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04/10/2014 - 06:23

Outubro Rosa – um alerta para o câncer de mama

Novo medicamento pode ser um grande aliado no tratamento.

No mês de outubro começa o movimento chamado “Outubro Rosa” que tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.

O câncer de mama é o segundo tipo mais freqüente no mundo, respondendo por 22% de casos novos a cada ano.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

- É muito importante um movimento como esse para alertarmos as pessoas sobre a gravidade do câncer de mama e como um diagnóstico precoce pode fazer muita diferença – alerta o oncologista Ricardo Teixeira da Clínica Oncohemato.

Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) O câncer da mama é o que mais acomete as mulheres em todo o mundo. Em 2013, esperava-se, para o Brasil, 52.680 casos novos da doença, com risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Em quatro das cinco regiões brasileiras, é o tipo mais comum entre as mulheres, sem considerar os tumores da pele não melanoma: Sudeste (69/100 mil), Sul (65/100 mil), Centro-Oeste (48/100 mil) e Nordeste (32/100 mil). Na Região Norte, é o segundo tumor mais incidente (19/100 mil), ficando atrás do câncer do colo do útero (23/100 mil).

Um novo medicamento para tratar o câncer de mama, que pode estender a vida das pacientes e apresentar menos efeitos colaterais, como queda de cabelo e diarreia, já está disponível no Brasil, o Kadcyla, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro deste ano.

- Sem causar queda de cabelo e com menos efeitos colaterais do que a quimioterapia tradicional, a novidade deve ser um enorme aliado para a autoestima das mulheres durante o tratamento – avalia o oncologista Ricardo Teixeira.

Mulheres entre 40 e 49 anos devem fazer anualmente o exame clínico das mamas, com profissional de saúde capacitado. Caso seja identificada alguma alteração suspeita, o profissional pedirá uma mamografia para confirmação diagnóstica. Já entre os 50 e os 69 anos é recomendada a realização de mamografias de rastreamento, a cada dois anos. Mulheres com risco aumentado de desenvolver câncer de mama devem iniciar o acompanhamento aos 35 anos.

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