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18/09/2014 - 07:06

Acesso à água e energia preocupa mineradoras, aponta EY

Estudo mostra que, diante do cenário de risco, empresas consideram cada vez mais as energias renováveis como alternativa.

São Paulo – Os desafios para as mineradoras agora incluem também questões de custo e acesso à água e energia. Estudo da EY (nova marca da Ernst & Young) mostra que o acesso a esses recursos entra pela primeira vez no ranking das top 10 preocupações das mineradoras – no ano passado, ele ocupava a 12ª posição. Em 2013, as mineradoras gastaram US$ 11,9 bilhões em infraestrutura para água no mundo todo, aumento de 250% em relação a 2009, quando foram gastos US$ 3,4 bilhões. Da mesma forma, os preços globais de energia saltaram 260% desde 2000.

Diante desse cenário, muitas das maiores empresas de mineração estão avaliando uma maior utilização de usinas de energia renovável. “A tendência deve se intensificar, como parte de uma estratégia para, dentre outros pontos, garantir o acesso a esses recursos e minimizar a exposição a mudanças regulatórias e preços de mercado”, afirma Daniel Peixoto, diretor de auditoria do Centro de Energia e Recursos Naturais da EY.

De acordo com o estudo, o entendimento crescente das mineradoras é o de que a energia renovável deve se tornar centro das operações. Em 2018, o investimento das mineradoras da América Latina em energia renovável deve ficar em torno de US$ 532 milhões – em 2013, o total foi de US$ 37 milhões. No Brasil, a Vale investiu mais de US$ 120 milhões em recursos hídricos em 2013, e aproximadamente US$ 200 milhões em projetos de fontes renováveis, de acordo com o relatório de sustentabilidade de 2013 da empresa.

O principal desafio identificado pela EY é como retomar o aumento de produtividade. “Por cerca de uma década o foco das mineradoras foi crescimento, em um cenário de preço e demanda altos e foco no volume de produção. Hoje, com o fim desse ‘superciclo’, a atenção se volta para a produtividade”, destaca Peixoto. Segundo o especialista, a queda da produtividade nos últimos anos envolve uma combinação de fatores, como dificuldade de acesso a mão de obra especializada, baixo investimento em inovação e exploração de áreas menos rentáveis.

Em segundo lugar no ranking está a alocação e acesso a capital. Investimentos, licenças de operação e infraestrutura são também alguns dos riscos elencados pela EY. O estudo destaca ainda outros riscos que estão no radar das empresas, mas não figuram os dez principais, como segurança da informação, fraude e corrupção, mudanças climáticas e novas tecnologias.

Os dez riscos para as mineradoras levantados pela EY são: 1. Aumento de produtividade | 2. Alocação e acesso a capital| 3. Licença de Operação | 4. Nacionalização dos recursos | 5. Projetos de investimento | 6. Preços e volatilidade das moedas | 7. Infraestrutura | 8. Partilha de benefícios | 9. Gestão de talentos |10. Acesso à água e energia.

EY é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria, comprometida em fazer sua parte para construir um mundo de negócios melhor. Os insights e os serviços de qualidade prestados ajudam a criar confiança nos mercados de capital e nas economias do mundo. A empresa desenvolve líderes que inspiram suas equipes a entregar excelência a todos seus stakeholders. Dessa forma, a companhia desempenha um papel fundamental na construção de um mundo de negócios melhor para seus profissionais, clientes e comunidades. A EY refere-se a uma ou mais empresas-membro da Ernst & Young Global Limited (EYG), organização privada constituída no Reino Unido, limitada por garantia e que não presta serviços a clientes. [www.ey.com.br].

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