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19/09/2014 - 07:05

Empresas e governo buscam o “equilíbrio” para a realização dos leilões

A necessidade da busca de um “equilíbrio” entre a sazonalidade dos leilões que permitam o desenvolvimento das empresas do setor e a oferta de áreas de grande potencial por parte do governo foi o tema da plenária “A Regularidade dos Leilões e seu Reflexo na Cadeia Produtiva”, no dia 17 de setembro(quarta-feira). O debate, mediado pelo diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernandez y Fernandez, reuniu o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antônio Almeida; o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Serviços do Petróleo (Abespetro), Paulo Cesar Martins, e o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca.

Marco Antônio Almeida disse que o governo avalia o potencial de gás e óleo das bacias brasileiras para oferecer áreas que gerem real interesse dos agentes do setor. Ele destacou que o governo observa a necessidade de manter as empresas em plena operação, mas ressaltou que isso não significa que os leilões acontecerão “a cada ano, uma rodada a cada ano e meio”.

“A necessidade de manter essas empresas em plena atividade no Brasil é um dos elementos que balizam a tomada de decisão da oferta de leilões no Brasil”, disse. Ele ressaltou a importância de oferecer áreas relevantes que possam gerar reflexos positivos para as empresas de serviços.

No entanto, Paulo Cesar Martins, da Abespetro, considerou ser importante que o governo estabeleça uma agenda mais frequente de leilões, que permita aos prestadores de serviço firmarem um ritmo de trabalho constante e sem risco de perdas de mão de obra e de frentes de trabalho. Segundo ele, o pico das operações nos campos de exploração ocorre entre o quinto e oitavo ano após a realização dos leilões, o que demanda a realização de novos leilões observando esses períodos. Martins frisou que caso não ocorram novas rodadas em 2014 ou 2015, os efeitos do desaquecimento serão percebidos por volta de 2022.

“A gente tem que criar um ambiente de negócios que seja seguro para os investidores e para os negócios. Acho que essa missão é nossa. Não é uma missão do governo, não é uma missão dos operadores, é uma missão de todos nós.”

IBP defende maior participação das empresas privadas no pré-sal

Para João Carlos de Luca, presidente do IBP, o secretário Marco Antônio tem sido um grande aliado das empresas ao ouvir e entender os pleitos do setor. O executivo considerou ainda que todas as empresas tiveram um grande aprendizado com as rodadas anteriores e que o potencial exploratório do Brasil é grandioso.

Ele elogiou a capacidade operacional e a excelência da Petrobras, mas ressaltou que a indústria defende a presença de mais de um operador nos campos de pré-sal, até como uma forma de evitar as “várzeas de produção”.

“Qual é o papel das demais empresas? Queremos produção constante com diversos atores”, comentou.

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