que escolhe qual é a política a ser seguida”, afirmou. A presidenta reafirmou sua posição durante o debate promovido pela Confederação Nacional dos Bispos (CNBB).

A presidenta defendeu regulamentar o sistema, não liberalizar e lembrou que o Brasil atravessou a crise mundial sem gerar desemprego e arrochar salários. “Agora estamos entre as 20 economias mais avançadas no mundo”, afirmou. “O orçamento do Brasil é de R$ 5 trilhões e nós estamos entre os países que têm a menor dívida líquida em relação ao PIB, 34%. O Brasil não está quebrando, pelo contrário”.

Na questão da energia, a presidenta coloca como fundamental a construção de hidrelétricas ambientalmente sustentáveis e a construção de energias limpas, como eólica, solar e também da energia nuclear. “No meu governo, criamos um conjunto de investimentos em linhas de transmissão, basicamente 22 mil km. O Brasil enfrentou uma das maiores secas sem racionamento”, disse.

Segundo Dilma, o Brasil tem uma grande riqueza potencial de energia renovável, estimada em 76%. “Isso permite que sejamos potência em termos de energia elétrica e, ao mesmo tempo, tenhamos a matriz mais limpa do mundo”.

Transparência -“Sempre tive tolerância zero com a corrupção”, afirmou a presidenta Dilma. Ela lembrou que, em seu governo, a Polícia Federal e o Portal da Transparência foram fortalecidos e nomeados integrantes do Ministério Público de acordo com a lista tríplice. “Nunca escolhemos ‘engavetador’ e, se hoje ilícitos são descobertos é porque não varremos para debaixo de tapete nenhum”, concluiu.

Mais saúde - Ao ser questionada, no terceiro bloco, sobre a questão da saúde, a presidenta Dilma Rousseff discorreu sobre as realizações do seu governo na área e sobre as propostas para o próximo mandato. Dilma lembrou que em seu primeiro mandato resolveu a questão da falta de médicos com a chegada de mais de 14 mil profissionais, por meio do Programa Mais Médicos. O programa está cobrindo 50 milhões de pessoas que moram em locais que, até então, não possuíam na área da Atenção Básica.

A presidenta disse que o programa Mais Médicos diminuiu a pressão sobre os hospitais e proporcionou atendimento à população de periferias de cidades médias e grandes de localidades remotas, e inclusive para áreas indígenas que não contavam com atendimento médico.

A presidenta explicou que a assistência médica será ampliadas através do ‘Mais Especialidades’. “É o reconhecimento de que as pessoas estavam esperando por exames ou consultas com especialistas. O Mais Especialidades é a criação de uma rede que integra laboratórios e especialistas”, disse Dilma.

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