Secretaria de Agricultura de Alagoas realiza reunião para discutir fortalecimento dos Bancos Comunitários de Sementes

As ações do governo para fortalecer a agricultura familiar no Estado não param. Há menos de uma semana foi sancionada a Lei nº 6.903, que dispõe sobre a criação do Programa Estadual de Bancos Comunitários de Sementes. A lei traz uma série de benefícios para o agricultor familiar, uma vez que o programa busca garantir a sustentabilidade da pequena produção agrícola do Estado.

No dia 10 de janeiro, representantes do governo Federal, do governo do Estado e dos produtores, se reuniram, na sede da Secretaria, para traçar estratégias para o fortalecimento dos Bancos Comunitários de Sementes e discutir a nova Lei e os benefícios que ela trará para o desenvolvimento da agricultura familiar no Estado de forma eficaz.

A assessora técnica da Seagri, Idalina Ribeiro, apresentou a Lei, explicou detalhes técnicos e ressaltou a vitória dos agricultores. “A Lei é uma vitória dos agricultores familiares. O agricultor familiar é o grande vencedor desta história, uma vez que os bancos comunitários de sementes visam à segurança alimentar”, disse Idalina Ribeiro.

Durante a reunião foi apresentado ainda, o Plano Estadual de Sementes e Mudas, pela técnica da Secretaria, Noêmia Carvalho, que deu ênfase as ações voltadas para o fortalecimento dos Bancos Comunitários de Sementes. O encontro abordou também as diretrizes operacionais para o fortalecimento dos bancos comunitários de sementes; o processo de aquisição e distribuição de sementes; as metas prioritárias e o arranjo institucional.

O secretário de Estado da Agricultura, Alexandre Toledo, disse que a nova Lei é importante para a agricultura familiar, por se tratar de uma Lei que incentiva os bancos comunitários de sementes. Toledo explica que as sementes armazenadas nesses bancos, são as sementes crioulas que têm uma fácil adaptação ao Semi-árido e já vem sendo plantada a gerações. “O Programa Estadual de Bancos Comunitários de Sementes é uma ação importante, uma vez que tem como objetivo garantir a produção. As sementes crioulas podem não ter a produtividade desejada ou esperada, mas garante a segurança alimentar”, ressalta Toledo.