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Complexo Logístico e Industrial do Açu irá gerar us$ 1,5 bi em exportações de minério de ferro por ano

Os governos dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e o presidente do grupo MPC/ MMX, Eike Batista, apresentaram em outubro, para empresários, no Restaurante Mister Lam, na Lagoa – Rio de Janeiro, o projeto de construção do Complexo Logístico e Industrial do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense, que irá gerar US$ 1,5 bilhão anualmente com a exportação de minério de ferro. O evento foi presidido pela governadora fluminense, Rosinha Garotinho, que considera o projeto o maior investimento em logística da história da Região Norte/ Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, e estruturante porque criará condições favoráveis para atrair a implantação da nova refinaria premium da Petrobras, além de viabilizar o escoamento do álcool produzido na região e oferecer a logística necessária para o setor de petróleo.

O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, explicou que o empreendimento, que já tem área adquirida, comportará um porto marítimo de grande porte para a exportação de 15 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, uma base de apoio offshore, além de instalações para processamento de minério de ferro. "O projeto, que deverá estar plenamente operacional em 2008, demandará recursos da ordem de US$ 1,3 bilhão e gerará mais de três mil empregos entre diretos e indiretos", informou o secretário, destacando que o porto poderá alavancar a construção de uma termelétrica abastecida a carvão que poderia ser trazido pelos navios quando viessem apanhar o minério de ferro.

"Este projeto criará um corredor logístico de classe mundial para o estado do Rio. Primeiro por criar um mineroduto de 462 quilômetros ligando 32 municípios norte fluminense a Minas Gerais, onde se encontram as minas de minério de ferro. Em segundo lugar, porque o porto, devido a sua localização privilegiada, funcionará como base de apoio para as operações de apoio offshore da Bacia de Campos e do Sul do Espírito Santo, revertendo uma possível ida destas operações para aquele estado. Outro fator importante é que o porto, no futuro, também poderá ser utilizado para a exportação de álcool", detalhou Victer.

O novo Complexo Logístico viabilizará a implantação de um moderno pólo de exportação no norte fluminense, que atrairá diversas outras empresas e criará toda uma infra-estrutura para atender não só àquela região, como também todo o leste do estado de Minas gerais. "Vale ressaltar que a geração de empregos não será o único benefício para a região norte/ noroeste do estado, que a pedido da governadora Rosinha Garotinho fornecerá toda a mão-de-obra necessária ao empreendimento. O projeto também prevê o patrocínio a cursos profissionalizantes e educacionais e, em relação ao meio ambiente, além de estar de acordo com os melhores padrões mundiais, garantirá a recuperação de áreas já degradadas e o apoio a projetos voltados para preservação do meio ambiente", adiantou o secretário.

O presidente do grupo MPC, Eike Batista, afirmou que o projeto é inovador porque vai utilizar as minas de minério de ferro pertencentes ao grupo, num total de 2,5 bilhões de toneladas de minério. Eike destacou que o projeto contou com a garantia de incentivos fiscais do governo do estado e da prefeitura de São João da Barra, além do apoio do governo estadual para resolver entraves relacionados a infra-estrutura necessária à implantação do Complexo Logístico Integrado do Norte Fluminense serão fundamentais para a viabilização do empreendimento em território fluminense.

Estiveram presentes ao evento, além da governadora Rosinha Garotinho, o secretário Wagner Victer, o sub-secretário de Desenvolvimento de Minas Gerais, Carlos Ursini, o empresário Eike Batista, a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, e convidados.

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