Brasileiros têm mais acesso a bens duráveis

A valorização do salário com expansão do emprego no governo Dilma impactou no aumento do acesso a bens duráveis entre a população brasileira. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada no dia 18 de setembro(quinta-feira), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam para o acerto das medidas de incentivo ao consumo e ampliação das vendas. O PNAD anualmente apresenta informações sobre características demográficas e socioeconômicas da população.

Segundo a pesquisa, o Brasil aumentou em 1,3 milhão o número de residências com fogão e televisores, atingindo respectivamente 98,8% e 97,2% de moradias, e o número de residências com máquina de lavar aumentou em 2,8 milhões, passando de 55,2% para 58,3%. Colaboram diretamente para este crescimento as medidas do governo de acesso ao crédito e as desonerações fiscais, como as reduções sazonais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os produtos da linha branca de eletrodomésticos, como fogões, geladeiras, máquinas de lavar, micro-ondas e freezer.

Entre 2006 e 2012, relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) já apontava que a parcela da população brasileira com privação de bens havia caído de 4% para 3,1%, de acordo com o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), que avalia o padrão de vida de um país a partir da Saúde, da Educação e da qualidade do domicílio.

Mais computadores e mais carros -De 2012 a 2013 foi registrado aumento de 2,6 milhões de domicílios com microcomputador (total de 32,2 milhões – 49,5%) e 2,3 milhões de novos acessos à internet (total de 28 milhões -43,1%). Houve também aumento de 1,3 milhão no número de domicílios em que ao menos um morador possui carro, item que também entrou no pacote de desonerações de incentivo à indústria. O número de motos também aumentou, passando a fazer parte da lista de bens em 175 mil domicílios.