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10/01/2008 - 10:56

Para iniciar um ano de sucesso

Olhar para trás nem sempre tem uma conotação de análise de caminhos que percorremos ou de experiências pelas quais passamos e que podem nos ajudar no futuro. Às vezes, o olhar para trás pode se traduzir em ato reflexo que nos interrompe o andar e nos faz ficar estagnados, tentando solucionar determinados erros ou faltas que cometemos e que parecem nos impedir de seguir adiante. A maioria de nós já deve ter experimentado tal sensação em determinada fase da vida. Isso é normal, a não ser que a medida passe de seu limite. E identificar esse limite é um primeiro desafio.

Para que se consiga notar se a atitude passou do limite de seu equilíbrio, de sua correta aplicação e eficácia, basta que se pare um pouco para pensar e observar o quanto de tempo perdido, de esforços inúteis, de caminhos e tentativas frustradas ou mesmo pensar no suado dinheiro injetado naquela idéia ou objetivo que ainda não foi alcançado ou concretizado.

Nessa etapa, a pergunta “vale a pena ficar mais uns meses batendo na mesma tecla?” deve ser respondida. Vale gastar mais algum dinheiro, mesmo que a consciência já tenha dito para parar de insistir? É válido continuar investindo naquela sociedade, naquele formato de negócio? A busca de tais respostas é a responsável por nos fazer chegar ao limite questionado. Perseverar é uma virtude, mas entre ela e a teimosia há um enorme precipício.

Acreditar nos projetos não é a mesma coisa que tornar-se escravo de idéias. Apostar no sucesso não é a mesma coisa que viciar-se em despender somas e mais somas no “azarão”. Para tudo há um limite bem definido. O que acontece na maior parte das vezes é que o orgulho nos torna temporariamente cegos frente a essas fronteiras tão fáceis de observar.

A humildade também é ferramenta essencial para qualquer aventureiro no mundo dos negócios. Esses que conseguem reconhecer seus erros e incapacidades fazem do exercício de empreender uma coisa lúdica. A esses, o sucesso parece vir aos borbotões. A palavra sorte também se inclui no manual do empreendedor. Ela, sozinha, porém, perde o efeito. Para se obter o resultado desejado a equação é simples: causa e efeito. Se a causa é bem tratada, com simplicidade e com observância, seu efeito é promissor.

Ouve-se, ainda, falar de pessoas que colocam “amor” nas suas buscas, em seus empreendimentos, e como os resultados positivos parecem mais fáceis a elas. O que acontece é que tais empreendedores transformam o exercício de empreender em uma busca de elevação pessoal de suas capacidades, de suas conquistas. Não que eles nunca passem por frustrações, por dificuldades. O que os difere, entretanto, é a maneira como eles lidam com tais adversidades. Nesses casos, o crescimento se torna exponencial.

A grande verdade na arte de empreender é que o caminho é o mesmo para todos. Está aberto e aceita que qualquer um trafegue por ele. Se a pessoa acelerar demais, ficará sujeita a graves acidentes. Ao contrário, se seguir de forma cautelosa demais, o tempo será inexorável, havendo risco real de nunca se chegar ao destino. Mas, sabendo pilotar corretamente, com equilíbrio empreendedor, na velocidade certa, poderá desviar-se de obstáculos, administrar sua autonomia, manter sua marcha e, “de brinde”, apreciar a paisagem nessa fantástica viagem ao sucesso.

Ter pressa não é garantia de se chegar em primeiro lugar. Seja cuidadoso. Evite carona nessa jornada. Você estará sujeito a um “motorista” cujas habilidades ao volante desconhece. Tome seu rumo, entenda seus limites, defina suas opções e siga tranqüilo, sempre atento. Você chegará ao sucesso. Importante lembrar que, ao seguir em frente, deve-se às vezes olhar pelo retrovisor. Às vezes.

. Por: Daniel Augusto Maddalena é consultor especialista em empreendedorismo e cooperativismo

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