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18/09/2014 - 07:28

70% dos empresários têxteis dizem que suas vendas ficaram abaixo do esperado em julho

Pesquisa de Conjuntura da Abit também mostra que para 14% dos entrevistados o volume de vendas ficou dentro do esperado em julho.

A Pesquisa de Conjuntura da Abit, de julho de 2014, identificou que as vendas para os empresários do setor estão em queda. Para 70% dos entrevistados o volume de vendas ficou abaixo do esperado, no mês de julho. Já 14% dos empresários disseram que o volume de vendas ficou dentro do esperado.

No mês de julho: produção: ficou abaixo do esperado para 59% dos empresários e no nível esperado para 30% deles.

Emprego: a grande maioria (69%) dos respondentes tem uma visão positiva e dizem que o nível de emprego no mês de julho ficou dentro do esperado. Para 27%, entretanto, este nível ficou abaixo das expectativas.

Produtividade: 61% dos empresários acreditam que ela tenha ficado abaixo do previsto e 8% disseram que ela foi um pouco maior que a expectativa.

Investimento: 39% dos entrevistados disseram que o investimento ficou abaixo do esperado para o mês e 53% deles informaram que mantiveram os investimentos dentro do esperado.

Expectativa para agosto: a expectativa de produção para o mês de agosto, para 45% dos empresários têxteis, é de queda. Já para 39% dos entrevistados, o nível de produção deverá ser mantido.

Expectativa para agosto e setembro: a expectativa de vendas para os próximos 60 dias – agosto e setembro – para 54% dos entrevistados é de aumento, enquanto que, 46% dos empresários têxteis acreditam que o indicador se manterá abaixo do esperado.

Já no que diz respeito à expectativa sobre o nível de emprego para os próximos 60 dias, 72% dos empresários acreditam que irão manter o nível de emprego em relação aos últimos dois meses e apenas 5% acham o indicador se manterá abaixo do esperado.

A pesquisa - O grupo entrevistado é composto por industriais das áreas de fiação (23%), tecelagem (36%), malharia (3%), beneficiamento (8%), fabricantes de vestuário (19%), outros itens (8%), além de comerciantes de produtos têxteis e de confecção (3%).

"O objetivo dessa Pesquisa Conjutural é ter um termômetro qualitativo de como foi o mês para o empresário e da sua expectativa para o setor. Na medida em que for se consolidando um histórico será uma ferramenta para nos ajudar a interpretar melhor as informações macroeconômicas de órgãos oficiais", diz o presidente da Abit, Rafael Cervone.

Números do setor têxtil e de confecção brasileiro: Balança comercial -Nos primeiros oito meses do ano (janeiro a agosto), somente as importações de vestuário apresentaram aumento de 7,02%, em valor, comparativamente com o mesmo período em 2013. Em volume, o aumento de roupas importadas de janeiro a agosto foi de 3,40%, segundo dados do MDIC.

Já as importações totais de têxteis e confeccionados, de janeiroa a agosto deste ano, cresceram 3,33% em valor, saltando de US$ 4,5 bilhões para R$ 4,6 bilhões, segundo dados do MDIC. As exportações diminuíram 6,39%, em valor, passando de US$ 841 milhões para 787 milhões, se comparado com o mesmo período de 2013. O déficit na balança comercial no período aumentou em 5,56% em relação ao mesmo período de 2013.

Em agosto, as importações de têxteis e confeccionados tiveram um aumento de 0,52%, em valor, saindo de US$ 573 milhões para US$ 576 milhões, se comparado a agosto de 2013. As exportações apresentaram um recuo de 8,40%, passando de US$ 102 milhões para US$ 93 milhões. O déficit da balança comercial cresceu 2,48%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Produção Física -De janeiro a junho desse ano, a produção brasileira do segmento de vestuário teve queda de 3,1% em relação ao mesmo período de 2013, segundo dados do IBGE. No segmento têxtil também houve uma queda de 7,2% no acumulado do ano.

No mês de junho, a produção brasileira do setor têxtil caiu 6,7% e a do segmento de vestuário apresentou queda de 10%, em relação ao mês anterior (maio de 2014). Se comparada a produção de junho de 2014 com junho de 2013, a produção física da indústria do vestuário teve queda de 12,3% e a do segmento têxtil queda 11,6%.

Varejo (dados IBGE)-Em junho, o volume de vendas de produtos têxteis e de vestuário teve queda de 2,5% e a Receita Nominal cresceu 2,2%, se comparados ao mesmo período do ano anterior.

Já no acumulado do ano (janeiro – junho), o volume de vendas no setor caiu 0,7% e a Receita Nominal aumentou 4,3%, se comparado à janeiro-maio de 2013.

No comparativo entre junho de 2014 e maio de 2014 o volume de vendas caiu 0,95% e a Receita Nominal apresentou queda de 0,42%. (Dados com ajuste sazonal)

Emprego (CAGED) -O saldo entre contratações e demissões na indústria têxtil e de confecção (somente de empregados com carteira assinada), em junho, foi de -2.010 contra 1.873.

Nos primeiros seis meses do ano (janeiro a junho), o saldo de emprego ficou em 15.752 frente aos 30.447 de janeiro a abril de 2013.

No acumulado (julho de 2013 a junho 2014), o saldo de empregos ficou negativo em 10.734, enquanto que no período de julho de 2012 a junho de 2013, o saldo foi de 13.571.

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