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02/10/2014 - 08:01

Painel de Portinari e mostra "A Persistência da Memória" estarão abertos à visitação pública

No dia 04 de outubro (sábado), o Banco Central exibirá ao público a exposição "A Persistência da Memória" e o grande painel "Descobrimento do Brasil", de Candido Portinari, seguindo o calendário de visitação em todo primeiro sábado do mês.

O painel é a obra mais valiosa da Coleção de Arte do Museu de Valores do Banco Central e está localizado no Salão Nobre de Reuniões, ao lado da Galeria de Arte, podendo ser visitado somente no primeiro sábado de cada mês. O horário de visitação aos sábados é de 14 horas às 18 horas. De terça a sexta-feira, a exposição abre de 10 horas às 18 horas.

O primeiro módulo da exposição, Brasil Brasileiro, será exibido até o dia 10 de outubro, quando a Galeria de Arte fechará para a montagem do segundo módulo, chamado Entre a Figuração e a Abstração. A previsão de reabertura ao público é dia 28/10.

"A Persistência da Memória"

Inaugurada no dia 10 de junho, a mostra "A Persistência da Memória" conta a trajetória do acervo artístico do Museu de Valores do Banco Central desde a chegada das obras à instituição. A exposição fará uma alternância a cada quatro meses do acervo artístico ao longo de dois anos, reafirmando o compromisso do Banco Central com a preservação e divulgação do patrimônio cultural do povo brasileiro.

Grande parte das obras está exibida em um ambiente de reserva técnica, o espaço físico destinado ao armazenamento seguro do acervo quando as peças não estão em exibição. As salas Cenas Brasileiras e Bandeira do Brasil também fazem parte da exposição, simbolizando os dois principais períodos de aquisição do acervo.

Dentro da proposta de alternar as obras, a mostra será dividida em seis módulos curatoriais - Brasil Brasileiro, Entre a Figuração e a Abstração, O Poder da Arte, Anos Rebeldes, Da Multiplicidade de Formas e Conceitos e A Persistência da Memória. Os módulos abordarão diferentes pontos da coleção, narrando as influências do cenário político, econômico e cultural do século XX nas obras de arte.

Brasil Brasileiro, o módulo que está atualmente em exposição, apresenta um panorama das artes no Brasil entre a Semana de Arte Moderna de 1922 e a crise econômica de 1929 e trata da missão dos artistas da época de criar uma arte essencialmente brasileira e estabelecer uma identidade nacional. Entre as principais obras do módulo estão Composição, Bandeira do Brasil, de Alfredo Volpi, Samba, de Candido Portinari, Cena de rua com mulher, de Emiliano Di Cavalcanti, Galo, de Ademir Martins, Nordeste, de Antônio Bandeira, Festa caipira, de Fulvio Pennacchi, Trabalhadores, de Tarsila do Amaral, a escultura Cavalo ferido, de Vasco Prado, e O macaco, de Vicente do Rego Monteiro.

Entre a Figuração e a Abstração apresentará as variantes da abstração no Brasil e sua tensa relação com o figurativismo, acirrada a partir dos anos 1950. Para ilustrar essa etapa, obras dos artistas Vicente do Rego Monteiro, Milton Dacosta, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, Babinski, entre outros, estarão presentes.

O terceiro módulo, O Poder da Arte, tratará do panorama das artes no Brasil entre os anos 1950 e o período do milagre econômico, apresentado sob a ótica das instituições de arte que se estabeleceram nesse período. O foco será na história da Galeria Collectio, cuja coleção viria a compor a grande maioria do acervo de arte do Banco Central. Os artistas que participam desse módulo são Tarsila do Amaral, Guilherme de Faria, Babinski, Tuneu, Alfredo Volpi, Candido Portinari, entre outros.

O quarto módulo, Anos Rebeldes, apresentará o panorama politico, econômico e cultural dos anos 1970, englobando a crise do petróleo, os movimentos de contracultura, a guerra do Vietnã, o final do milagre econômico, o tropicalismo, a crise bancária e a relação com a recepção de obras de arte pelo Banco Central. Entre os artistas, estarão Aldemir Martins, Guilherme de Faria, Ivan Freitas, Babinski e Grassmann.

Da Multiplicidade de Formas e Conceitos, o quinto e penúltimo módulo, apresentará a nova configuração global a partir dos anos 1980, com a queda do muro de Berlim, a redemocratização nos países da América Latina, o Fundo Monetário Internacional e o neoliberalismo. O foco das obras estará nas 25 serigrafias da coleção Ecoarte, lançada por ocasião da Rio 92, em diálogo com obras modernistas do acervo.

O módulo A Persistência da Memória fecha a exposição trazendo os fundamentos do movimento surrealista, identificando o surreal e o onírico na coleção e fazendo uma comparação entre o surrealismo no mundo e no Brasil. Obras dos artistas Salvador Dali, Ismael Nery, Emiliano Di Cavalcanti, Cicero Dias e Vasco Prado farão parte do módulo.

Exposição "A Persistência da Memória" e exibição do painel "Descobrimento do Brasil" de Candido Portinari: dia 04 de outubro (sábado), de 14 horas às 18 horas, seguindo o calendário de exibição ao público todo primeiro sábado do mês, na Galeria de Arte do Banco Central e Salão Nobre de Reuniões. A exposição "A Persistência da Memória" também abre de terça a sexta, de 10h às 18h. Acesso: O visitante precisa apresentar documento com foto para ter acesso à exposição.

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