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03/10/2014 - 08:34

Estudo revela que pessoas não sabem que mamas densas aumentam o risco de câncer de mama em 4 a 5 vezes

Três em cada quatro pessoas não estão cientes de que o tecido mamário denso aumenta o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama, de acordo com um novo estudo global da GE Healthcare, intitulado “O Valor do Saber – Oncologia”. Entre maio e junho de 2014, a pesquisa, conduzida pela MillwardBrown, entrevistou 1.000 adultos com idade igual ou superior a 18 anos em cada um de dez países: EUA, Brasil, Inglaterra, Indonésia, Japão, Índia, China, Rússia, Austrália e Coréia do Sul. O estudo teve como foco avaliar o conhecimento da população sobre os sintomas mais comuns de câncer de mama, a importância da mamografia anual e sobre a relação entre mamas densas e o risco de desenvolvimento de câncer de mama.

A pesquisa revelou que apenas um em cada cinco pessoas no mundo já viu, ouviu ou leu sobre o tecido mamário denso nos últimos seis meses, sendo que as mulheres com tecido mamário denso têm de 4 a 5 vezes mais risco de desenvolver câncer de mama. Essa estatística é a mesma do Brasil, sendo que apenas 28% dos brasileiros entrevistados disseram conhecer a ligação entre mamas densas e câncer de mama.

“Se uma mulher descobre que tem mamas densas, é importante que ela converse com seu médico sobre os riscos de desenvolver câncer de mama e sobre as opções de exames de imagem para um diagnóstico precoce”, disse Susan Brown, diretora de Saúde e Educação em Ciências da Susan G. Komen®, a maior organização de câncer de mama do mundo. “Ações como as inclusas na legislação nacional dos Estados Unidos, que exigem que os médicos informem às suas pacientes se elas têm mamas densas – e os riscos relacionados – podem ajudar no contínuo processo de educação e capacitação das mulheres em terem controle e conhecimento sobre a a saúde de sua mama”, complementou.

Mamas densas - As mamas são formadas por tecido adiposo (gordura), tecido conjuntivo (sustentação) e o tecido epitelial (tecido mamário – produtor de leite). Algumas mulheres têm mais tecido mamário, o que caracteriza as chamadas mamas densas. A imagem na mamografia de mulheres com tecido mamário denso é esbranquiçada, e como alguns tumores (benignos ou malignos) podem se manifestar neste tom, ele fica mascarado pelo tecido denso. Mamas densas são encontradas em 40% das mulheres no mundo.

“Os resultados desta pesquisa destacam uma oportunidade para incentivar ainda mais a conscientização sobre tecido mamário denso, capacitando as mulheres a terem um papel ativo no gerenciamento da saúde de suas mama”, disse Jessie Jacob, Diretor Médico de Saúde da Mama da GE Healthcare. “Embora a importância do rastreio do câncer da mama seja conhecida, esta pesquisa sugere que o tecido mamário denso, um fator de risco relevante, não é amplamente compreendido”, salientou.

Dentre os entrevistados no Brasil, 28% acreditam que mamas densas mascaram o câncer de mama e 19% afirmaram que mamas densas ajudam o diagnóstico da doença. No mundo, 21% dos entrevistados acreditam que mamas densas mascaram o câncer de mama e 26% afirmaram que mamas densas ajudam o diagnóstico da enfermidade.

Mais de 50% dos respondentes não sabem nomear os sintomas mais comuns do câncer de mama-A pesquisa também sondou se os entrevistados reconheciam os sintomas de câncer de mama mais comuns, sendo que menos da metade dos adultos se sentiram confiantes em nomeá-los. Enquanto a maioria reconheceu um nódulo na mama (71%) ou um nódulo na axila (61%) como sintomas, menos da metade dos entrevistados foram capazes de identificar outros sintomas muito comuns, como mudanças na mama ou no mamilo (ondulações da pele e erupções cutâneas. No Brasil, 61% dos se sentiram confiantes em nomear os sinais de câncer de mama. A presença de nódulo é o sintoma mais comumente reconhecido pelos brasileiros (75%). Acompanhar a cobertura da mídia sobre mamas densas também aumenta a conscientização a respeito do tema. “À medida que continuamos a fazer progressos na conscientização geral sobre o câncer de mama, é fundamental reforçar as informações básicas sobre a doença”, disse Connie Lehman, professora e vice-presidente da Seção de Imagem das Mamas do Departamento de Radiologia da Universidade de Washington. “Compreender os sintomas do câncer de mama é fundamental para apoiar a detecção precoce da enfermidade”, complementou.

Mais da metade dos entrevistados entenderam corretamente que o tecido mamário denso pode ser identificado através de uma mamografia de rotina. Quase metade também acreditam, erroneamente, que o tecido mamário denso pode ser identificado através de autoexames regulares. No Brasil, 73% dos entrevistados sabem que por meio do exame de mamografia é possível descobrir se possuem mamas densas. Já 58% dos inquiridos consideraram a possibilidade de se fazer um autoexame como uma alternativa para essa constatação.

“Das mulheres que estão conscientes sobre tecido mamário denso, ainda há confusão sobre o rastreio suplementar”, disse Jacob. “Acreditamos que mais educação seja necessária a respeito do tecido mamário denso e de outros fatores de risco para que as mulheres possam ter discussões mais bem informadas com seus médicos sobre o seu perfil de risco individual e sobre a gestão da sua saúde.”

“Uma vez que tanto o tecido mamário denso como o câncer aparecerem com a coloração branca em uma mamografia, o câncer pode ser escondido pelo tecido mamário denso”, disse Connie Lehman. “Nós sabemos que a mamografia digital tem um desempenho melhor em mulheres com tecido mamário denso em comparação com métodos mais antigos de mamografia. Além disso, pesquisas importantes estão sendo feitas para determinar se outras tecnologias, como tomossíntese, ultrassom ou ressonância magnética podem ser benéficas para selecionados grupos de mulheres. “

Mais dados Brasil - Comparado a outros países, os brasileiros disseram ter visto mais matérias na mídia sobre mamografias anuais. Mais de 50% dos entrevistados afirmaram terem visto alguma informação sobre o assunto na mídia. Dessas mulheres, 65% ficaram mais dispostas a fazerem mamografia anual depois de terem visto algum material da imprensa.

Combate ao Câncer na GE Healthcare - A GE acredita que um dia o câncer não será mais uma doença mortal. Em setembro de 2011, a GE Healthcare lançou uma campanha global contra o câncer, prometendo investir $1 bilhão da sua rentabilidade dos próximos cinco anos em pesquisa e desenvolvimento do diagnóstico molecular e por imagem da doença, bem como em tecnologias para a fabricação de biofármacos. Até o final de 2013, $526 milhões já haviam sido investidos, colocando a GE no caminho certo para cumprir seu compromisso. Para acelerar o batimento dessa meta e oferecer a melhor assistência para dez milhões de pacientes até 2020, a campanha contra o câncer une a força do portfólio de tecnologias também voltadas para câncer, com as inovações realizadas em colaboração com parceiros da empresa. Esses compromissos posicionam a GE como uma das condutoras para mudar o jogo em oncologia, oferecendo um tratamento de câncer individualizado.

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