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17/09/2014 - 08:03

Forte demanda da china deve impulsionar exportações brasileiras para a Ásia nos próximos seis meses

O porcentual de exportadores locais que identificaram a China como o principal mercado exportador saltou de 16% para 23%, segundo o estudo Trade Confidence Index, divulgado pelo HSBC. O porcentual dos entrevistados que identificaram a Ásia como a região mais promissora para o comércio ao longo dos próximos seis meses aumentou de 25% para 36%. Índia será quarto maior destino das exportações de mercadorias brasileiras até 2030. Recuperação da economia dos Estados Unidos consolida o país como o segundo destino dos exportadores brasileiros no médio prazo.

São Paulo – Para 23% dos exportadores brasileiros a China será o principal destino das suas vendas. O dado é uma das revelações do HSBC Trade Confidence Index (TCI), uma pesquisa com 5.200 exportadores de 23 países e divulgado hoje em todo o mundo. Na edição anterior do estudo, seis meses atrás, a China aparecia como o principal destino dos produtos de 16% dos exportadores brasileiros.

Para os 250 exportadores brasileiros pesquisados pelo TCI entre maio e julho deste ano a Ásia em geral deverá aumentar ainda mais a sua importância como principal corredor para o comércio exterior, aqui incluindo importações e exportações. Dos pesquisados, 36% identificaram a Ásia como a região mais promissora para o comércio nos próximos seis meses ante 25% da pesquisa anterior.

“A Ásia, e especialmente a China, ganha força como destinos das exportações brasileiras, em parte, por causa da constante desaceleração na zona do Euro”, diz Adaílton Martins, head de Trade do HSBC Brasil.

Independentemente da região, 45% dos entrevistados brasileiros acreditam que o volume do comércio exterior deverá crescer nos próximos seis meses, resultado da maior demanda global e das condições em mercados-chave para o Brasil, principalmente a China.

Embora o TCI sinalize para a expansão do comércio, o índice registra uma queda modesta quando comparado aos últimos seis meses. Isso, provavelmente, reflete a contração da economia brasileira ao longo deste período.

No entanto, segundo o estudo, o otimismo na retomada das exportações pode ser um sinal de que “o pior momento da redução pode ter ficado para trás”. Outro fator importante é a taxa de câmbio mais favorável, que deixou o real mais fraco em 7% comparado com o mesmo período do ano passado.

India será quarto maior destino das exportações brasileiras até 2030-O estudo avalia as tendências do comércio exterior no curto prazo (seis meses) e também no longo prazo, até 2030. China, Estados Unidos e Argentina, este último beneficiado pelo Mercosul, deverão se manter como os três principais corredores exportadores brasileiros nas próximas duas décadas – entre as 25 economias pesquisadas.

O relatório também prevê que a Índia irá saltar da 11 ª para a quarta posição no ranking dos principais destinos das exportações brasileiras. Isso vai colocá-la à frente da Coréia, que deve se tornar o quinto destino mais importante para os produtos brasileiros até 2030.

Segundo o estudo, isso ocorre porque a Índia deve crescer mais rapidamente nos próximos quinze anos do que as economias maduras, como Europa e Japão. O mais recente estudo HSBC Global Research mostra que o PIB indiano deve crescer em média 5,6% por ano até a década de 2030, comparado com o crescimento anual de 1,1% da Alemanha e 0,9% por ano do Japão.

Esse forte crescimento da Índia deve criar uma demanda por commodities como ferro e aço para melhorar a infraestrutura do país. Além disso, o crescimento da classe média indiana vai obrigar o país a importar alimentos.

Oportunidades no agribusiness- De acordo com o Trade Forecast, o País se mantém como uma potência exportadora em commodities como carne vermelha, frango, soja, açúcar e café, principalmente por conta da liderança mundial em pesquisas no setor desenvolvidas pela Embrapa e empresas privadas. Considerando a forte demanda global por produtos agrícolas, as soft commodities – mercadorias agrícolas que são cultivadas, como café, soja e carne – devem contribuir com 11% da previsão de crescimento das exportações das mercadorias brasileiras nas próximas duas décadas.

No entanto, se quiser aumentar a sua competitividade no longo prazo, o setor deve dobrar os investimentos com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para pelo menos 2% do PIB agrícola (cerca de 4,5 bilhões de reais).

O HSBC Trade Forecast - Elaborado por Oxford Economics> a Oxford Economics oferece um serviço exclusivo para o HSBC com previsões sobre o comércio bilateral para o total das exportações e importações de bens. O estudo é feito com base em análises do próprio banco e previsões sobre a economia mundial para gerar um conjunto bilateral do fluxo do comércio para o total das importações e exportações de bens e saldos entre 180 pares de países.

A Oxford Economics emprega um modelo e estrutura globais que garantem a coerência entre todas as economias, em parte impulsionada por vínculos comerciais. As previsões levam em conta fatores como a taxa de crescimento da demanda no mercado de destino e a competitividade do exportador. As exportações, importações e a balança comercial são identificadas com ambas estimativas históricas e previsões para os períodos 2014-16, 2017-20 e 2021-30. Setores são classificados de acordo com a Norma Internacional de Classificação de Comércio da ONU (sigla em inglês, SITC) e agrupados em 30 setores. [www.globalconnections.hsbc.com].

O HSBC Trade Confidence Index é realizado pela consultoria global TNS em nome do HSBC, em um total de 23 mercados e é a maior pesquisa de confiança no comércio no mundo. A pesquisa atual compreende a visão de seis meses de exportadores, importadores e comerciantes de empresas de pequeno e médio mercado sobre: volumes de comércio, risco para os fornecedores, necessidade e acesso a financiamento do comércio, impacto das taxas de câmbio e regulação. O trabalho de campo para o levantamento foi realizado entre maio e julho de 2014 e mede o sentimento e as expectativas sobre a atividade de comércio e crescimento dos negócios nos próximos seis meses.

HSBC Group - A HSBC Holdings plc, empresa detentora do Grupo HSBC, está sediada em Londres. O Grupo atende clientes em todo o mundo nos seus mais de 6,200 escritórios em 74 países e territórios na Ásia, Europa, América do Norte e América Latina, Oriente Médio e Norte da África. Com ativos de US$ 2.754 bilhões (dólares) em 30 de julho de 2014, o HSBC é uma das maiores organizações de serviços bancários e financeiros do mundo.

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