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02/10/2014 - 07:16

Sachês que substituem refeições são base de nova dieta proteica


Quem já tentou vários regimes, e não conseguiu emagrecer, tem agora mais uma opção para tentar vencer a guerra contra a balança: a dieta proteica. Trata-se de um método que utiliza substitutos alimentares – pó para ser diluído em água – à base de proteínas de alto valor biológico, seguido de uma etapa de reeducação alimentar. "Ao contrário da dieta da proteína tradicional, hiperproteica, esta não sobrecarrega o fígado e rins porque oferece proteínas de acordo com a necessidade diária do paciente", explica o cirurgião plástico Alexandre Colombaretti, que introduziu a dieta em seus consultórios no Rio e em Niterói com sucesso absoluto.

“ A dieta proteica foi desenvolvida pela multinacional PronoKal, uma multinacional europeia que propõe o método, que só pode ser prescrito por médicos – treinados pela empresa – e compreende três fases. Na primeira, são empregados sachês alimentares à base de proteína, combinados com suplementação vitamínica e consumo de verduras com baixo teor de carboidrato. Neste período, o organismo entra em estado de cetose, utilizando depósitos de gordura como fonte energética e promovendo saciedade” explica Colombaretti, lembrando que é importante dizer também que, à medida que o paciente vai perdendo peso e avançando de fase, o número de envelopes diminui e os alimentos convencionais retornam.

A advogada Isabel Medeiros, 38, começou a dieta PronoKal há três meses e já emagreceu 24 kg, tendo como meta atingir 30Kg. ". São muitas restrições – descobri que quase tudo é carboidrato! – mas, a cada semana, vai ficando mais fácil. O organismo se acostuma e o resultado na balança é surpreendente. Como o corpo entra em cetose, não sinto fome. Vale ressaltar, também, que a diferença em relação aos outros regimes é que, neste, fica visível a perda de gordura e não de massa muscular: livrei-me de mais de 20cm cm de circunferência abdominal e de quadris. Atribuo tudo isso ao fato de que só consumimos proteínas boas, chamadas biológicas, o que também ajuda na saúde como um todo”.

Segundo Alexandre Colombaretti, os que mais irão se beneficiar são os que apresentam Índice de Massa Corporal (IMC) compatível com sobrepeso ou obesidade. "Muitas pessoas vivem fazendo regime, sem sucesso; outras não podem utilizar medicamentos. É aí que a metodologia entra para mudar tais trajetórias", diz Colombaretti.

Como a dieta tem que ser personalizada, a consulta médica deve, obrigatoriamente, incluir exames laboratoriais que considerem as funções hepática e renal, história clínica de obesidade e rastreamento para transtornos alimentares – pois estes últimos são uma contraindicação ao tratamento. "Se a pessoa for liberada para fazer a dieta, é realizada uma prescrição que deve ser reavaliada a cada 15 dias. A escolha dos sabores que entrarão na composição do cardápio conta com o auxílio de nutricionistas para individualizar ao máximo o processo", diz o médico, que começou a emagrecer suas pacientes ä princípio para submeterem-se as cirurgias plásticas. “No início aplicava o PronoKal para emagrecer os pacientes afim de se operarem mais magros pois os resultados sempre são melhores quando estão mais enxutos. Por exemplo, uma lipoaspiração. Se o paciente conseguir emagrecer quatro ou cinco quilos a cirurgia certamente terá um resultado melhor” explica o cirurgião, que hoje indica a dieta para todos que o procuram.

Em relação ao custo do tratamento, varia muito em função de quantos quilos o paciente tem que perder e de quantos envelopes consumirá por dia. Uma caixa contém sete envelopes (ou seja, sete refeições) e custa R$ 65. Se a pessoa iniciar o método com cinco por dia, terá um custo diário em média de R$ 47. "Na primeira fase, o paciente irá ingerir somente os produtos da marca e vegetais no almoço e jantar. Ou seja, não haverá gastos com refeições na rua e muitas vezes o custo diário é menor do que se costumava despender.

“O menu à base de proteínas funciona porque, quando se reduz o consumo de carboidratos, cai a produção de insulina e sobe a de um hormônio chamado glucagon. Tais ações favorecem a maior quebra de gordura (lipólise) e ativação da cetose, levando o indivíduo a sentir menos fome” explica Alexandre Colombaretti, afirmando que além da perda de peso, a saúde é beneficiada como um todo. | [email protected].

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