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07/10/2014 - 07:12

Dilma afirma que 2º turno será marcado pelo confronto de dois projetos distintos


Na tarde do dia 06 de outubro(segunda-feira), um dia após o primeiro turno das eleições presidenciais, a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, afirmou que o segundo turno do pleito será marcado mais uma vez pelo confronto entre dois projetos políticos distintos.

“Esses dois projetos têm uma peculiaridade: ambos têm práticas de governos que ocorreram, então não vamos comparar só programas, mas também governos concretos que apresentaram propostas para o Brasil, tiveram tempo de fazê-lo, ao contrário de quem nunca tinha governado”, avaliou.

Dilma apontou que durante a campanha do segundo turno vai colocar em debate os efeitos dos dois projetos, na prática, para o Brasil, incluindo os oito anos do governo do PSDB do candidato Aécio Neves.

“Quando digo que voltam os fantasmas do passado, me refiro ao que ocorreu no governo FHC. Diante da crise, quebraram o país três vezes, com as taxas de juros mais elevadas praticadas no Brasil no período pós Plano Real. Praticaram taxas de juros de 45%. E ao mesmo tempo tiveram taxa altíssima, média em torno de 25%”, explicou.

A presidenta criticou ainda a ausência de políticas sociais dos governos do PSDB para atender à maioria da população pobre. “Jamais colocaram os pobres no orçamento. Todas as políticas sociais foram restritas, feitas para poucas pessoas. O Brasil tem 202 milhões de habitantes, as políticas então que fazem a diferença tem de ser compatíveis com esse número de habitantes”.

Dilma também comentou o fato de Aécio Neves ter confirmado que seu ministro da Fazenda seria Armínio Fraga. “Indicar o Armínio é um complicador pra ele, porque foi no período em que ele era ministro que a inflação era muito superior da política de metas. Em 2001 foi a 7,7%, 2002, foi a 12,5%. Foi também na gestão do Armínio Fraga que tivemos a maior taxa de juros: de 45%. Isso é uma coisa muito complicada”.

Expansão do ensino técnico -Entre os exemplos de políticas de alcance implementadas no seu governo, Dilma citou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec, que formou oito milhões de técnicos com cursos gratuitos e que em um segundo mandato será ampliado para 12 milhões.

Dilma lembrou que antes disso, em 2003, o governo Lula precisou revogar uma lei instituída no governo do PSDB que proibia a expansão do ensino técnico no Brasil.

“Uma lei aprovada em maio de 98, quando o atual candidato (Aécio Neves) era líder no Congresso, foi aprovada e sancionada e proibia o Governo Federal de construir e manter novas escolas técnicas federais. Qual foi o resultado dessa política que prejudicou milhões de jovens no Brasil? Resultado de uma quantidade pequena de escolas técnicas construídas: 11 escolas federais em oito anos. Em quatro anos, não só construí, mas entreguei 208 escolas técnicas federais; 1700% mais que nos oito anos dele, líder do FHC, do PSDB”.

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