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19/09/2014 - 07:23

Governo federal leva água a todo o Brasil e torna possível convívio com a seca

O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, conta que estamos vivendo um momento único no Brasil. “Por um lado, estamos passando por uma das maiores secas da história, mas, por outro, nunca se investiu tanto em infraestrutura para se conviver com a seca como nos dias atuais”, avalia Teixeira. O ministro se refere às ações integradas de segurança hídrica inseridas no Programa Água Para Todos, uma das mais importantes estratégias do Governo Federal para a superação das dificuldades no Semiárido.

A iniciativa faz parte do Plano Brasil Sem Miséria e seu objetivo é levar água para populações rurais afastadas e em situação de extrema pobreza, tanto para o consumo próprio quanto para a produção agrícola e criação de animais. O fornecimento de água é realizado através da instalação de cisternas de consumo ou de produção, sistemas coletivos de abastecimento de água, kits de irrigação e pequenas barragens.

Cisternas -O ministro comemora os resultados do programa. “Já atingimos a marca de mais de um milhão de cisternas”, exaltou. Nos últimos 12 anos, um milhão de cisternas e 815 sistemas coletivos foram instalados em 1.330 municípios dos estados atendidos pelo Programa Água Para Todos: Piauí, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Só no governo Dilma, foram entregues 673,8 mil cisternas. O Governo Federal investiu R$ 7,3 bilhões no programa nos últimos quatro anos.

A capacidade de armazenamento das cisternas é de 16 bilhões de litros, volume suficiente para encher 6 mil piscinas olímpicas. O total de pessoas beneficiadas pelas cisternas instaladas por meio do programa é superior a 5 milhões. Também foram entregues 1.760 kits de irrigação e construídos 656 barreiros, desde 2011.

Integração do São Francisco -O Governo Federal investiu mais de R$ 32 bilhões em obras de segurança hídrica para garantir acesso à água à população nordestina, especialmente nos períodos de seca. A principal ação em andamento é a Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste. Maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil, é também uma das 50 maiores construções de infraestrutura em execução no mundo e já está 100% de todas as etapas contratadas.

“O projeto de integração do Rio São Francisco é fundamental para garantir a segurança hídrica para 12 milhões de habitantes, em 390 cidades, de quatro estados do Nordeste brasileiro (Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte)”, diz Teixeira.

Segundo o ministro, essa é uma obra pensada desde 1847. “Apenas em 2005 esse projeto foi melhor adequado e, em 2007, iniciaram as obras e estamos hoje mais próximos da conclusão desse grande empreendimento que com certeza deverá ser concluído no final de 2015”, afirma.

Além da segurança hídrica, o ministro diz que a execução desta obra – assim como outras do Governo Federal em infraestrutura – está sendo fundamental para a geração de emprego em pleno Semiárido. “Estamos hoje com mais de 11 mil pessoas trabalhando neste empreendimento dia e noite, e quatro mil máquinas para garantir água para toda a população desses quatro estados do Brasil”.

Orçado em R$ 8,2 bilhões, o empreendimento terá extensão de 477 km nos dois eixos de transferência de água, Norte e Leste (com 62,3% e 62,6% de execução física, respectivamente). “É um projeto de grande importância para a segurança hídrica desses estados do Nordeste do Brasil”, disse o ministro, explicando que, para cada R$ 1,00 aplicado no projeto, outros R$ 3,00 são aplicados em outras obras de infraestrutura hídrica no Brasil.

“Nós estamos vivendo hoje no Nordeste brasileiro talvez a maior seca de todos os tempos. Mas, mesmo assim, a população não tem sofrido como sofria no passado, graças aos programas de transferência de renda e toda essa infraestrutura hídrica que está sendo feita, somados os programas emergenciais”, falou o ministro.

À Integração do São Francisco somam-se, em todo o Nordeste, obras estruturantes que vão mudar o perfil da oferta de água. O ministro cita como exemplos: o Eixão das Águas e o Cinturão das Águas (CE), as Adutoras de Piaus e Bocaina (PI), a Adutora do Alto Oeste e Seridó (RN), o canal da Vertente Litorânea (PB), o Ramal do Agreste e as Adutoras do Agreste e do Pajeú (PE), o Canal do Sertão Alagoano (AL), a Adutora do São Francisco (SE), e as adutoras do Algodão e do Feijão (BA).

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