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26/09/2014 - 05:56

Países compartilham experiências de promoção internacional

Encontro entre representantes do Brasil, África do Sul, França e Grã-Bretanha serviu para troca de experiência sobre gestão e promoção de destinos.

Experiências de modelos de gestão para a promoção internacional de destinos foram compartilhadas no dia 25 de setembro(quinta-feira), na Abav-Expo, em seminário promovido pelo Ministério do Turismo. O ministro Vinicius Lages reuniu representantes de agências de promoção da África do Sul, Grã-Bretanha e França para tratar do tema, no momento em que se discute mudanças no papel institucional da Embratur.

“Quando cheguei ao Ministério do Turismo assumi o compromisso de dar continuidade a essa reflexão sobre como incrementar a promoção do Brasil em outros países. Ainda temos desafios maiores, mas já avançamos ao colocar o tema na agenda do governo”, disse o ministro. A reestruturação da Embratur, segundo ele, já foi objeto de reuniões com o Ministério do Planejamento, Casa Civil, representantes do Congresso Nacional e com a iniciativa privada.

O seminário Modelo de Gestão em Promoção Internacional de Organismos Nacionais de Turismo teve ainda a participação de três ex-presidentes da Embratur: Eduardo Sanovicks, Jeanine Pires e Mário Moysés. Eles relataram suas experiências no processo de discussão do papel que a entidade deve assumir como responsável pela promoção do Brasil no mercado internacional.

Há consenso entre os representes das agências internacionais de que, qualquer que seja o modelo adotado pelo Brasil, a cooperação entre o público e o privado é fundamental para o sucesso da política de promoção internacional do destino.

Na avaliação do diretor- executivo da África do Sul Turismo (South African Tourism), Thulani Nzima, o turismo é um processo colaborativo no qual governo e indústria devem caminhar juntos. A entidade inaugurou, em São Paulo, na última terça (23), seu primeiro escritório no Brasil.

Já o diretor para as Américas, da Agência Francesa de Desenvolvimento (Atout France), Jean-Philippe Pérol, defendeu a administração tripartite para as estruturas de promoção de destinos, unindo governo, mercado e regiões turísticas. “Existem muitos modelos de gestão, um mesmo país pode adotar mais de um. No entanto, as estruturas de promoção devem ser adequadas às realidades locais”.

A França tem como meta para 2020 alcançar a marca de 100 milhões/ano de visitantes dos quais 1,5 milhões de brasileiros. Atualmente, segundo ele, são cerca de 84 milhões.

Samuel Llouyd, gerente para a América Latina da agência responsável pela promoção dos destinos da Inglaterra, Escócia e País de Gales, a Visit Britain, relatou a mudança de curso da política de promoção britânica provocada pela Olimpíada de Londres. “Antes falávamos em números de visitantes, e agora, os fatores fundamentais são os impactos econômicos da atividade como geração de empregos e de divisas”, disse. O turismo é a quinta maior atividade econômica da Grã-Bretanha, responsável pela geração de três milhões de empregos e contribuição de 127 milhões de libras esterlinas para o PIB do país.

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