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24/09/2014 - 07:22

Política de conteúdo nacional do governo federal impulsiona indústria naval fluminense


A decisão do governo federal de construir plataformas petrolíferas no Brasil recuperou a indústria naval e gerou mais emprego e renda. Os estaleiros sempre fizeram parte da história do Rio de Janeiro. Porém, a indústria naval fluminense apresentou queda na produção a partir de 1982. Na década de 90, a indústria naval brasileira quase deixou de existir pois todas as plataformas eram compradas no exterior. A partir de 2003, com a política de conteúdo nacional do governo federal, elas passaram a ser construídas no Brasil.

“Ela (indústria naval) foi ressuscitada. Hoje o percentual de desemprego aqui no estado é um dos menores do Brasil, de 3,2%. É pleno emprego sob qualquer critério em qualquer país. Um dos motivos é a força dessa indústria”, comemora a presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com Dilma, com a exploração do petróleo do Pré-Sal ganhando velocidade e escala, o Brasil vai se transformar no maior produtor de plataformas de petróleo do século XXI. Só em 2013, foram entregues nove plataformas, o que demonstra a capacidade e o dinamismo da indústria naval brasileira. Em 2013, o setor empregou 79 mil pessoas, enquanto em 2003 eram apenas 7 mil funcionários.

Como resultado dessa política, a primeira plataforma integralmente construída no Brasil, a P-51, com mais de 75% de conteúdo local, saiu do Estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis (RJ), para produzir petróleo e gás no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos (RJ).

Portos e Aeroportos -Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ampliaram a capacidade logística do Rio de Janeiro. Foram investidos, entre janeiro de 2011 e junho de 2014, R$ 201 bilhões em obras de infraestrutura no estado. Para os próximos anos, estão previstos mais R$ 430 bilhões.

O recurso está sendo usado na construção e ampliação de portos e aeroportos. Para o Porto do Rio de Janeiro foram destinados R$ 539,2 milhões. No Porto de Itaguaí foram aplicados R$ 131 milhões e no Porto de Barra do Furado, R$ 51 milhões.

A indústria naval fluminense, operando também com demandas da Petrobras para exploração do petróleo do Pré-Sal, recebeu financiamento para obras em três estaleiros e a construção de 85 embarcações, num total de R$ 13,7 bilhões em investimentos. Ainda neste setor, a modernização da frota de petroleiros recebeu aportes de R$ 3,13 bilhões.

O PAC destinou R$ 767,8 milhões para obras de drenagem para combater enchentes na Baixada Fluminense, e outros R$ 421 milhões para conter encostas e prevenir deslizamentos na região e também na capital. O total de investimento previsto na cidade do Rio de Janeiro é de R$ 48,2 bilhões.

As três obras no Aeroporto do Galeão consumiram R$ 586,3 milhões. Foi inaugurada a nova área de embarque de mais de 11 mil m² no Terminal de Passageiros 2, ampliando a capacidade total do aeroporto para até 30 milhões de pessoas/ano.

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