Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

Phihong adota nova tecnologia ecológica livre de chumbo


Empresa do Vale da Eletrônica incorpora tecnologia Lead Free, eliminando o metal mais pesado do mundo do seu processo industrial para zerar danos à saúde e proteger o meio ambiente.

O chumbo é o metal mais pesado e um dos mais abundantes na crosta do planeta e fartamente utilizado desde o Império Romano. Porém, a exposição ao ser humano causa inúmeros males, inclusive ao meio ambiente. Nesse sentido, a indústria mundial de tecnologia adotou o Lead Free, que zera a utilização desse elemento em equipamentos ou componentes. Para aderir à essa crescente consciência global, a Phihong PWM Brasil adota essa tecnologia ecológica em sua fábrica de Santa Rita do Sapucaí. Antes mesmo do Lead Free ser uma determinação legal no Brasil, a exemplo de outros países, a corporação internacional decide se engajar neste movimento ecológico high tech.

Leonardo Landmayer, diretor da Qualidade, da Phihong PWM Brasil, informa que além da preocupação com meio ambiente, a Europa emitiu diretrizes já transformadas em leis e afetam várias empresas no mundo. Logo após a decisão do grupo em adotar essa tecnologia livre de chumbo, “um de nossos clientes, a TVA, exigiu que seu produto, o Set top box (aparelho que decodifica o sinal digital) seja montado respeitando essas diretrizes”.

Agora, a fabricante mineira vai adotar Lead Free em todas as suas linhas de produtos, como qualquer placa de circuito impresso com esta tecnologia, desde placas pequenas até motherboards para computadores. Por enquanto, a empresa trabalha com dois tipos de materiais: a solda de estanho com chumbo, a mais tradicional, e a solda de estanho sem chumbo (Lead Free). Landmayer explica que existem cuidados específicos a ser tomados para não contaminar o segundo processo livre de chumbo com o material do processo tradicional em toda a montagem do produto – desde a matéria-prima até a expedição.

Contaminação - O chumbo não prejudica quem trabalha diretamente com componentes ou ligas com esse metal. Ele é prejudicial ao ser descartado indevidamente no meio ambiente. Pois, em contato com a água da chuva, oxida e libera óxido de chumbo. Este óxido chega aos lençóis freáticos e contamina as pessoas que consomem essa água.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que cerca de 300 milhões de toneladas de chumbo já foram expostas no meio ambiente durante os últimos cinco milênios e em todo o planeta, especialmente nos últimos 500 anos. Após a instauração do automobilismo, no início do século XX, aumentou muito a exposição desse metal devido ao uso com o petróleo. O consumo de chumbo aumentou significativamente nos países em desenvolvimento entre 1979 e 1990.

A OMS adverte que o contato humano com esse metal pode levar a distúrbios de praticamente todas as partes do organismo – sistema nervoso central, sangue e rins – podendo ser fatal. Em doses baixas, verifica-se alteração na produção de hemoglobina, responsável pela absorção de oxigênio nas células vermelhas do sangue. Essa interferência leva a alterações psicológicas e comportamentais, sendo a diminuição da inteligência um dos efeitos.

Perfil da Phihong PWM Brasil - As instalações industriais da Phihong PWM Brasil no Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí-MG, ocupam uma área de 25 mil m² e empregam mais de 2,3 mil pessoas. A empresa fabrica placas eletrônicas, fontes para PCs, no-breaks, acessórios para celulares (carregadores e baterias), e iniciou, recentemente, a fabricação do set-top box. Esse aparelho converte o sinal da TV analógica para digital e ainda permite a conexão à Internet.

A Phihong PWM Brasil planeja faturamento de US$ 100 milhões em 2006. Em 2004, criou o Instituto Phihong para centralizar, coordenar e implantar ações de responsabilidade social. Para isso, realiza projetos que têm melhorado a qualidade do ensino de Santa Rita do Sapucaí, com estrutura educacional capaz de atender mais de duas mil crianças.

Vale da eletrônica - Santa Rita do Sapucaí fica nas montanhas do Sul de Minas e é um dos principais pólos de desenvolvimento tecnológico do Brasil. O sucesso do projeto “Vale da Eletrônica” se deve a vários fatores: é um modelo vitorioso na parceria escola-empresa e em programas de incubação de empresas de base tecnológica, o que lhe valeu o título, em 2003, de “Cidade Empreendedora”. Conta com o apoio da comunidade local, da disponibilidade de mão-de-obra técnica e dos projetos de pesquisa e desenvolvimento feitos em conjunto pelas escolas e empresas.

Além da Phihong PWM Brasil , maior empresa da cidade, Santa Rita abriga 120 micro e pequenas empresas de base tecnológica das áreas de Eletrônica, Telecomunicações e Informática. São mais de sete mil empregos e R$ 650 milhões de faturamento anual, estima o Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel).

A introdução da eletrônica na cidade teve início em 1958, com a criação da Escola Técnica em Eletrônica “Francisco Moreira da Costa (ETE)”, a primeira do gênero na América Latina. A partir daí, o segmento ganhou importância e novas entidades de ensino foram criadas, destacando-se o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), um dos centros de ensino e pesquisa pioneiros na área de Engenharia de Telecomunicações no Brasil, integrante do grupo de pesquisa que está desenvolvendo o sistema de transmissão para a TV digital no País e a Faculdade de Administração e Informática (FAI). | www.phihong.com.br

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira