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02/10/2014 - 08:01

Vendas de material de construção crescem 2,5% em setembro

Desempenho do setor no terceiro trimestre do ano está 6,8% superior ao mesmo período de 2013. Expectativa da Anamaco continua sendo de 3,5% de crescimento em 2014.

As vendas do varejo de material de construção cresceram 2,5% no mês de setembro (sobre agosto) e ficaram 5,6% superiores a setembro do ano passado. O aumento ocorre em lojas de todos os portes. Os dados são do estudo mensal realizado pelo Instituto de Pesquisas da Universidade Anamaco com o apoio da Abrafati, Instituto Crisotila Brasil, Instituto Aço Brasil, Anfacer, Afeal e Siamfesp. O levantamento ouviu 530 lojistas das cinco regiões do país entre os dias 25 e 30 de setembro e a margem de erro é de 4,3 pontos percentuais.

De acordo com o estudo, o desempenho do setor no terceiro trimestre do ano está 6,8% superior ao mesmo período de 2013. “Com esses resultados, estamos recuperando o nosso crescimento, que até agosto não vinha ocorrendo, e também mantemos a nossa expectativa de crescermos 3,5% em 2014”, explica o presidente da Anamaco, Cláudio Conz.

Ainda segundo a pesquisa, no acumulado do ano, o setor cresceu 1% e, no acumulado dos últimos 12 meses, o desempenho está 2% superior. “Tradicionalmente os meses de outubro e novembro são muito fortes para as vendas nas lojas, devido à proximidade das festas de fim de ano, o que mantém o otimismo dos entrevistados muito elevado para o último trimestre do ano. Cerca de 60% dos lojistas acredita que venderá mais já no mês de outubro”, completa o presidente da Anamaco.

No levantamento de setembro, o destaque ficou para os setores de telhas e caixas d'água de fibrocimento (que cresceram 8%), tintas e louça sanitárias (que cresceram 7% cada um). Em um segundo patamar ficaram aço e portas e janelas de alumínio (com 4% cada). Já revestimentos cerâmicos e metais sanitários não apresentaram variação em relação ao mês de agosto. Cimento cresceu 1% e fechaduras e ferragens apresentaram variação negativa de -1%.

No levantamento por regiões, o destaque ficou para o Sudeste, onde 39% das lojas apresentaram crescimento maior do que o mês de agosto, seguido pelo Nordeste (37%), Centro-Oeste (28%), Norte (26%) e Sul (24%). O estudo também indicou que aumentou o pessimismo com relação às ações do Governo nos próximos 12 meses (de 26% em agosto para 32% em setembro). "Ainda assim, a pretensão de se fazer novos investimentos nos próximos 12 meses aumentou de 43%, em agosto, para 49%, em setembro. Sem falar que cerca de 23% das lojas pretendem contratar novos funcionários em outubro”, declara Conz.

Em 2013, o varejo e material de construção registrou um aumento de vendas 4,4% superior a 2012 e um faturamento recorde de R$ 57,42 bilhões.

A Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção - é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que funciona como interface entre os órgãos governamentais e as Acomacs e Fecomacs, demais entidades, fabricantes e comerciantes de material de construção. Em 2014, a entidade comemora 50 anos de fundação de seu sistema associativista.

O nosso papel é desenvolver ações junto ao poder público apresentando sugestões e projetos que têm por objetivo aumentar as vendas de material de construção, promovendo o desenvolvimento do setor e do país como um todo. A Anamaco também promove discussões em torno de assuntos que podem interferir diretamente na cadeia produtiva da Construção, como questões ligadas à tributação, projetos de lei etc. O nosso presidente, Cláudio Elias Conz, é membro do Conselho Curador do FGTS, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e do Grupo de Avanço da Competitividade.

Com cerca de 144 mil lojas em todo o país (incluindo 136.868 lojas varejistas e mais de sete mil lojas atacadistas), o setor de material de construção é parte integrante do complexo denominado de “ConstruBusiness”, que representa 8% do PIB brasileiro. Cada R$1 produzido na construção gera R$ 1,88 na produção do país. A cadeia é o 4º maior gerador de empregos do país e remunera seus trabalhadores 11,7% mais do que os outros setores da economia.

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