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08/10/2014 - 08:49

Empresas de subsea iniciam estruturação de cluster no Rio


(esq./dir.) Julio Bueno, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, Raul Sanson, vice-presidente da Firjan, Heloisa Meneses, Secretária de Desenvolvimento do MIDIC e Eloi Fernández y Fernández, Diretor da ONIP

Projeto foi lançado hoje pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico em parceria com a Onip e o MDIC.

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços lançou no dia 07 de outubro(terça-feira), o projeto de estruturação do Cluster de Subsea do Estado do Rio de Janeiro, em reunião na Firjan. A ação é uma parceria do Governo do Estado com a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

“A grande virtude de criarmos um projeto para o cluster de subsea é a possibilidade de criar um ambiente institucional que permita a identificação das oportunidades e os gaps aqui no Rio de Janeiro”, ressaltou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, durante a cerimônia de lançamento do projeto, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de janeiro (Firjan).

Para a estruturação do cluster, de acordo com o superintendente da Onip Luis Mendonça, foram estabelecidas quatro etapas como metas: definição da metodologia, plano de monitoramento e controle do projeto; identificação das melhores práticas nacionais e internacionais para constituição de APLs; identificação de oportunidades de negócios, com aplicação em 7 a 10 casos com acesso a mercados globais; e promoção e desenvolvimento de negócios do APL.

O Cluster de Subsea reúne as empresas que já estão no Estado e que atuam como fornecedores nessa área, além de visar a atração de outros empreendedores para se instalarem no Rio de Janeiro. Entre os equipamentos desse setor estão árvores de natal molhadas, cabeças de poço, manifolds (sistemas de conexão), umbilicais e linhas flexíveis.

O lançamento do projeto tem grande importância no cenário nacional, especialmente com a previsão da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) de que, em 2020, aproximadamente 44% dos equipamentos subsea no mundo estarão no Brasil. Hoje, 35 empresas desse segmento estão instaladas no Estado.

O principal propósito da iniciativa é a atração de investimentos e de empresas de serviços e equipamentos submarinos para se instalarem no estado do Rio, com foco na cadeia de subfornecedores tecnológicos, aumentando o conteúdo local destes equipamentos. Além disso, a integração da cadeia permitirá maior entrosamento entre possíveis subfornecedores para garantir o atendimento da demanda localmente e substituir parte das peças e equipamentos importados.

Subsea no estado do Rio - O setor de fabricantes de equipamentos submarinos e prestadores de serviços para exploração de óleo e gás no Estado do Rio de Janeiro já conta com grandes fornecedores mundiais, como a FMC Technologies, a GE Wellstream, a NOV, os centros de Pesquisa e Desenvolvimento da Halliburton, da Schlumberger e da Baker Hugues, no Parque Tecnológico da Cidade Universitária da UFRJ. Em Macaé, também está instalado o maior parque de manutenção e reparo (aftermarketing) de operações offshore, com a presença de todos os fabricantes internacionais. E de cerca de 80 empresas subfornecedoras da cadeia do segmento subsea, em grande parte, prestadores de serviços.

Previsão de mercado nos próximos anos -Devido às projeções de investimentos no pré-sal, as expectativas são de que pelo menos US$ 50 bilhões sejam investidos em equipamentos e serviços subsea nos próximos cinco anos. O Rio, onde se encontram as bacias de Campos e de Santos, será o estado beneficiado com a maior fatia desse investimento. Dados do estudo Decisão Rio, da Firjan, mostram que o Estado vai receber R$ 235,6 bilhões em investimentos privados de 2014 a 2016, sendo 60,7%, o que corresponde a R$ 143 bilhões, relacionados ao setor de petróleo e gás. Estima-se que, no Estado, dobre, em cinco anos, o número de empresas da cadeia de suprimentos para equipamentos submarinos destinados à produção de óleo e gás.

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