“Queremos o Brasil mais moderno, mais inclusivo e mais competitivo”, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff foi entrevistada pelo Jornal da Record e o site R7 no dia 18 de setembro(quinta-feira). Ao ser questionada sobre os desafios para o próximo mandato, Dilma reafirmou que o Brasil está em um novo ciclo de desenvolvimento, e que o foco será avançar ainda mais.

“Nós entramos em um novo ciclo de desenvolvimento. Nós queremos o Brasil mais moderno, mais inclusivo e mais competitivo. Além disso, o foco e o centro de todas as questões do meu próximo governo será a Educação. E a meta de todas as metas será a qualidade de vida do brasileiro”, afirmou a presidenta, destacando ainda que trabalhará para reforçar os fundamentos éticos e a igualdade de oportunidades.

A presidenta também falou sobre os planos de melhoria dos serviços de saúde pública no próximo mandato. A meta será fazer com que a população tenha acesso a diferentes especialistas, hoje um dos principais problemas da saúde brasileira. Isso será possível por meio da formação de mais profissionais, o que já está em andamento, e porque o Programa Mais Médicos está focado na Atenção Básica, ampliando a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa levou atendimento a 50 milhões de brasileiros.

“Meu programa para o futuro não é continuar só com o Mais Médicos. Vamos fazer o Mais Especialidades porque hoje nós temos menos pressão sobre médicos existentes. Posso perfeitamente agora com clinicas privadas, hospitais filantrópicos e a rede pública fazer o Mais Especialidades”, afirmou a presidenta, que diz que o Mais Especialidades já está fundamentado. “Vamos formar médicos em todo o Brasil, inclusive no interior. Como? Temos 11 mil médicos até 2017 na graduação e 12 mil na residência”, explicou.

Corrupção -Dilma Rousseff também defendeu a realização de uma Reforma Política. Uma das principais mudanças que a presidenta propõe é no financiamento de campanha.

“Precisamos urgente de uma Reforma Política. Mudar as regras de financiamento de campanha, acabar com o financiamento empresarial”, declarou Dilma.

Dilma destacou ainda que criou todas as condições para combater a corrupção no Brasil, ao dar autonomia para a Polícia Federal investigar ilícitos, ao dar à Controladoria Geral da União (CGU) status de ministério e ao fortalecer o Ministério Público.

“Nunca se combateu e investigou tanto. A Polícia Federal investigou 162 ilícitos, tanto de corrupção, lavagem de dinheiro, quanto de crime financeiro. O Ministério Público não engaveta mais”, avaliou a presidenta.