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01/10/2014 - 07:23

Reinserção social é um dos principais desafios para pacientes com esquizofrenia

Transtorno que acomete cerca de 24 milhões[1] de pessoas em todo o mundo. Para debater esta e outras questões que envolvem o transtorno, como a adesão ao tratamento e prevenção de recaídas, especialistas se reúnem no Rio de Janeiro.

Dia 25/09, no Rio de Janeiro, especialistas em transtornos psiquiátricos se reuniram para discutirem a respeito do diagnóstico e tratamento da esquizofrenia, um transtorno mental crônico.

Conhecida e estigmatizada como uma afecção de difícil tratamento e que possui importantes impactos sociais, principalmente por alguns dos sintomas mais apresentados pelos pacientes, como comportamento antissocial, delírio e agressividade, proporcionando um verdadeiro desafio quando o assunto é reinserção social.

Neste sentido, a prevenção de surtos, recorrentes no processo evolutivo da patologia, se caracteriza como um dos melhores caminhos para impedir recaídas. E isso se dá principalmente com a adesão ao tratamento medicamentoso. Entretanto, por se tratar de um transtorno mental crônico, o paciente pode identificar melhorias em seu quadro clínico e interromper, por conta própria, a administração de medicamentos, ativando, novamente, o ciclo de crises e de isolamento social.

Vale destacar que a esquizofrenia é um transtorno mental decorrente das alterações do funcionamento do cérebro, que faz, dentre outros sintomas, com que haja perda do contato com a realidade. Atualmente, em diferentes populações, a esquizofrenia atinge em torno de 1%[2] das pessoas e é responsável por 25%[3] das internações psiquiátricas. Na população geral, a incidência chega a ser de 302 novos casos em cada 100.000 habitantes por ano.

A causa da esquizofrenia ainda é muito estudada por diversos especialistas, por ter relação com fatores biológicos[4], o que resulta nas alterações mentais e, consequentemente, no comportamento. Mesmo assim, os estudos recentes mostraram que não é a carga genética, de forma isolada, que determina o fato de qualquer indivíduo ter ou não ter o transtorno.

O que favorece realmente a sua aparição nas 24 milhões1 de pessoas que sofrem de esquizofrenia espalhadas pelo mundo é o modelo de interação entre fatores genéticos e ambientais4.

Sintomas - Por se tratar de um transtorno incurável até o momento, foi necessária a evolução dos métodos de tratamento para controlar ao máximo os sintomas dos pacientes, como a medicação antipsicótica; já para os casos com comportamentos mais agressivos, a hospitalização se torna uma grande aliada. Não há um exame laboratorial específico para o seu diagnóstico e sim a observação clínica do médico, especialmente dos sintomas relatados pelo paciente e seus familiares, como delírios, alterações do pensamento e de afetos, perda de vontade, agressividade e déficits cognitivos.

Tratamento - Nesse sentido, a terapia antipsicótica injetável de longa ação (LAT) vem se mostrando mais eficaz em evitar surtos, pois é utilizada uma vez por mês e não faz com que o paciente se recuse a fazer o tratamento ou se esqueça de cumpri-lo, como no uso dos medicamentos antipsicóticos orais diários. Uma das principais opções de LAT é o palmitato de paliperidona. Trata-se de um antipsicótico injetável, de última geração e de uso mensal – o que aumenta a adesão ao tratamento. Isso significa maior chance de prevenção de surtos e ganhos no processo de recuperação constante, com possibilidade de retorno do paciente a uma vida normal e a reintegração social.

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