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17/09/2014 - 07:49

Dilma defende reforma política com participação popular durante debate da CNBB


A presidenta Dilma Rousseff participa, na noite do dia 16 de setembro(terça-feira), de debate com presidenciáveis, promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na abertura, Dilma defendeu a Reforma Política e a transformação das estruturas políticas do País. “O Brasil precisa muito desta reforma para tornar as práticas mais transparentes, para reforçar as instituições políticas do Brasil. Precisamos de uma profunda Reforma Política baseada na participação popular, por meio de plebiscito”, explicou a presidenta.

Segundo a candidata Dilma, a Reforma Política tem que renovar e transformar os partidos políticos brasileiros. “Numa democracia, os partidos são essenciais. Mas precisamos sistematicamente submetê-los ao voto popular. Quando os partidos não existem, poderosos mandam por trás da cena, e aí caminhamos para a ditadura ou restrições das liberdades”, alertou Dilma.

Dilma também explicou que concorda com a proposta de Reforma Política da CNBB. “Respeito e apoio a proposta da CNBB e das 100 entidades; e concordo com os quatro pontos básicos: o fim do financiamento empresarial das campanhas, participação proporcional e paritária de homens e mulheres, o voto em lista partidária em dois turnos e o fim das coligações proporcionais”, esclareceu.

O debate tem duas horas de duração e está sendo realizado no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho, no Santuário Nacional de Aparecida (SP). Na plateia, a presença de bispos, padres e autoridades. O mediador do debate é o jornalista Rodolpho Gamberini, recém contratado pela Rede Aparecida de Comunicação. Organizado pela TV Aparecida, o debate está sendo transmitido por oito emissoras de TV de linha católica, 230 rádios e portais católicos. A expectativa é que o programa esteja sendo assistido por 70 milhões de eleitores.

Governo Dilma reduz desigualdades -No segundo bloco do debate, Dilma afirmou “ter um compromisso fundamentalmente com a inclusão social e com redução das desigualdades”, ao responder a pergunta do Bispo Don Guilherme Werlang. A presidenta ressaltou que a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou no dia 16 de setembro(terça-feira), o Mapa da Fome no mundo que diz que, pela primeira vez, o Brasil não figura na lista.

O relatório da organização afirma que foi reduzida significativamente a proporção de brasileiros subalimentados de 2001 a 2013. “Para isso, lançamos programas como Bolsa Família, geramos 5,6 milhões de empregos mesmo com a crise mundial, valorizamos e aumentamos o salário mínimo em 74%, 42 milhões de crianças têm duas refeições por dia e registramos aumento significativo e redução da mortalidade infantil”, explicou Dilma.

Regras - No primeiro bloco, os convidados responderam a uma única pergunta elaborada pela presidência da CNBB, em ordem já definida por sorteio na presença dos representantes dos partidos. O tempo de resposta de cada candidato é de dois minutos.

Já no segundo bloco, os candidatos respondem a perguntas propostas pelos bispos indicados pela CNBB, abordando temas como saúde, educação, habitação, reforma agrária, reforma política e lei do aborto.

No terceiro bloco, os candidatos respondem a perguntas de jornalistas das mídias católicas. O quarto bloco será de embate entre os postulantes à presidência. O último bloco será dedicado a considerações finais dos convidados.

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